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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Mínimo nacional deveria ser de R$ 2.293,31

Pesquisa realizada pelo Dieese aponta que o aumento expressivo
da cesta básica em 16 capitais brasileiras tem encarecido o custo de vida.
Trabalhador precisaria ganhar 4,21 vezes o valor do mínimo em vigor

Nova pesquisa divulgada nesta sexta-feira (3) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontou que o salário mínimo ideal no Brasil deveria ser de R$ 2.293,31. O estudo tomou como base o preço da cesta básica de São Paulo (R$ 272,98), a mais cara entre as 17 cidades em que é feita a Pesquisa Nacional da Cesta Básica.

O valor é referente ao que o trabalhador precisava ter ganho no mês de maio para se manter, e é 4,21 vezes superior ao valor do mínimo em vigor - R$ 545,00. Em abril, o piso mínimo estimado era de R$ 2.255,84. Em maio do ano passado, o mínimo deveria ter correspondido a R$ 2.157,88, ou 4,23 vezes o valor do salário oficial então vigente (R$ 510,00).

A jornada de trabalho que o trabalhador precisou cumprir para adquirir uma cesta básica em maio foi de 95 horas e 16 minutos. O tempo é menor que o registrado no mesmo mês de 2010 (97 horas e 39 minutos), mas supera as 94 horas e 41 minutos de abril.

Quando se considera o porcentual do salário mínimo líquido gasto com a cesta, após a dedução da parcela referente à Previdência Social, também é possível notar um pequeno aumento, em maio (47,07%), em relação ao comprometido em abril (46,78%). Em maio de 2010, o custo da cesta representava 48,24% do mínimo líquido.

Cesta básica

No acumulado de janeiro a maio deste ano, a cesta básica registra alta de preço em 16 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese. A única cidade a apresentar queda nestes cinco meses foi Manaus, onde a fração mínima essencial fechou com queda de 2,59%. As maiores variações positivas foram registradas em Vitória (7,68%), Rio de Janeiro (7,14%), Florianópolis (7,13%), Brasília (6,53%), Aracaju (6,13%) e Fortaleza (6,01%).
Nos últimos 12 meses - de junho de 2010 a maio deste ano - Fortaleza (17,38%) apresentou a maior variação para o conjunto dos produtos, seguida por Goiânia (13,34%), Rio de Janeiro (8,17%) e Florianópolis (8,15%). Ao longo deste período, dentre as quatro cidades com variações negativas, as com maiores quedas foram Salvador (-6,37%) e Recife (-4,24%).
No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, 16 cidades apresentam elevação nos valores cobrados pela cesta básica. Os maiores aumentos foram verificados em Vitória (7,68%), no Rio de Janeiro (7,14%), em Florianópolis (7,13%), em Brasília (6,53%), em Aracaju (6,13%) e em Fortaleza (6,01%). A única queda ocorreu em Manaus (-2,59%).

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