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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Servidores municipais da PMT e policiais civis suspendem greve

Sindserm paralisa por 15 dias para negociar;
Sinpolpi decide não retomar greve e evitar corte dos pontos.
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm) decidiu, nesta quarta-feira (01), suspender a greve por quinze dias para retomar as negociações com a Prefeitura de Teresina e verificar denúncias de irregularidades em alguns órgãos do município. Já a categoria de policiais civis resolveu paralisar o movimento grevista após assembleia realizada na manhã de hoje.
Segundo o presidente do Sindserm, Sinésio Soares, foi protocolado calendário de negociações com a Prefeitura que servirá para ampliar a pauta de reivindicações, além de checar junto ao executivo municipal as denúncias de irregularidades. “No dia 15, dependendo do comportamento da Prefeitura, decidiremos se vamos continuar ou não com a greve”, afirma Sinésio.
O Sindserm vai verificar, por exemplo, a presença de pacientes em macas nos corredores e na entrada do Hospital de Urgências de Teresina (HUT), bem como a falta de material de limpeza e sutura na Unidade de Saúde. Ao todo, a categoria tem 35 propostas, entre elas aumento no valor do reajuste e pagamento da produtividade.
O prefeito de Teresina, Elmano Férrer (PTB), pediu a ilegalidade da greve nesta manhã e disse que o movimento é “de natureza político-ideológica”. O presidente do sindicato respondeu a crítica do petebista. “Tem gente do PSDB e, inclusive, do PTB na greve. Se há algo político-ideológico é do lado de lá (da Prefeitura)”, rebate Sinésio, adiantando que as declarações de Elmano foram feitas após a suspensão do movimento.
Ponto de policiais não deve ser cortado
Durante assembleia geral, o Sindicato dos Policiais Civis de Teresina (Sinpolpi) decidiu acabar com a greve que durou pouco mais de um mês. Dos 213 policiais que participaram do encontro, 98 deles votaram pelo término da greve. Segundo Marcos Pinheiro, tesoureiro geral do Sinpolpi, o governo resolveu aceitar as quatro propostas feitas pelo sindicato, uma delas de não cortar o ponto dos grevistas. “Os policiais estavam em greve, mas nunca abandonaram seus pontos de trabalho”, garante.

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