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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Greve: Bancários de SP programam ato para audiência de conciliação no TRT

Categoria decidiu em assembléia manter paralisação nesta terça-feira (14).
Em seu sexto dia, 23.200 (19,3%) bancários cruzaram os braços em SP.
A paralisação dos bancários vai prosseguir nesta terça-feira (14) em São Paulo e região metropolitana. Em mais uma assembléia nesta tarde, na sede dos bancários de São Paulo, Osasco e Região, na Sé, Centro, a categoria decidiu pela continuidade da greve.
Além disso, os bancários irão realizar um ato às 14h desta terça em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT), na Rua da Consolação, também no Centro. No local, haverá uma audiência de conciliação de representantes dos trabalhadores e dos bancos sobre o dissídio de greve.
Apesar de garantir estar cumprindo todas as determinações previstas na lei, como prazos, edital de convocação e realização de assembléia, o sindicato, por meio de nota oficial à imprensa, alegou ter sido surpreendido com a determinação do TRT de manter o atendimento mínimo de 70% em agências das cidades paulistas durante os dias de greve.
"O que vale é a vontade dos trabalhadores, que estão exercendo seu direito. Terça-feira a paralisação continua", disse Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, na nota. O dirigente afirmou que nos dias de greve os trabalhadores não interferiram no funcionamento do auto-atendimento, que ficou livre para o acesso e utilização da população.
"Enquanto a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) não apresentar uma proposta que corresponda às reivindicações dos trabalhadores, a greve continua", disse Marcolino.
Em seu sexto dia de paralisação, o sindicato avalia que 23.200 bancários aderiram ao movimento em São Paulo, cerca de 19,3% da base na região. Ao todo, 659 agências bancárias e seis centros administrativos interromperam as atividades nesta segunda.
A categoria reivindica aumento de 5%, além de reposição de 7,15%, valorização dos pisos, auxílio-creche de R$ 415, vale-refeição de R$ 17,50 por dia, além de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) composta de três salários mais valor fixo de R$ 3.500. Os bancários rejeitaram no dia 24 de setembro proposta dos banqueiros que previa reajuste de 7,5% e PLR menor do que a paga no ano passado. Até agora não há negociação marcada.
A assessoria de imprensa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que não irá comentar os balanços divulgados pelo sindicato. Além disso, a federação ressalta que as contas não terão o vencimento adiado e devem ser pagas no prazo. Para isso, a federação orienta que a população procure canais alternativos de atendimento, como telefone, caixas eletrônicos, internet, casas lotéricas, agências dos correios e supermercados.

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