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terça-feira, 29 de julho de 2008

TERESINA - ELEIÇÕES/2008: SUCESSÃO MUNIIPAL

Alexis Leite é o 4° candidato entrevistado do Portal AZ. Veja o que ele diz!

O professor Aléxis Leite (PSOL) é o quarto candidato à Prefeitura de Teresina entrevistado na série do Portal AZ. Durante a conversa, o socialista diz que Sílvio Mendes "é o gerente do armazém; Lourdes Melo comete equívocos gravíssimos; Ismar Tavares não tem base constituída, que precisa ver o que os outros dizem para poder falar; e o Major Avelar é uma pessoa engraçada". Indagado a falar sobre ele próprio, Leite admite que teria gente mais qualificada no partido do que ele para disputar a campanha. Veja a entrevista completa abaixo, trazendo os principais pontos que caracterizam o candidato:

Portal AZ - Data AZ revelou que 53,71% dos entrevistados esperam do novo prefeito, mais geração de emprego e renda na capital. Como o senhor pretende atender a este desejo?

Alexis Leite – Trabalho, emprego e renda a nossa proposta inicialmente é em razão de uma pergunta muito simples, que é como o município de Teresina mantém essa cidade, por exemplo, nós temos uma sala como esta, repleta de computadores e pessoas trabalhando e como é que Teresina vive? Já que maioria desta população não produz praticamente nada. Significa que o nosso município não tem auto-sustentabilidade. Então eu acho que uma coisa que dá grande produção, é a nossa zona Rural. Tem que ter a retomada daquele projeto “Cinturão verde” para a produção agrícola. Queremos gente capaz de produzir e produzir aquilo que elas têm de bom. Educação e reprodução social, só que se produz muito mais o que é ruim do que é bom Então a gente quer reproduzir aquilo que a sociedade sabe que é uma produção eficaz, sem danificar as nossas próprias vidas. Então para isso nós vamos precisar de mais nada, de recursos. E de onde vão vir estes recursos? Ora, da mesma fonte. Então nós precisamos atualizar nossos cadastros imobiliários urgentemente. Tem terra que tem dono, mas ninguém paga nada a ninguém, quer dizer, é só servindo, é um capital morto que não tem um objetivo benéfico para a população.

Portal AZ - A professora Lourdes Melo também citou o Cinturão Verde, só que como uma forma de iniciar a Reforma Agrária em Teresina. Em que sentido o senhor retomaria o Cinturão Verde?

Alexis Leite - Ele precisa ser retomado, primeiramente, se a gente vive num país democrático, tem que criar leis, que desapropiem terras que sejam improdutivas ou que o município possa comprar a preço acessível porque é uma necessidade social, a nossa constituição assegura isto, mas já vimos que só terra não assegura. Por exemplo o Pronaf com o FHC empregou 2 milhões, com o governo Lula empregou 14 milhões, mas solucionou o problema? Não! Vá até a Fetag para você ver as reclamações, vá ao MST. Ai você se pergunta: Poxa! Tanto dinheiro empregado e não soluciona? É simples, nós temos um nós que é a ausência de democracias. As coisas vêm de cima pra baixo,se você pega os programas do Governo federal, você vê isso. Um exemplo, o projeto para criação de peixes do Governo Federal. Pega a pessoa leva para a margem do rio e elas moram distante daquele rio, elas se animam no início, pois elas não estão fazendo nada mesmo, mas depois de 15 ou 20 dias eles estão cansados e não agüentam mais ir. Estas coisas impossibilitam a continuação dos programas, então no caso nosso, nós temos que ter demandas, e estas demandas têm que ser colocadas pelo próprio produtor rural, dinheiro nós temos que ter. Agora mesmo estava vendo que o nosso prefeito chegou dos Estados Unidos, dizendo que foi muito bem recebido pelo FMI. O FMI adora receber gente que vai pagar juros pra eles, eles querem dinheiro com juros. Agora a população de Teresina não foi consultada se seria o FMI, o canal adequado para trazer esse dinheiro. Se entrar, por exemplo no site do município e tentar encontrar o projeto Lagoas do Norte lá, porque isso estou fazendo há meses, tentando encontrar e não encontro. Mostram um projeto que parece a imagem do paraíso, agora não sei por que colocar pobre junto com o rico. Até se é pobre, não fica bem com o rico. Então coisas como salário e renda, passa pela democracia, que sejam pertinentes à situação das pessoas que moram no município. Qual é a dotação do nosso município? Aquelas obras que você Vê quando passa pelo Dirceu, as hortas que você vê regados correndo e prestando atenção vê que são esgotos. Que ficam embaixo de linhas de transmissão, que hoje tem estudos dizendo que aquilo ali causa câncer. E outra cosia, existem tecnologias no mundo todo e a gente não vê nossos agricultores empregando isso. Qual o problema? Conhecimento? E ai eu tenho uma critica aqui que eu posso fazer às nossas universidades. Elas estão desvinculadas da produção , da geração de salário, da condição técnica para melhorar. A gente vê na Europa robô tirando leite de vaca e aqui não investimos em tecnologia. Hoje o secretário de Fazendo deu entrevistas dizendo que a Suzano está chegando e que esta fábrica de papel seria a salvação do Piauí. Eles acreditam nisso. Quer dizer uma empresa capitalista dizendo que vem solucionar, o governo que era de um partido que eu fazia parte, mas um monte de militantes que se retiraram, grande como Heloisa Helena e pessoas comprometidas com as causas do povo, ficam de fora. Eles são os grandes donos do Armazém, com isenção de 20 anos de isenção Fiscal. Temos que ter uma isenção fiscal nas medias e grandes empresas . Damos isenção fiscal para o dono do Armazém e eu como cidadão tenho que pagar imposto no cafezinho, na caixa de fósforo. Eles dizem, “nós estamos dando uma bolsa-família. Compare a isenção fiscal a uma fábrica como a Suzano e uma bolsa-família de R$ 120.

Portal AZ – Então o senhor não concorda com política assistencialista?

Alexis Leite - Claro que não, política assistencialista é bom para descolar, agora se ela não é usada para descolar mas para submeter, é escravidão. Eu estou transformando meu povo em pedinte. O bolsa-família seria até bom, mas quais são as atividades estruturantes? É só dar aquilo e habituar o povo a sacar R$ 120 e a dizer: obrigado papai! Agora é a indústria do pedinte. Hoje estava na TV, governo do Estado empurra doente para o HUT e a prefeitura empurra para o HGV.

Portal AZ - E o que o senhor acha que pode ser feito para resolver o problema?

Alexis Leite - É simples, não nasceu hoje, é falta de investimento. O governo diz: estamos indo muito bem, mas quantas pessoas chegam do interior que poderiam ser atendidas lá. Se nós tivéssemos postos de saúde ou hospitais nas 11 regiões instaladas no nosso Estado, não precisava ser luxuoso não. É uma omissão, não é de a toa que fui gerente de operação do Governo, organizei toda a estrutura do Brasil Alfabetizado. Eu ouvi do próprio secretário de educação, que ouviu do Governador que 90% do que é dito é lábia para enganar o povo. É verdade isso ouvi dele e reproduzi. Eles ficam maquiando as coisas, mas não têm solução. Então não vai adiantar chegar R$ 50 bilhões se o programa já ta todo estabelecido. A democracia não é um aro de votar, isso é só uma pontinha, democracia mesmo é dizer os rumos que a gente quer produzir para tornar nossa vida melhor. Uma coisa, Setut é um sindicato de ônibus que está entregue a um setor privado do município quem deveria cuidar disso era o conselho de transporte do município, o Setut vai defender a idéia do lucro. O setor privado tem sua contribuição, mas tem determinadas coisas que nunca podem ser entregues ao setor privado.

Portal AZ - Mas o setor público pode delegar algumas funções?

Alexis Leite - Mas eu não concordo neste caso e também, por exemplo, na educação, que é obrigação do município garantir educação básica de qualidade, a partir da infantil, que pudesse concorrer com qualquer escola privada. A gente tem que melhorar salário e fazer uma avaliação e qualificação permanente de pessoal.

Portal AZ - Data AZ revelou que 53,71% dos entrevistados esperam do novo prefeito, mais geração de emprego e renda na capital. Como o senhor (a) pretende atender a este desejo? O senhor já falou de Saúde e Educação, qual seria na Segurança Pública, mesmo está sendo uma atribuição do Estado?

Alexis Leite – Acho que uma das coisas que responde, é o trabalho. Trabalho, geração de renda e emprego. A maioria das pessoas que vão assaltar, tu vai ver que a grande maioria é de pessoas do contraditório produzido pelo sistema, ele é uma produção do sistema. É o sistema que produz, então pobreza falta de segurança e de trabalho é produzido por aquilo que é pensado. O município é desordenado, não gosto da palavra caos para caracterizar o que esta acontecendo no município. Caos é uma palavra linda que eu possa moldar do jeito que eu quiser, usado pelos Deus para moldar a vida, matéria prima de alta qualidade. O que temos aqui de verdade, é uma ordem para explorar a população. Eu preciso falar do dono do armazém, mas se eu falo em socialismo desaparece o dono do armazém. Até hoje não me dispus a fazer um plano de saúde, se eu adoecer vou para um hospital publico e vou morrer como a maioria destas pessoas, mas eu me recuso. A obrigação é tem um sistema de saúde que atenda bem a população e quando fazemos um plano de saúde começamos a nos acomodar e a achar que morrer lá nos leitos dos hospitais públicos é normal. Queremos hospitais funcionando e não precisa ser luxuoso, e nem da ponte do sesquicentenário para os ricos ficarem olhando os pobres de cima e jogando pedra. Temos muitos postos de saúde na capital, mas não funcionam. A zona Rural está completamente abandonada.

Portal AZ - O senhor tem algum programa especial para a zona Rural?

Alexis Leite - Eu não diria que tem nada especial, tem aquilo que é normal de se fazer que é dar condição das pessoas viverem ordem moram. É ter uma escola na zona Rural e hoje a prefeitura obriga as crianças a entrarem em um ônibus e virem estudar aqui na cidade, com valores diferentes e desrespeitando a LDB, que diz que dar educação deve ser dada no contexto que as coisas forem colocadas. Temos leis boas, soa não são cumpridas. O SUS é uma beleza, mas não funciona. O PSF é uma concepção socialista, criado pelos cubanos que chega aqui totalmente deturpado, por falta de estrutura e pessoa física. Eu vejo gente saindo às 4h da manhã do bairro Satélite para conseguir uma ultrasonografia no hospital do Parque e sai chorando de lá às 9h da manhã porque não conseguiu. Não tem compromisso com ninguém. Só tem compromisso com o armazém. Se eu vou construir as Lagoas do Norte quem é que eu vou contratar para fazer esse trabalho? Onde é que entra o povo produzindo? Vão dizer que requer máquinas de última geração.

Portal AZ - O prefeito sucedeu o Firmino e a gente vê que existem muitas obras inacabadas, como o Shopping dos Camelôs, a Ponte do Sesquicentenário. O que o senhor acha que há de errado?

Alexis Leite - Falta de planejamento. Eles estão aí (o grupo do PSDB) há 20 anos. Eles não respeitam o povo. Eu acompanhava as reuniões do Orçamento Popular para ajudar na organização e aquilo é um grande desrespeito. As verbas são alocadas já se sabendo de antemão que não dá para aquilo. Portanto deixa uma demanda gigantesca sem resposta.Se você entra no Mocambinho você vê uma galeria imensa, com um fedor desgraçado e aquilo já foi várias vezes pauta do Orçamento Popular.

A vontade do povo não é respeitada. Uma outra questão é a locomoção, o transporte. O prefeito diz que existem 50 km de ciclovia. Mas o seu Luiz, que vende beiju, diz que é mentira, que conhece todas as ciclovias de Teresina e diz que não dá 50 km nem indo e voltando. Uma das nossas metas é viabilizar ciclovias. Vai andar de carro quem quer.

Portal AZ - Existe algum aspecto positivo na administração tucana?

Alexis Leite - Não vejo. É tanto que nossa candidatura é praticamente uma inversão de rumo. Se há uma ausência quase que total de democracia, nós temos que democratizar ao máximo. E uma resposta a isso é um congresso, não só da cidade, mas do município. Não sei se você sabe, mas a nossa área de município é a maior área do Nordeste. Uma grande zona rural, mas completamente abandonada. Eu farei uma inversão de rumo. Primeiro é um congresso do município. Nós discutiríamos, nem que passasse um ano para sabermos o que precisa ser feito.

Portal AZ - A professora Lourdes Melo falou que não tem pretensão de ser eleita, que a candidatura dela é puramente protesto. Qual a sua postura diante da eleição?

Alexis Leite - A Lourdes Melo é uma grande companheira, sempre esteve nas lutas. Mas ela comete equívocos gravíssimos. Eu não sou aqui o Aléxis, simplesmente uma pessoa, um professor. Eu estou representando uma luta que está nas ruas há bastante tempo. Eu fui o único candidato presente no lançamento do Comitê de Combate a Corrupção. Até mesmo eu acho que Nazareno não poderia ir porque o primeiro cassado por corrupção nesse país foi Mão Santa e é aliado dele. Combater a corrupção é uma questão fundamental. Eu não estou aqui como protesto. Uma pessoa que só quer fazer protesto não tem o que mostrar. Tem alguns horizontes que a gente pode ir apontando. Por exemplo, nós temos um projeto muito bacana, que é o projeto Prefeito nos Bairros. No início de cada mês o prefeito e todo seu staf vai aos bairros e povoamentos para concretamente resolver as questões daquele bairro. Aí vai abrir frente de trabalho e pagar as pessoas pelo que ela fizer. Vamos levar esse município à frente. Nós iríamos abordar lá no local. Por isso minha candidatura é “O Prefeito das lutas do Povo”.

Portal AZ - A campanha ainda está com um ritmo bem morno. O senhor acha que ainda vai esquentar?

Alexis Leite - O que faz a campanha esquentar é a gente na rua. Nós ainda não estamos assim por uma questão material. Nós dependemos de doações de pessoas próximas, que podem dar 10 reais, 5 reais. Até porque também nossas propostas são coisas bastante discutidas porque não adianta gerar propostas sem dizer de onde vamos tirar renda para fazermos as coisas.

Portal AZ - Quanto o senhor pretende gastar na campanha?

Alexis Leite - Eu gostaria de arrecadar os 100 mil que colocaram lá no TRE! O cara lá colocou um zero a mais. A nossa previsão era 10 mil. Só o programa que estão cobrando da gente é R$ 16 mil, mas não temos um tostão!

Portal AZ - O que o senhor acha dos seus oponentes?

Alexis Leite - O Sílvio é o gerente do armazém. O povo entende. A Lourdes Melo já falei. O Ismar Tavares não tem base constituída aqui. Ele precisa ver o que os outros dizem para poder falar. Ele é um candidato dele mesmo. Major Avelar é uma pessoa que pelo menos é engraçada. Mas não tem base social para suas propostas. A minha opinião sobre mim é que eu acho que teria gente mais qualificada no partido do que eu, capaz de fazer com muito mais elementos essa campanha.

Portal AZ - A coligação pretende eleger quantos candidatos na eleição proporcional?

Alexis Leite - Na proporcional a gente pretende eleger quatro. Tem tanta gente qualificada, são vários, todos inseridos nos movimentos.

Portal AZ - Como está sua campanha?

Alexis Leite - A nossa campanha tem sido basicamente visitar sindicatos de trabalhadores rurais, de operários. Onde é que a gente sabe dos problemas, é conversando com os trabalhadores. Nesse primeiro momento nós estamos visitando para colher as demandas e depois espalhar.

Portal AZ - Na possibilidade de um segundo turno sem o senhor, o senhor apóia alguém?

Alexis Leite - Eu diria que não. Esse é um objeto de reflexão dos partidos. Mas minha posição será dizer que o povo dessa vez disse que não nos quer. Então deixa o povo escolher.

Veja trechos:

O projeto para criação de peixes do governo federal: as pessoas que moram distantes, depois de alguns meses elas se cansam e desistem.

A gente tem que observar as nossas demandas.

O nosso prefeito chegou dos EUA e disse que foi muito bem recebido pelo FMI. Claro...

Desafio vocês a entrarem no site da prefeitura e procurar o projeto Lagoas do Norte.

A gente ver na Europa robô pegando leite de vaca. Eles investem em tecnologia, coisa que a gente não faz. Está chegando aqui a Suzano, uma fábrica de papel, que seria a solução do nosso problema. Você não acredita nisso. São 20 anos de isenção fiscal. Por que damos isenção fiscal para o dono do armazém? Porque quando a gente paga impostos, o dono do armazém não paga. É essa inversão que eu a gente quer. Política assistencialista é boa para descolar, mas não para formar pedintes. Uma Bolsa Família seria até bom, mas quais são as atividades estruturantes?

Portal AZ: O que o senhor pretende fazer com relação à segurança?
Segurança. Primeiro é trabalho, trabalho e trabalho e geração de renda. Se tu olhares a maioria dos assaltos, você vai verificar que a grande maioria são marginalizados. Ele é uma produção do sistema. É o sistema que produz. Pobreza, desigualdade, é fundamentalmente produzida.
O que tem aí com a aparência de desordem na realidade é uma ordem comandada pelo sistema capitalista. Quando se fala em socialismo não tem o dono do armazém, porque o dono do armazém somos nós.
O sistema faz muito investimento. Agora tem umas armas que estão inventadas que tem som. São isso que eles criam com a alta tecnologia. Nós queremos é hospitais. O que nós precisamos é de hospitais, escolas funcionando, gente trabalhando. Agora nossa zona rural está completamente abandonada.
Portal AZ: O senhor tem algum plano especial para a zona rural?
Não tem nada especial, só o que é normal. Nossas leis são boas. É só botar pra funcionar. Tudo está voltado para o armazém. Seu eu vou fazer a Lagoas do Norte, vou pensar em contratar máquinas.

Portal AZ - Existem muitas obras inacabadas, a ponte do sesquicentenário, por exemplo, o que o senhor acha que está errado?

É falta de planejamento. Eles estão há mais de 20 anos. E por que eles não fazem isso? Porque eles não têm interesse em resolver as questões. É importante... Bate essa foto. Ou tu quer tirar uma foto feia? Se tu botar uma foto feia eu te pego depois (fala para o fotógrafo). E eu ainda digo na TV que vocês são tudo comprado.

Eu gostaria de andar de bicicleta. Meu pai andou a vida toda de bicicleta aqui. Uma das minhas metas é viabilizar as ciclovias. Isso é possível. E quando a gente arruma uma solução para um problema da cidade, a gente arruma até gente de graça para trabalhar porque as pessoas se sentem motivadas.

Temos uma grande área rural, mas completamente abandonada. Nós realizaríamos primeiro uma convenção para discutir como.

A candidata Lourdes Melo disse que está disputando só pra protestar.

A Lourdes Melo comete equívocos gravíssimos. Onde estão os nossos movimentos? No grito dos excluídos. Eu fui a única pessoa a participar do lançamento do Comitê de Combate à Corrupção. Uma pessoa que só veio para fazer protesto, ela não tem projeto, ela não tem o que colocar. Eu tenho projetos. Temos um projeto, que sendo eleitos, é o projeto prefeito nos bairros e nos povoamentos, no início de cada mês o prefeito vai a um bairro pessoalmente para ver os problemas, para resolver os problemas com a comunidade...

Não adianta gerar propostas se não vamos poder dizer onde vamos gerar renda, não tem fundamento, seria só uma coisa de cunho eleitoral. Isso o Wellington já faz bem.

Portal AZ: Previsão de gastos?

Nossa proposta era de gastar R$ 10 mil, mas botaram um zero a mais, e ficou R$ 100 mil, mas não sei. Só para um programa de televisão estão nos cobrando R$ 16 mil.

Ele não tem base aqui. Ele não tem base social, inserção no meio social. Vai pra São Paulo, fica de lá pra cá. Major Avelar é engraçado, preocupado com mos problemas sociais, mas não tem base social. E isso é construído com quem está nos movimentos sociais.

Alexis Leite – acho que tenho colegas maravilhosos, tanto do PSTU quanto do PSOL que tem até mais...

Portal AZ: A coligação pretende fazer quantos vereadores em Teresina?

Eleger pelo menos quatro, o Francinaldo, o Chiquinho, o Geraldo, o professor Renato, o Washington, o Alisson, o Délio.

Portal AZ: Como tem sido a campanha?

Visita aos sindicatos rurais. Onde temos construído bastante base. A caixa de ressonância nos trabalhadores é o sindicato. Temos visitado o MST, os sindicatos, e essas caixas de ressonância, que não escutadas exatamente por essa falta de democracia. Tenho a impressão que tenho votos nessa cidade.

Portal AZ: Uma mensagem para o eleitor?

Alexis Leite - Vote no 50 e vote nos candidatos do PSOL e do PSTU, vote em tudo que começa com 50 e 16.

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