Foi estabelecida apenas o pedido de suspensão e multa diária
de R$ 10 mil pelo descumprimento.
A greve da educação continua pelo menos até a próxima quarta-feira (11) em Teresina. Os servidores municipais, que paralisaram suas atividades há cerca de dois meses, estão com assembleia marcada e a greve durará pelo menos até lá. O Tribunal de Justiça do Estado não decretou a ilegalidade da greve, estabelecendo apenas o pedido de suspensão e multa diária de R$ 10 mil pelo descumprimento.
Enquanto isso, os professores continuam a paralisação que já dura dois meses, motivada pela luta em prol do cumprimento do piso salarial da categoria. A assessoria do gabinete do desembargador Sebastião Ribeiro informou que a greve não foi considerada ilegal e que o pedido de suspensão somente aconteceu por conta do descumprimento à determinação de manter no mínimo 30% das atividades em funcionamento.
A Prefeitura da capital informou que, a partir de hoje (09), além da multa estabelecida pelo TJ, haverá desconto nos salários dos profissionais que deixarem de comparecer às salas de aulas. A justificativa é de que o piso já está sendo pago aos servidores desde o início do ano. Contudo, os professores contestam a informação. "Estão incorporando benefícios ao vencimento total. Nós queremos que o piso de R$ 1.451, fora as gratificações, seja cumprido corretamente", comentou Sinésio Soares, professor e representante do Sindicato dos Servidores Municipais de Teresina (Sindserm).
A próxima assembleia contece no dia 11 por ser uma data que faz alusão à comemoração de 10 anos do dia em que, segundo o sindicato, houve um "massacre" junto aos professores da rede municipal da capital, quando um grupo grevista realizava manifestações diante da Câmara Municipal, no ano de 2002.
Fonte: portalodia.com
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