O gestor citou que as medidas do decreto
que suspende o funcionamento do comércio na capital são duras, mas são
necessárias para o enfrentamento da rápida propagação do coronavírus em
Teresina.
O prefeito de
Teresina, Firmino Filho (PSDB), disse em entrevista à TV Cidade Verde
na manhã desta segunda-feira (23) que “vamos sair mais pobres, porque essa
crise tem um custo financeiro gigantescos, mas vamos sair vivos”. Firmino
falava sobre as dificuldades enfrentadas durante a pandemia do novo coronavírus
(Covid-19).
O gestor citou
que as medidas do decreto que suspende o funcionamento do comércio na capital
são duras, mas são necessárias para o enfrentamento da rápida propagação do coronavírus
em Teresina.
“Nós já sabemos
que esse vírus está na cidade de Teresina. O que dizem os especialistas? Existe
cura? Não existe nenhum remédio, não existe nenhuma vacina. As vacinas que
estão sendo trabalhadas só ficarão prontas daqui a quatro, cinco anos. Não
existe nenhum remédio que consiga fazer o enfrentamento. Então qual estratégia
que deve ser adotada, segundo os especialistas e a Organização Mundial da Saúde
e nossos especialistas do Piauí”, disse.
Distanciamento
social
Firmino chamou
atenção que apenas o distanciamento social será capaz de livrar a população do
colapso na saúde. “Só tem uma saída, é fazer o distanciamento social. Fazer com
que nós viemos a diminuir a circulação de pessoas e, portanto, diminuir a
propagação. O vírus, eventualmente, vai se propagar. O que não podemos é deixar
que ele se propague rapidamente. Porque se isso acontecer, se a curva for
concentrada, como está sendo na Itália, nós podemos ter um caos completo no
sistema de saúde, um caos completo no nosso país e nas várias regiões que o
compõe”, continuou.
Conversa
com Mandetta
No domingo
(22) o prefeito de Teresina e demais prefeitos das capitais se reuniram com o
ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta virtualmente. Na ocasião, os
prefeitos pediram para que fosse criada uma espécie de comitê para que as ações
em todo o país fossem conjuntas e não houvessem contradições em diferentes
estados.
Fonte: Andressa Martins - GP1
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