Professores(as) paralisam atividades por melhores salários
Professores(as) da rede Municipal de José de Freitas estão em greve desde a última quarta-feira (23.04). A categoria, através do SISMUJOF (Sindicato dos Servidores Municipais de José de Freitas), tenta negociar uma Pauta de Reivindicações com prefeito Robert Freitas, desde o início de janeiro.
Vários tentativas de negociação foram feitas. Em vão. Na terça-feira, véspera do dia marcado para a deflagração da greve, o prefeito convocou uma reunião com os(as) diretores(as) e professores(as), oportunidade em que ameaçou cortar ponto, retirar segundo turno, descontar salários, demitir e substituir grevistas, além de ter proferirido agressões verbais contra diretores(as) do Sindicato.
Essa atitude acirrou os ânimos. No primeiro dia de greve, os(as) grevistas acamparam durante toda a manhã no prédio da Prefeitura. Na quinta-feira, segundo dia de greve, receberam a visita do Advogado do Sindicato, Dr. José Professor Pacheco, que anunciou o ingresso de uma Ação Cautelar visando a impedir retaliações aos grevistas.
Em seguida, acompanhou o comando de greve em visita a uma escola, onde conversaram com professores(as) que hesitavam em aderir ao movimento.
A greve continua por tempo indeterminado. Os(as) Professores(as) de José de Freitas reivindicam, dentre outras coisas, reajuste salarial, cumprimento do Plano de Carreira da categoria, fim das contratações temporárias e realização de concurso público e o repasse imediato ao sindicato das contribuições associativas mensais dos(as) associados(as).
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