Seja bem vindo(a) ao nosso blog!

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Crise pode dificultar alcance das metas do milênio da ONU, prevê Banco Mundial

ONU determinou redução da pobreza mundial
pela metade até 2015.Para conter recessão,
Bird vai liberar recursos a emergentes.
O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, reconheceu, nesta sexta-feira (21), que a crise financeira mundial tornará "difícil" que se atinjam as "Metas do Milênio", acordo firmado em 2000 na Organização das Nações Unidas (ONU) para combater a pobreza mundial.
"O mundo enfrenta o impacto da pobreza", completou, durante um encontro com parlamentares de todo o planeta, organizado pela assembléia nacional do Bird.
Zoellick acrescentou que o contínuo aumento dos preços dos alimentos pôs "mais 100 milhões de pessoas na pobreza" e um número ainda maior na desnutrição.
Em 2000, os países membros da ONU se comprometeram a reduzir a pobreza mundial pela metade até 2015 e a reduzir o número de pessoas desnutridas, assim como a garantir uma melhor assistência médica e um meio ambiente sustentável.
"Alguns países sofreram desvalorizações de suas moedas, o que encareceu suas importações, (...) estamos muito distantes dos recursos" necessários para alcançar esses objetivos", afirmou.
"A angústia e o medo (em razão da crise) podem se transformar em ódio" e "muitos países vivem um momento perigoso", política e socialmente, com o aumento do desemprego, por causa da crise, concluiu o Banco Mundial.

Recursos

Para minimizar os efeitos da crise nos países em desenvolvimento, o Banco Mundial, por meio do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), está disposto a quase triplicar o volume de desembolsos destinados aos chamados países de renda média como o Brasil, afirmou na quarta-feira (19) o economista-chefe da instituição, o chinês Justin Yifu Lin.
De acordo com Lin, o compromisso imediato do Bird é ampliar o volume de empréstimos para cerca de US$ 35 bilhões, ante os desembolsos de US$ 13,5 bilhões registrados no ano passado. Lin assegurou que a política de contrapartidas será mantida.
"De modo a minimizar os impactos dessa crise, o Banco Mundial dará passos concretos para ajudar os países em desenvolvimento", disse. A idéia é que o montante atinja a cifra dos US$ 100 bilhões nos próximos três anos.
(*) com informações da France Presse e da Agência Estado

Nenhum comentário:

Postar um comentário