Segundo estudo do ministério da Previdência,
o emprego com carteira assinada aumentou nas duas pontas:
entre os mais jovens e os que têm acima de 50 anos.
Em 2007, o número de contribuintes da Previdência cresceu 7%; 40 milhões de brasileiros estavam empregados com carteira assinada e contribuíram com mais regularidade, o que é um sinal da estabilidade no emprego.
O levantamento feito pelo governo detectou uma mudança no comportamento das empresas: no ano passado cresceu o número de jovens que conseguiram o primeiro emprego e de trabalhadores com mais de 50 anos que voltaram ao mercado de trabalho formal.
Na faixa etária dos 16 aos 19 anos, foram contratados quase 1,9 milhão de jovens, um aumento de 20,54% em relação a 2006. Entre os trabalhadores com mais de 50 anos, o maior crescimento foi na faixa dos 55 aos 59 anos: mais de 2,1 milhões de pessoas conseguiram emprego, 11% acima do ano anterior.
Leocádio Barbosa, de 61 anos, trabalha numa empresa de engenharia. Depois de mais de 20 anos na informalidade, ele voltou a ter carteira assinada. “Me sinto um jovem”, brinca.
Edilei de Freitas é jovem mesmo. Aos 19 anos, trabalha numa empresa de comunicação – tudo dentro da lei. “O maior benefício é o salário fixo. Vou poder concretizar meus estudos, terminar minha faculdade”, ele comemora.
O governo prevê que, este ano, vai haver um novo aumento no número de empregos formais.
O ministro da Previdência, José Pimentel, deu o perfil de quem está contratando mais no Brasil: “As micro e pequena empresas, de um modo geral, optam pelo primeiro emprego. Já as empresas de maior porte e maior tecnologia aproveitam a mão de obra mais especializada e com mais experiência”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário