BRASÍLIA e RIO - O Ministério da Educação (MEC) publicou nesta quarta-feira, no Diário Oficial da União, as regras para o Projeto Computador Portátil para Professores. De acordo com o texto, o programa, que fora lançado no início do mês, terá duas fases. A primeira vai abranger todas as capitais e os estados. Na segunda, farão parte os municípios. O projeto vai beneficiar cerca de 3,4 milhões de professores do ensino básico, que passarão a ter facilidades na compra de laptops - Cada educador pode adquirir apenas um computador.
Antes disso, porém, o projeto será testado nos municípios que apresentarem maior Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), sendo um por estado, e também naqueles que mais se destacaram na pesquisa sobre Redes de Aprendizagem, feita pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) em parceira com o MEC.
A norma libera a compra de computadores portáteis, em condições facilitadas, com preço à vista de até R$ 1 mil, com frete e seguros incluídos. As vendas começam em setembro, nas capitais. Cada educador pode comprar apenas um computador - o controle será feito pelos Correios por meio do número do CPF, do contracheque e de uma declaração da escola em que o professor leciona, com carimbo e assinatura do diretor.
De acordo com decreto, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) fornecerá aos Correios os dados dos professores e das escolas para que sejam conferidos no momento da compra do computador.
O equipamento disponibilizado terá memória de no mínimo 512 MB, com possibilidade de expansão de 1 GB; unidade de armazenamento com capacidade mínima de 40 GB, tela plana de LCD, wireless e sofware livre com 27
O projeto destina-se aos professores do ensino básico ao universitário. Ficam de fora professores de cursinhos pré-vestibulares, de escolas de música e de idiomas e de academias de ginástica.
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