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quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Injeção de recursos com compulsório já soma R$ 56 bilhões, informa BC

BC já anunciou várias liberações desde o agravamento da crise.
Até 28 de outubro, parcial de Meirelles indicava liberação de R$ 51 bilhões.
O Banco Central confirmou nesta quarta-feira (12) que a injeção de recursos no sistema financeiro, por meio da liberação de depósitos compulsórios - recursos que têm de ser mantidos na autoridade monetária pelas instituições financeiras - já somou R$ 56 bilhões até a última sexta-feira (7).
Na parcial até o dia 28 de outubro, divulgada pelo presidente da instituição, Henrique Meirelles, durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, R$ 51 bilhões haviam sido liberados.
No fim de setembro, a autoridade monetária retinha R$ 272 bilhões em depósitos compulsórios dos bancos, valor que recuou, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (12) pelo BC, para R$ 215,9 bilhões em 7 de novembro. Ou seja, R$ 56 bilhões a menos estão retidos na autoridade monetária.

O objetivo do BC, ao liberar os depósitos compulsórios para os bancos, é prover o mercado financeiro com liquidez para emprestar a seus clientes ou entre si. Isso porque, com a crise financeira internacional, as instituições financeiras de pequeno porte passaram a encontrar dificuldades em obter empréstimos no mercado.
A alíquota do compulsório sobre depósito à vista, que era de 45%, já está em 42%. Sobre depósitos a prazo, a alíquota é de 15% e, sobre poupança é de 20%. Existe ainda uma alíquota adicional de 5% sobre os depósitos à vista, a prazo e de 10% sobre a poupança.

Histórico
Desde o agravamento da crise financeira internacional, o BC já anunciou uma série de mudanças nas regras dos depósitos compulsórios. Entretanto, todas elas demoram algum tempo para ter impacto efetivo no sistema financeiro.
A primeira foi tomada no dia 24 de setembro, quando foram injetados R$ 5,2 bilhões no mercado e, ao mesmo tempo, foi anunciado o adiamento do cronograma de implementação do recolhimento compulsório em títulos federais sobre depósitos das operações de leasing (impacto de R$ 8 bilhões).
Em 8 de outubro, o BC anunciou a liberação de até R$ 23,2 bilhões para a economia e, em 13 de outubro, informou que injetaria até R$ 100 bilhões do depósito compulsório sobre depósitos a prazo. No mesmo dia, injetou mais R$ 27,1 bilhões, e também alterou o compulsório do leasing, o que poderia gerar a liberação de mais R$ 20 bilhões. Depois alterou de novo as regras, o que pode resultar na injeção de mais R$ 6 bilhões.

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