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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Piauí vive ameaça de greve na saúde, educação e segurança

O Estado pode parar porque as principais categorias profissionais ameaçam parar em greve a partir de fevereiro. Os médicos, professores e policiais civis estão articulando movimento paredista este mês. Os médicos querem um reajuste de 30% a cada seis meses até 2012. Os professores querem o pagamento dos salários atrasados, o pagamento do piso salarial nacional de R$ 1.134 e o reajuste para os trabalhadores em educação. Os professores não vão iniciar o ano letivo se não houver negociação.
Os policiais civis querem reduzir a diferença entre os salários de agente e delegado. Eles vão fazer paralisação de advertência e anunciam greve para o carnaval.
Os médicos se reuniram ontem à noite para deliberar sobre o assunto. O presidente do Sindicato dos Médicos, Leonardo Eulálio, disse que a categoria não aceita mais pagamento de produtividade e gratificações, querem valores que sejam incorporados aos salários. Eles querem sensibilizar os gestores públicos para solucionar o problema. No entanto, os médicos estão dispostos a aceitar fazer vinculo trabalhista, de forma que possa render mais no trabalho.Segundo o presidente, os médicos não se vinculam, para poderem atender em vários empregos e poder fazer uma renda maior. "Nós queremos melhores salários e solucionar este problema", assinalou.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação, Odeni Silva, disse que amanhã terá uma reunião entre representantes das 27 diretorias do Sinte-PI no interior e o Secretário de Educação, Antônio José Medeiros, para tratar de melhores condições de trabalho e melhorar a remuneração da categoria.
"Nós vamos avaliar a conjuntura atual e cobrar o pagamento atrasado. Existem os salários de dezembro e o décimo terceiro de 94. O governador confessou o débito, disse que ia pagar em janeiro e agora estão querendo voltar atrás e não pagar mais. O nosso salário família é de R$ 2,50, uma vergonha, enquanto a iniciativa privada paga R$ 18,00. E ainda tem o pagamento do piso salarial que atualmente é de R$ 930, deveria ser de R$ 1.134, mas o Governo mandou um projeto de lei para Assembléia Legislativa no valor de R$ 1.020 e este projeto nem foi discutido ainda", reclamou Odeni Silva.
Segundo ela, a categoria vai tomar uma posição em assembléia geral e pode não iniciar o período letivo de 2010, que deveria começar no dia 9 de fevereiro.
"O Governo tem que dar reajuste para os servidores. O mínimo passa a vigorar este mês e deve ter reajuste. Nossa revolta é com o desrespeito do Governo, pela falta de compromisso em prometer pagar e não cumprir. Fica mentindo e faltando com a verdade", completou a presidente do Sinte.
O presidente do Sinpolpi (Sindicato dos Policiais Civil do Piauí), Cristiano Ribeiro reuniu a categoria em assembléia geral ontem e deliberaram por uma paralisação de advertência e, se não houver negociação com o Governo, vão parar as atividades policiais durante o período de carnaval. A assembléia em frente a Delegacia Geral reuniu quase 300 policiais civis, segundo as contas do policial Constantino Júnior. "A paralisação vai durar 48 horas como advertência, a partir de segunda-feira e ainda temos 72 horas para comunicar o movimento de greve", completou Cristiano Ribeiro.
Os policiais querem reduzir a diferença salarial entre agentes policiais e delegados. Querem tirar os presos das delegacias e ainda melhores condições de trabalho. "Vamos comunicar a paralisação e vamos deliberar a greve para o período de carnaval", destacou o presidente do Sinpolpi. (LC)

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