Dez anos depois do crime, o ex-vereador de Teresina Djalma Filho, professor de direito criminal da Universidade Federal do Piauí (UFPI), pode sentar no banco dos réus pelo assassinato do jornalista Donizete Adalto.
Há 15 dias, a Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Piauí manteve a pronúncia do juiz Antônio Noleto, presidente do Tribunal do Júri da capital, que o acusa de ter sido o mentor intelectual do assassinato do polêmico jornalista.
- Foi por unanimidade a decisão de manter a pronúncia do ex-vereador. Agora, ele vai a júri popular, disse o desembargador Valério Chaves, relator do processo. Porém, o ex-vereador da capital poderá recorrer da decisão ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ). Segundo o desembargador Chaves, o acordão da decisão ainda não foi publicado no Diário Oficial de Justiça. Logo após ser publicado, Djlama terá cinco dias para recorrer.
Donizete Adalto foi assassinado, em uma emboscada na zona Norte da cidade, no dia 19 de outubro de 1998. Na época, ele era candidato a deputado federal pelo PPS, em uma chapa casada com o então vereador Djalma Filho, que buscava vaga na Assembléia Legislativa também pelo PPS.
O jornalista do Paraná, que trabalhou em vários veículos de comunicação do Piauí, inclusive na TV, foi espancado e executado com sete tiros a queima roupa. Além do ex-vereador, foram também acusado pelo crime o ex-policial civil Pezão, o universitário Ricardo Silva, que é filho do radilaista Pedro Silva; e do ex-diretor do PPS estadual Brito Filho. Os dois primeiros já foram julgados pelo crime e condenados a mais de 19 anos, cada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário