Grevistas ocupam a Praça da Sé, no Centro de São Paulo.
Associação afirma que 5 mil policiais participal de protesto.
Entre 2 mil e 2,5 mil policiais civis estavam reunidos na Praça da Sé, no Centro de São Paulo, na tarde desta segunda-feira (27), segundo a estimativa da Companhia de Engenharia de Tráfego. Em greve desde 16 de setembro, os policiais realizam nova manifestação por reajuste salarial.
O presidente da Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado de São Paulo, Sérgio Roque, afirma que cerca de 5 mil manifestantes participam do ato. Grevistas vindos de diversas cidades do estado lotam a praça e fazem barulho com buzinas e fogos de artifício. A reunião está limitada à área da praça e não ocupa as ruas.
Os deputados estaduais Enio Tatto e Adriano Diogo, ambos do PT, e o deputado federal Paulinho da Força (PDT) estavam no local para apoiar o ato. Os policiais carregam faixas de protesto contra o salário pago à categoria no estado. Alguns usam camisetas com referência ao conflito entre policiais civis e policiais militares ocorrido no dia 16 de outubro próximo ao Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, na Zona Sul de São Paulo. “Batalha dos Bandeirantes, eu estive lá”, estava escrito na camiseta de um dos policiais. A delegada Bárbara Travassos levou rosas brancas à Praça da Sé. “A gente veio em paz. Se o Choque vier, a gente vai oferecer uma rosa para eles”, afirmou.
Ponto facultativo
A categoria aproveitou a folga antecipada em comemoração ao Dia do Funcionário Público, que oficialmente seria celebrado na terça-feira (28), para realizar o protesto. De acordo com Sérgio Roque, não está prevista a realização de assembléia ou de passeata nesta segunda-feira (28).
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