Vereadores batem recorde e fazem sessão de 5 min
Um, dois, três, quatro, cinco minutos. Este foi o tempo que durou a sessão desta quarta-feira na Câmara Municipal de Teresina (CMT). As poucas matérias para votação e a ausência de parlamentares na tribuna, contribuiu para o encerramento rápido dos trabalhos no Legislativo municipal, hoje. O vereador João Claudio (PCdoB), por exemplo, ao adentrar o plenário ouviu do presidente da Casa, vereador Paulo Dantas (PSDB), que a sessão estava encerrada.
A leitura da ata, por incrível que pareça, demorou mais que a votação. Um dos projetos apreciados foi o que revoga a Resolução nº. 05, de 04 de abril de 2008, que ‘'Dispõe sobre os índices de reajuste dos servidores da Câmara Municipal de Teresina”.
Sem votação e sem discursos, restou aos vereadores comentarem as pesquisas de intenções de votos divulgadas em Teresina. Alguns parlamentares divergiram sobre os resultados. Há quem acredite que pesquisa não elege ninguém e sim o contrário, como disse o vereador do PSDB, Urbano Eulálio.
"Uma pesquisa não demonstra o resultado da eleição. Se você sai em todas as pesquisas razoavelmente, significa que você tem voto. Agora, cada candidato é que sabe seu potencial. Eu acredito que a pesquisa não elege ninguém, o que ela pode fazer é derrotar”, opinou.
Valdinar Pereira, do PP, pensa de forma contrária. Para ele, a pesquisa é um indicativo positivo. “Eu não tenho nada contra. Agora, não pode é ficar de salto alto com resultado de pesquisa. Se o candidato aparece em pesquisa é porque ele tem algum trabalho na comunidade”, declarou.
Para Odaly Medeiros, do PT, as pesquisas para vereadores são relativas, depende muito da região. “Em uma cidade do tamanho da nossa, chegando a 1 milhão de habitantes, é natural que os candidatos sejam mais regionalizados. A probabilidade de ele aparecer com índice significativo em uma região é grande. As pesquisas são apenas como um ponto balizador. Só em você aparecer já é vantagem”, afirmou.
Segundo Teresa Britto, as pesquisas refletem apenas um momento. “Ela vai muito da localização, bem como o número de pessoas pesquisadas. Por exemplo, 400 pessoas é um número muito pequeno. Um resultado maior é só quando ela tem um numero acima de 2000 pessoas consultadas. Ai dá uma maior segurança na margem de erro”, comentou.
Relativas, também foi à forma que a vereadora Graça Amorim (PTB) definiu as pesquisas. “Depende do bairro onde as pessoas estão sendo ouvidas. Pra mim, a pesquisa não tem cunho cientifico. Essa semana eu apareci em uma e em outra nem apareci. De um eleitorado de 400 mil, eles escutam só 1%”, disse.
É assim que eles querem defender o povo?
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