"Eu queria me livrar do pacote. Sempre fui incompetente para cuidar dela". Essas foram as palavras da enfermeira Tatiane Damiane, de 41 anos, ao delegado Antonio Campos de Macedo, do 1º Distrito Policial de Curitiba (PR), ao explicar por que matou a própria filha, Mariana, de 8 meses, ao jogá-la do 6º andar do apartamento onde moravam, na região central da capital paranaense.
A enfermeira, que trabalha no Hospital das Clínicas, onde vinha tomando medicamentos e recebendo acompanhamento psicológico por causa de crises de depressão, foi transferida para o Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crime (Nucria), que assumirá o inquérito. A intenção da polícia é encaminhar Tatiane para a carceragem do 9º Distrito Policial de Vila Santa Quitéria, onde ficam somente mulheres.
Ao saberem do crime e da possibilidade da enfermeira de ser levada para lá, as 38 presas do 9º Distrito prometeram fazer justiça com as próprias mãos. Tatiana deverá ficar em cela isolada por questão de segurança. A polícia pedirá exames psicológicos da acusada, que foi indiciada por homicídio.
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