A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) seguiu a reação positiva dos mercados internacionais e teve um pregão de forte recuperação nesta segunda-feira (13). Depois da pior semana que os mercados já viveram desde o início da crise financeira atual, o Ibovespa, referência para o mercado brasileiro, registrou alta de 14,66%, aos 40.829 pontos.
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Foi a maior alta para o índice Ibovespa desde 15 de janeiro de 1999, quando o índice Ibovespa havia subido 33% em um só dia. Os investidores reagiram bem a uma série de medidas anunciadas em vários países para tentar conter a sangria dos mercados financeiros. Na Europa, a ajuda ao mercado foi de mais de US$ 2 trilhões.
A alta veio depois de sete pregões seguidos de perdas - na sexta-feira (10), o índice Ibovespa havia caído 3,97%, acumulando queda de 44% no ano. Somente na semana passada, a desvalorização havia sido de 20%.
O volume financeiro negociado no dia foi de R$ 5,24 bilhões. Nenhuma das ações fechou em baixa no pregão desta segunda, sendo que houve recuperação do setor bancário - as ações do Itaú e do Unibanco, por exemplo, tiveram alta de mais de 20%. A Petrobras teve alta de mais de 12%, na esteira da alta do preço do petróleo. A Vale teve variação positiva de 13%.
Ajuda européia
No domingo, países da zona do euro se comprometeram a ajudar bancos, o que já se reverteu em medidas anunciadas no mesmo dia por Portugal, Noruega e Emirados Árabes. O valor total da ajuda passou de US$ 2 trilhões, segundo anúncios feitos hoje.
Já nesta segunda foi a vez de mais três países ajudarem suas instituições afetadas pela crise: a Grã-Bretanha divulgou a injeção de US$ 63 bilhões em três instituições; na França, foram 360 bilhões de euros; na Alemanha, o plano terá US$ 655 bilhões, a Espanha, 100 bilhões de euros. O governo da Espanha também anunciou que destinará 100 bilhões de euros em um plano de ajuda para os bancos.
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