Uma semana depois do terremoto,
os haitianos tentam retomar a vida, mas
a maioria está vivendo como refugiada.
Na pista aeroporto, aviões de vários países. É a ponte área humanitária, mas a ajuda ainda não chega a todo que precisam.
Quem pode, prefere ir embora.
Logo ao chegar ao aeroporto de Príncipe, observa-se a tentativa das pessoas de ir embora. Imagens mostram uma fila e haitianos tentando deixar Porto Príncipe.
Uma semana depois do terremoto, a população ainda espera ajuda para reconstruir suas vidas.
Um grupo quebrou uma tubulação para conseguir água.
Apesar de todas as dificuldades, as pessoas tentam manter algum tipo de normalidade, vendendo alguma coisa ou preparando comida mesmo na rua.
Uma senhora, por exemplo, coloca água em saquinhos e vende para quem tem dinheiro. É possível encontrar pessoas vendendo alimentos como macarrão, farinha, feijão. Tudo de uma forma muito precária, improvisada.
Jovens que aprenderam português com os militares brasileiros viraram porta-vozes da população.
“Nós precisamos de água, comida e médicos”, disse um jovem.
Em frente ao às ruínas do Palácio Presidencial, que certamente era uma das construções mais sólidas de Porto Príncipe, os haitianos montaram um acampamento em uma praça.
É como se vivessem em um campo de refugiados dentro do seu próprio país.
Ex-ditador haitiano promete doar dinheiro para reconstrução do país
Muito da destruição sofrida pelo Haiti antes deste terremoto vai na conta de dois ditadores: Papa e Baby Doc, este último localizado em Paris, pobre, mas prometendo devolver um pouco do que roubou.
Quando fugiu do Haiti para a Europa, há 24 anos, Baby Doc levou mais de US$ 100 milhões do dinheiro que a família roubou.
Uma parte da grana foi gasta em muito luxo na Côte d´Azur.
Outra a mulher Michelle levou no divórcio, em 1992.
A terceira parte do dinheiro a Justiça da França, da Suíça e de Liechtenstein, onde os Duvalier mantinham contas, bloqueou ou mesmo mandou de volta para o Haiti.
É de uma dessas contas, sobre a qual não tem controle, que Baby Doc promete doar US$ 7 milhões às vítimas do terremoto, segundo o site da revista Der Spiegel, citando a TV francesa.
O mais provável é que ele mesmo precise de algum: Baby Doc mora atualmente em um bairro pobre de imigrantes na periferia de Paris.
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