Médicos decidiram na noite desta quarta-feira (16)
que vão retirar, nesta quinta-feira (17) de manhã,
as agulhas que ameaçam órgãos vitais do menino na Bahia.
Mais cedo, o padrasto confessou o crime.
Roberto Carlos Magalhães, de 30 anos, auxiliar de serviços gerais, confessou o crime na delegacia de Ibotirama, a 650 quilômetros de Salvador, onde foi preso. Ele disse que teve a ajuda de duas mulheres. Uma delas, integrante de uma seita religiosa.
No Hospital de Barreiras, onde o menino permanece internado, a mãe dele não quis falar sobre a confissão do ex-padrasto. Ela não sai do lado do filho, que está na UTI pediátrica. O estado de saúde da criança ainda é grave.
A criança tem pelo menos uma agulha espetada num pulmão e outra dentro do fígado, mas respira sem a ajuda de aparelhos. Na noite desta quarta-feira (16), a equipe médica passou mais de três horas reunida, avaliando os riscos de uma cirurgia para retirar algumas das 42 agulhas espalhadas pelo corpo do garoto.
Na manhã desta quinta-feira (17), o menino deve ser operado para a remoção dos objetos que ameaçam os órgãos vitais.
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