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segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Crise passa em 2010: Lula diz que Natal de 2008 é o melhor porque economia cresce e governo saberá combater crise

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a fazer um discurso otimista sobre crise financeira internacional nesta segunda-feira durante almoço de fim de ano com oficiais generais no Clube da Aeronáutica. Lula afirmou que, das seis cerimônias do tipo das quais participou desde que tomou posse em 2003, esta se passa no melhor Natal de todos porque a economia está crescendo e o governo saberá cuidar da crise.
- Essa festa de Natal, de todas que eu participo, é a melhor porque a economia está crescendo e saberemos cuidar da crise para não causar prejuízos - afirmou o presidente, adiantando que poderá tomar outras medidas se for necessário.
Lula garantiu que não deixará que as obras da Petrobras sejam paralisadas e voltou a defender que a população consuma, deixando claro em seguida que "ninguém está dando conselho para quem tem dívida fazer mais dívida". Ele reclamou do "pânico" disseminado em setores da sociedade.
- Tem uma parte da sociedade que está assustada e não quer comprar sequer as coisas elementares, sobretudo em se tratando dos bens duráveis - declarou.
O presidente disse estar convencido de que em 2010 a atual crise financeira global será "coisa do passado". Ele argumentou que as turbulências externas pegaram o Brasil preparado, explicando que uma das medidas adotadas pelo governo que teria solidificado a economia brasileira foi fato de o país ter diversificado suas relações comerciais com outras nações.
- Não é o presidente que está dizendo, mas são os especialistas, que o Brasil é um dos países mais preparados - disse Lula.
Nesta segunda-feira, uma consultoria britânica afirmou que a crise pode elevar a economia brasileira da décima para a oitava posição no ranking das maiores economias do mundo , na frente de Espanha e Canadá. Atualmente, o Brasil tem a 10ª maior economia.
Antes do encontro com os militares, o presidente se reuniu com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e os presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, e do Banco do Brasil, Antônio Francisco de Lima Neto. Lula contou que foi informado que os bancos públicos estão batendo recorde de financiamentos, mas que se avaliou que ainda mais precisa ser feito:
Lula reclamou da falta de crédito e prometeu que o governo vai agir para assegurar a oferta para as empresas que geram mais empregos.
- O dinheiro sumiu. Não existe dinheiro para crédito. Vamos fazer com que as indústrias que produzam e gerem empregos tenham o crédito necessário, para que a gente possa vencer esta batalha - disse.
Novas medidas
Também nesta segunda-feira, o ministro de Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, afirmou que as medidas que o governo elabora para beneficiar alguns setores econômicos que possam garantir o crescimento da atividade econômica e manutenção dos empregos deverão ser anunciadas até a próxima semana. O ministro disse que o governo ainda esta discutindo nessas propostas em diversos ministérios.
- Pode ser que saiam essa semana, mas o mais provável é na semana que vem. Seguramente será antes do Natal - declarou o ministro.
Miguel Jorge disse ainda que serão poucos setores beneficiados desta vez. Para ele, deve ser entre três e cinco setores diferentes.

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