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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Ubiraci Rocha diz que vai devolver inquérito para que Polícia o conclua

Segundo o promotor, o sentimento geral do Piauí

é de decepção sobre o relatório da investigação.

O promotor Ubiraci Rocha garantiu que o Ministério Público vai “devolver” o inquérito sobre a morte da estudante Fernanda Lages à Polícia Civil do Piauí para que sejam concluídas as investigações. A declaração foi dada nesta terça-feira (25), durante o Jornal do Piauí.

“Da forma que o inquérito está nos não podemos trabalhar. Um inquérito que a conclusão não tem conclusão não serve. Se os delegados entenderam que haviam pendências deveriam ter solicitado prorrogação do prazo de conclusão”, analisa Ubiraci Rocha.

O relatório final da morte da estudante de Direito, encontrada morta no dia 25 de agosto nas obras da nova sede do Ministério Público Federal, na avenida João XXIII, foi divulgado hoje, durante coletiva de imprensa da Polícia Civil no prédio da Academia de Polícia.

“Meu sentimento é de indignação. Não é possível que aquela tida como maior investigação do Piauí não tenha uma conclusão. O inquérito será devolvido para que os trabalhos sejam continuados. Queremos que a polícia aponte o nome de um suspeito”, disse Ubiraci Rocha.

O promotor garantiu que o posicionamento do Ministério Público Estadual sairá após a apresentação do inquérito concluído. A Polícia Civil do Piauí teve 60 dias para investigar a morte de Fernanda e contou com o apoio da polícia da Paraíba na realização de exames.

“Mas esse relatório apresentado hoje não foi claro nem satisfatório, nem para o Ministério Público, tão pouco para a sociedade piauiense. Acredito que o sentimento geral, hoje no Piauí, é de decepção”, opina o promotor.

Posicionamento de Eliardo Cabral

O polêmico promotor foi comedido. Durante entrevista a TV Cidade Verde disse que apóia todas as convicções do promotor Ubiraci Rocha e voltou a reafirmar que não vai aceitar a hipótese de que a estudante teria cometido o suicídio.

“Eu tenho convicção de Fernanda foi assassinada. Esse inquérito parece um paletó sem manga. E quem usa um paletó? Ninguém! A tese de suicídio queria dar um destino para o processo: o arquivamento. Isso não vamos aceitar”, avalia Eliardo Cabral.

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