A população se revoltou com a morte
de Jaqueline Silva, de 10 anos,
que foi violentada e morta no último domingo.
O assassinato de uma menina provocou reação violenta de moradores de uma cidade no interior do Pará e um manifestante acabou morto.
O clima ainda é tenso em Santo Antônio do Tauá, no nordeste do Pará. A população se revoltou com a morte de Jaqueline Silva, de 10 anos, que foi violentada e morta no último domingo.
“É uma tristeza muito grande, muito difícil de sair do coração”, lamenta o avô da vítima.
Nesta terça, depois do enterro, os moradores se concentraram em frente à delegacia. Eles queriam se vingar do suspeito do assassinato. O homem já havia sido transferido. Os manifestantes cercaram o prédio e atiraram tijolos e pedras.
Outros moradores arrancaram a grade do muro e também avançaram. Os poucos policiais presentes assistiram a tudo até que o carro da polícia foi atacado.
A Polícia Militar pediu reforço. Os policiais atiraram para o alto. Ao todo, 20 pessoas foram presas e algumas agredidas.
Segundo os moradores, durante o protesto, o delegado da cidade atirou em um dos manifestantes. “Trouxeram o cidadão algemado, o delegado deu uma rasteira, o cara caiu no chão e o delegado deu dois tiros à queima-roupa no rapaz”, conta uma testemunha.
A Secretaria de Segurança Pública confirmou a morte de um homem. Disse que o delegado Ronaldo Lopes agiu em legítima defesa e que o manifestante não estava algemado. A Delegacia de Crimes Funcionais vai apurar o caso.
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