Foi a candidatura presidencial da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que motivou governistas de várias alas a abrir a investigação do caso Varig na Comissão de Infra-Estrutura do Senado. O grupo simpático a Dilma avaliou que ela precisa "ser testada" para criar a "couraça" imprescindível à candidatura. A aposta é que ela se sairá bem e já articula uma chapa com o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), na vice. A ala que quer vê-la fora da corrida sucessória, porém, viu aí uma chance de enterrar a candidatura.
Mas houve quem ponderasse que dar chance à oposição de investigar o caso e infernizar a vida do governo é uma operação de risco. Principalmente quando um dos convidados a depor é o advogado Roberto Teixeira, compadre e amigo do presidente Lula, suspeito de usar seus contatos no governo para favorecer os compradores da Varig.
Um dirigente do PT chegou a advertir que a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu é "uma ex-procuradora, preparada, ousada, firme, que dará trabalho ao governo porque sua denúncia ao Estado foi tecnicamente perfeita". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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