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quinta-feira, 3 de abril de 2008

APESAR DO ECA, CRIMES PERVERSOS CONTRA CRIANÇAS CHOCAM A POPULAÇÃO - ESTÁ NO YAHOO:

Polícia faz reconstituição da morte de menina
Peritos do Instituto de Criminalística (IC) voltaram na noite desta quarta-feira ao Edifício Residencial London, na Vila Mazzei, zona norte, em busca de mais provas que ajudem a esclarecer a morte de Isabella. Ao chegarem, às 19h40, os investigadores foram diretamente para a garagem do prédio, onde estava estacionado o Ford Ka de Alexandre Carlos Nardoni e Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá. É o veículo que o casal e os dois filhos, Pietro e Cauã, além de Isabella, utilizaram momentos antes do ocorrido no sábado à noite.
Com a ajuda de reagentes químicos e uma luz especial - chamado de luminol - procuraram vestígios de sangue no veículo. Em seguida, a equipe do IC subiu até o apartamento 62 e por mais de duas horas fotografou, mediu e inspecionou cada centímetro da janela do quarto onde Isabella caiu. Também se aplicou o luminol em outras dependências do apartamento.
Os peritos utilizaram ainda um boneco do tamanho de uma criança para indicar o exato local em que Isabella foi encontrada ao cair do prédio, ao lado de uma palmeira, num gramado, na frente da guarita do porteiro.
Pai e madrasta de Isabella devem se apresentar hoje
O casal Alexandre Nardoni e Anna Jatobá, pai e madrasta da menina Isabella, de 5 anos, que morreu no final de semana após cair do 6º andar de um prédio na zona norte de São Paulo, deve se apresentar às autoridades ainda hoje, informou o advogado, Ricardo Martins de José Filho. Ontem, a Justiça decretou a prisão temporária do casal.
O advogado explicou que ainda não havia combinado com eles o horário em que vão se apresentar às autoridades, o que deverá acertado nas próximas horas. A prisão temporária foi decretada para que o casal não prejudique as investigações, que prosseguem tanto na área da polícia científica quanto na busca de novas pistas no prédio, onde ocorreu a morte da menina.
Ontem pela manhã, a mãe de Isabella, Ana Carolina Cunha de Oliveira, prestou depoimento de 2h15 no 9º Distrito Policial, no Carandiru. Após o depoimento da mãe e dos avós maternos de Isabella, o juiz Mauricio Fossen, do 2º Tribunal do Júri do Tribunal de Justiça de São Paulo, decretou o pedido de prisão preventiva do casal. O juiz decretou também sigilo absoluto do caso.
Juiz decreta prisão de pai e madrasta de Isabella
O juiz Mauricio Fossen, do 2º Tribunal do Júri do Tribunal de Justiça de São Paulo, decretou o pedido de prisão preventiva do consultor jurídico Alexandre Alves Nardoni, de 29 anos, e de sua esposa, a estudante Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, pai e madrasta da menina Isabella Bardoni, de 5 anos, que despencou do sexto andar de um prédio na zona norte da capital paulista. O pedido foi feito hoje pelo delegado do 9º Distrito Policial da cidade, Calixto Calil Filho, após o depoimento da mãe de Isabella, Ana Carolina Cunha de Oliveira, e dos avós maternos. O juiz decretou também sigilo absoluto do caso a partir de agora.
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Pedida prisão temporária de pai e madrasta de Isabella
A polícia pediu hoje a prisão temporária do consultor jurídico Alexandre Nardoni, de 29 anos, e de sua mulher Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, de 24 anos. Eles são o pai e a madrasta da menina Isabella Oliveira Nardoni, de 5 anos, que no sábado caiu da janela de um prédio na zona norte de São Paulo
Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), os pedidos vão ser distribuídos para uma vara criminal da cidade, que depois será remetido ao Ministério Publico para aguardar um parecer. Então, os pedidos de prisão temporária serão analisados pelo juiz do Fórum de Santana. O advogado do pai da criança, Ricardo Martins de José Filho, ainda está na delegacia.
Isabella foi encontrada morta pelo pai no sábado à noite, no jardim do prédio onde ele mora com a mulher, Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, e os dois filhos do casal. O delegado titular do 9º DP, Calixto Calil Filho, afirmou, um dia após a morte da menina, que trabalhava com a hipótese de homicídio, apontando que há fortes indícios de que a criança tenha sido arremessada por alguém. Havia vestígios de sangue no apartamento do casal e a tela de proteção da janela do quarto onde estava Isabella foi cortada.
Mãe sai de DP sem falar com Ana Carolina Cunha de Oliveira, de 23 anos, mãe de Isabella Nardoni, de 5 anos, que teria sido jogada do sexto andar de um prédio na zona norte da capital paulista, deixou no início da tarde de hoje o 9º Distrito Policial, no Carandiru, sem falar com a imprensa. Ela chegou ao local de manhã acompanhada do namorado e de uma policial civil, e enfrentou um grande tumulto na entrada da delegacia, onde se concentravam os jornalistas. Nesse tumulto, ela teria sido machucada, e essa foi a razão alegada para não dar declarações à imprensa na saída.
Os pais de Ana Carolina, Rosa Maria Cunha de Oliveira e José Arcanjo de Oliveira, chegaram um pouco antes para também prestar depoimentos. Uma testemunha levada pelo advogado do pai da criança, Alexandre Alves Nardoni, também será ouvida hoje. A polícia ainda deve tomar outros quatro depoimentos até o fim do dia.
Isabella foi encontrada morta pelo pai no sábado à noite, no jardim do prédio onde ele mora com a mulher, Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, de 24 anos, e os dois filhos do casal. O delegado titular do 9º DP, Calixto Calil Filho, afirmou, um dia após a morte da menina, que trabalhava com a hipótese de homicídio, apontando que há fortes indícios de que a criança tenha sido arremessada por alguém. Havia vestígios de sangue no apartamento do casal e a tela de proteção da janela do quarto onde estava Isabella foi cortada.

Mãe de Isabella fez queixa à polícia contra o ex-marido

A bancária Ana Carolina Cunha de Oliveira, mãe da menina Isabella, de 5 anos, que, na noite do último sábado, teria sido jogada do sexto andar de um edifício no bairro Parada Inglesa, zona norte da capital paulista, já havia registrado queixa à polícia contra o ex-marido, o consultor jurídico, Alexandre Alves Nardoni, de 29 anos em 2003, segundo reportagem exibida ontem pelo "Jornal do SBT".
Na ocasião, Isabella tinha 1 ano e 4 meses. Ana Carolina, de 23 anos, afirmou à polícia que Alexandre vinha fazendo ameaças contra ela e a mãe dela, avó de Isabella. A bancária afirmou também que o ex-marido ameaçou matá-las e sumir com Isabella após um discussão
Peritos acreditam que menina foi sufocada antes de cair
Profissionais do Instituto Médico-Legal (IML) acreditam que a menina Isabella de 5 anos, que morreu ao cair do sexto andar de um prédio na zona norte de São Paulo, tenha sido sufocada antes da queda. Um morador do prédio relatou à polícia ter ouvido gritos de uma criança pouco antes do crime. "Não bate em mim", teria dito a menina. O morador, no entanto, não soube dizer se a criança que implorou para não apanhar era Isabella. O depoimento da testemunha, que é conselheiro do condomínio, foi colhido anteontem no 9º DP.
Os profissionais do IML que trabalham no laudo observaram características típicas de estrangulamento no corpo da menina, como a língua e a extremidade das unhas arroxeadas. O delegado Calixto Calil Filho, titular do 9º DP, afirmou que exames preliminares indicaram que a queda pode não ter sido o motivo da morte de Isabella.
Os legistas estranharam um ferimento na testa e outro nas coxas da menina. Inicialmente, eles acreditavam que as feridas eram mordidas. Mas, após análise, a hipótese foi descartada. A camiseta azul da menina estava rasgada nas costas. Oficialmente, o diretor do IML, Hideaki Kawata, afirma que, por ora, não tem condições de dizer se a garota foi agredida. "Ela morreu em decorrência da queda, isso é fato", disse Kawata. "Nesse momento, qualquer afirmação diferente dessa é especulação."
Desde o início das investigações, a polícia crê em assassinato. Isabella caiu do 6º andar do edifício London na madrugada de sábado. Ela estava no apartamento do pai, o consultor jurídico Alexandre Alves Nardoni e da madrasta Anna Carolina Trotta. As informações são do jornal da Tarde
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Tortura alterou metabolismo de menina, dizem médicos
A empresária Silvia Calabresi Lima se revelou uma mulher sádica e cruel para um grupo de médicos, que nos últimos seis dias, realizou exames variados no corpo de LRS, a garota de 12 anos encontrada amarrada no apartamento da empresária em Goiânia. Um dos problemas descobertos por eles é o metabolismo da garota, que foi afetado pelas agressões. Aos 12 anos, a menor ainda não entrou no ciclo menstrual. O último exame, uma ressonância magnética nos braços, foi realizado ontem.
O laudo médico será divulgado hoje, segundo o Hospital São Francisco. A ressonância magnética foi feita pelos médicos para descobrir um tipo de febre, de 39ºC que aparece e depois some. Acreditam que é devido ao esforço para se manter na ponta dos calcanhares, enquanto suspensa pelos braços amarrados às correntes. Há, também, uma lesão na língua e quatro cicatrizes que nasceram após Silvia cortar a língua dela com alicate.
Os médicos adiantaram que, à medida em que as feridas, marcas e contusões eram localizadas, LRS relatava como surgiram em seu corpo. A menina foi marcada com ferro elétrico, de passar roupa, em cada um dos glúteos. A região lombar também foi marcada pelo ferro quente. Há cerca de 11 buraquinhos no couro cabeludo. LRS explicou como eles surgiram: "A tia Silvia fez com o salto do sapato alto". A mucosa do nariz está ferida: "Ela enfiou uma tesoura no meu nariz". Você sente dores no abdome e nas costas?, perguntaram os médicos. "Sim, muita, ela me batia e dava socos nas minhas costas e na barriga". Há atrofias nos braços, ruídos nos ouvidos, necrose embaixo das unhas das mãos: "Ela se acalmava quando via os dedos prensados na porta", contou a menor.
Hemogramas e eletroencefalogramas precedem as consultas com dermatologista, cardiologista, clínico geral, oftalmologista, pediatra e neurocirurgião. Um dentista reconstruiu um dente da arcada superior, e retirou as sobras do aparelho ortodôntico avariado dentro da boca. Os exames também revelaram os dias tensos - dois anos - da menina na companhia da empresária, e as causas do quadro agudo de desnutrição.
Menina volta à escola
Quase oito meses sem sair de casa e 17 dias após ser libertada da tortura e do cárcere privado, a vida da menina L.R.S., de 12 anos, começou a voltar à rotina. Hoje, com uniforme bem passado e mochila cor-de-rosa, ela foi reintegrada à turma de 40 alunos do 6º ano do ensino fundamental do Colégio Polivalente da Policia Militar (PM). "Aluna CPMG, L.R.S., do 6º ano C, se apresentando", disse após bater continência ao capitão da PM José Martins, diretor da unidade, no setor oeste, em Goiânia.
A menina foi tirada da escola no mês de agosto do ano passado pela empresária Silvia Calabresi Lima, acusada de maus tratos e de cárcere privado. Na época, segundo vizinhos do prédio onde morava, os hematomas começavam a ficar visíveis e suas aparições, escassas. "Estou de volta à minha casa, agora me sinto segura", disse L.R.S. aos seus colegas na escola. "Ela retornou à escola, porém, vai repetir o 6º período", avisou o capitão. "Vai começar da estaca zero", afirmou.
O diretor comentou que o tratamento a ser dado à aluna "será normal", buscando sua reintegração. Ele até pediu aos alunos para abandonarem a curiosidade sobre o caso. "No ano passado, ela se mostrou uma aluna de comportamento normal, com desempenho escolar dentro da expectativa e fazia parte de uma turma com idade variando entre os 10 anos e 12 anos", disse o militar
"Eu vou crescer, vou me formar e ser advogada, depois serei delegada de policia", disse a menina. "Eu quero ser delegada para cuidar das crianças do Brasil." Segundo a diretora do Centro da Valorização da Mulher (Cevam), Cecília Machado, onde L.R.S. está hospedada, a menina "vê a policia como um elo de proteção". "Este é o perfil da criança vítima de violência", afirmou.

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