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domingo, 21 de outubro de 2012

HORÁRIO DE VERÃO: À meia-noite, adiante os relógios em 1 hora


Quem vai viajar de avião neste fim de semana deve ficar atento ao horário de verão, que começa hoje à meia-noite e vai até 17 de fevereiro. As companhias pedem que passageiros com voos que tenham como origem Bahia ou Tocantins liguem com antecedência para confirmar o horário.
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Onze Estados e o Distrito Federal participarão do horário de verão desta vez. Além das Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, o Tocantins terá de adiantar os relógios em uma hora, enquanto a Bahia - que adotou o horário no fim do ano passado - deixará de participar agora.
A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) afirma que os voos que partem da Bahia precisarão ser adiantados em uma hora. Os que saem do Tocantins terão de ser atrasados em uma hora. A explicação é que o Estado baiano deixou a lista de integrantes do horário de verão muito em cima da hora.
O mesmo ocorreu com a adesão do Tocantins, confirmada só na segunda-feira. Por isso, as companhias aéreas não teriam tido tempo suficiente para readequar a malha.
O horário de verão também vai alterar o serviço de transporte na capital. A circulação no Metrô e na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) será feita normalmente até as 2h de domingo, o equivalente à 1h do horário antigo, quando habitualmente se encerra a operação comercial.
Os relógios das estações do sistema metroferroviário somente serão alterados após o encerramento do expediente. No domingo, a circulação dos trens será retomada às 4h na CPTM e às 4h40 no Metrô.
A expectativa de economia no País é de R$ 280 milhões. "O objetivo do horário de verão é usar a maior luminosidade do dia nesse período. É uma medida de maior eficiência energética", explicou o secretário de Energia Elétrica do Ministério das Minas e Energia, Ildo Grüdtner.
Segundo cálculos do ministério, a redução de consumo de energia no período deve ser de 0,5%, chegando a 4,5% nos horários de pico. O uso de gás também será reduzido. O custo evitado com a necessidade de novos investimentos em usinas térmicas chega a R$ 3 bilhões.
Fonte: O Estadão

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