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sexta-feira, 25 de abril de 2008

ESTÁ NO O GLOBO - Caso Isabella - Quem adulterou a cena do crime?

Promotor diz que há provas de que Isabella não foi deixada sozinha no apartamento
SÃO PAULO - A versão de Alexandre Nardoni, 29, de ter deixado Isabella Nardoni, 5, no quarto enquanto voltava ao carro para buscar a mulher e os dois filhos, que dormiam, pode estar perto de ser totalmente desmontada pela polícia. O promotor Francisco Cembranelli afirmou que há elementos que provam que a família subiu junta para o apartamento ao chegar no edifício London na noite do crime. Desde o primeiro depoimento à polícia, o pai de Isabella afirma que um assassino entrou no apartamento e matou sua filha. (leia a íntegra do depoimento de Alexandre)
- Há elementos de provas de que a família toda subiu junta e estava no apartamento no momento em que Isabella foi atirada - disse o promotor.
Segundo ele, o inquérito será encerrado dentro do prazo, na segunda-feira, após a reconstituição do crime marcada para este domingo. Para ele, o assassino de Isabella escolheu o lugar de onde jogar a menina e o quarto dos irmãos foi considerado melhor porque o corpo cairia num lugar mais macio, no jardim. Se fosse da janela do quarto dela, Isabella teria caído em chão de granito.
O promotor confirmou que algumas provas do crime foram apagadas do apartamento com a finalidade de encobrir os assassinos. - Tentaram remover e removeram algumas. O trabalho da perícia indica que o local foi alterado. Se tentou maquiar a versão verdadeira - afirmou Cembranellli.
De acordo com Cembranelli, já se sabe até mesmo o que motivou o crime, mas isso só será revelado no momento oportuno.
Antonio Nardoni e Cristiane Nardoni, avô paterno e tia de Isabella, estão sendo investigados pela polícia, que quer saber se foram eles que alteraram a cena do crime. Nardoni foi ao apartamento nos dois dias seguintes ao crime , o domingo e a segunda-feira, e afirmou à polícia que esteve lá para pegar roupas. Cristiane disse que entrou apenas para apagar as luzes e a polícia investiga a compra de uma tintura para cabelo, um dia após a tragédia, feita numa farmácia. A tintura vem com uma luva, que poderia ter sido usada para apagar provas, limpando o apartamento do casal e lavando uma fralda e uma toalha de rosto sujas com sangue de Isabella.
O promotor afirmou que a perícia confirmou a existência de sangue de Isabella no carro do casal e que sabe exatamente até qual a posição da menina no carro e que isso será importante para aliar a outras informações já coletadas.

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