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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Está no "Diário do Povo" desta terça-feira:

O Bolsa-Família beneficiou prefeitos

Segundo dados divulga dos pelo jornal Folha de São Paulo, 64,2% dos prefeitos foram reeleitos nas cidades com maior índice de beneficiários do Bolsa-Família. Já existem alguns inquéritos apurando o uso de programa social nas eleições.

No Piauí, considerando todos os municípios, a taxa de reeleição foi de 64,2%, segundo levantamento da CNM (Confederação Nacional de Municípios). Nas cidades do Estado que estão na lista das mais beneficiadas do Bolsa-Família, 29 prefeitos tentaram a reeleição. 24, ou 82,7%, conquistaram um segundo mandato.

Para fazer o levantamento do desempenho nas cidades que mais recebem o programa, a Folha usou dados do Tribunal Superior Eleitoral sobre o resultado da eleição e a lista dos atuais prefeitos feita pela CNM.

O governador Wellington Dias mandou a Procuradoria Geral do Estado apurar e mandar abrir inquérito onde houve denúncia de uso de programa social em troca de votos.As cidades com maior índice de pessoas no Bolsa-Família foram as mais visadas. Candidatos a prefeito e a vereador prometiam inscrição no programa.

Em todo o país, o índice de reeleição chegou a 66,9%, o maior até hoje. Nos cem municípios líderes no Bolsa-Família, 43 dos 61 dos prefeitos que concorreram foram eleitos para um novo mandato, ou seja, 70,4% obtiveram sucesso.

Bancários fazem protesto e não há acordo

Os bancários em greve fizeram uma manifestação ontem, até o meio-dia, juntamente com a comemoração dos 200 anos do Banco do Brasil. Houve apresentação teatral sobre a questão dos funcionários que foram barrados da festa de 200 anos do Banco do Brasil. No sexto dia de greve, os bancários ainda não têm nenhum acordo, para por fim a paralisação que iniciou no dia 8 de outubro.

A categoria pede 13,23% de reajuste (inflação mais 5% de aumento real), vale alimentação e auxílio-creche de R$ 415, vale-refeição de R$ 15,50 por dia, valorização dos pisos salariais, aumento e simplificação do pagamento de participação nos lucros, 13ª cesta alimentação, fim do assédio moral e segurança nas agências, além de melhores condições de trabalho. Em todo o Estado, são aproximadamente 1.500 funcionários de bancos públicos e privados.

Segundo a diretora do sindicato dos Bancários, Francisca de Assis Araújo, ouve uma notificação de uma reunião para amanhã, por parte da comanda, com os representantes dos banqueiros que negociam com os bancários, “tivemos noticia de que os bancos marcaram para quarta-feira uma reunião”, disse Francisca de Assis.

Todas as agências bancárias públicas e privadas, incluindo as do interior, estão paradas, sendo que a principal dificuldade para paralisação parcial das agências, é a ameaça de demissão que os funcionários dos bancos privados sofrem.

“Os empregadores ameaçam demissão se os funcionários aderirem a greve, em compensação, nós, do público somos livres para fazermos a greve e proteger os empregados do privado. A coação por lá é evidente, os bancos públicos respeitam mais o direito dos empregados em fazer a manifestação e os privados não”, ressalta Francisca de Assis Araújo.

O quadro de 30% dos funcionários que estão trabalhando na greve está atendendo a demanda, dando razão aos procedimentos mais urgentes. Mas o atendimento ao público está cancelado.

“Se os caixas de auto-atendimento não funcionarem por falta de dinheiro ou por paralisação no sistema, as pessoas (diretores) que estão lá dentro não têm condições de fazer a manutenção do sistema, e os grevistas estão segurando a greve”, disse a diretora do sindicato.

A greve dos bancários conta com adesão total de algumas cidades do interior do Piauí e em todo o País, “os que não aderirem à greve e como a demanda do público será muito grande e não eles não terão capacidade para atendimento e o sistema e os caixas de auto-atendimento não serão alimentados, eles acabarão tendo que aderir a greve”, disse a diretora Francisca de Assis.

Liberado bando acusado de arrombar o BB

Todos os integrantes da quadrilha que arrombou a agência do Banco do Brasil, em Esperantina, no início deste ano e que foi desbaratada por policiais que integram a Comissão de Combate às Ações do Crime Organizado – Cico, durante uma operação desenvolvida nos estados do Piauí, Minas Gerais, Ceará e Bahia, foram colocados em liberdade sexta-feira, dia 10, por determinação do juiz da comarca de Esperantina, a 174 quilômetros ao norte de Teresina.

Na época, os elementos arrombaram a agência bancária e levaram em torno de R$ 600 mil. As investigações preliminares foram realizadas pelos policiais daquela cidade, mas como não conseguiram muitas informações, o secretário Robert Rios determinou que as diligências fossem realizadas pela Cico e três meses depois foram presos Rodrigo Gomes Vilarinho, Jacira Gomes da Silva, Edilson Ferreira dos Santos, Erisvan Gomes dos Santos, Rogério Américo da Silva, José Wellington de Sousa e outros identificados como “José Roberto” e Frederico” e todos eles foram recambiados para a Casa de Custódia, localizada no bairro Km-7, na zona Sul de Teresina.

Vale ressaltar que o acusado Edílson Ferreira dos Santos chegou a fugir de dentro de uma das vituras quando era recambiado de Porto Seguro (BA) para Teresina, após aplicar uma “gravata” no policial com o objetivo de tomar a sua arma e uma semana depois foi recapturado em Quiteri-anópolis (CE) e novamente recambiado para o Piauí e agora todos eles foram postos em liberdade. No mês passado alguns já haviam sido soltos e agora foram liberados os demais integrantes do grupo.

Ontem, a reportagem do DIÁRIO DO POVO, manteve contatos com o delegado Bonfim Filho, oportunidade em que ele lamentou o fato, apesar de dizer que não faz mais comentários sobre decisão judicial em relação a soltura de presos, mas disse que o Estado gastou muito durante as investigações com diárias, passagens de avião e outras despesas, isto sem falar no trabalho investigativo que resultou nas prisões no momento em que o grupo se preparava para arrombar a agência do Banco do Brasil, em Porto Seguro (BA). O delegado afirmou que a quadrilha é considerada organizada e audaciosa.
Para Bonfim Filho, seria bom que os juizes das comarcas do interior, onde existem poucos processos em tramitação, desse prioridade ao julgamento de processos em que tem como acusados assaltantes de bancos, pois em liberdade, nunca eles voltarão à comarca para assinar livros ou participar de audiências.

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