O novo mínimo é uma vergonha!
A partir de hoje, o Brasil tem um salário mínimo de R$ 415,00. É uma vergonha! A medida provisória com o reajuste foi publicada nessa sexta-feira (29/02), em uma edição extraordinária do Diário Oficial da União. Não adianta o povo ter ilusão: governo é tudo igual, só muda o discurso.
Durante vinte anos de oposição petista nesse país, sempre que o reajuste do salário mínimo era anunciado, a classe trabalhadora, organizada sob a bandeira de condições de trabalho e salários dignos, era convocada às manifestações, passeatas e greves, tendo como principal liderança o atual Presidente da República e ex-metalúrgico Luís Inácio da Silva. Hoje, o mesmo mísero reajuste é divulgado como se fosse uma grande vantagem e, o que é pior, por aqueles que antes se indignavam e protestavam, exigindo respeito para trabalhadores(as) assalariados(as), pais/mães de famílias.
Estudos revelam que apenas uma pequena parcela de brasileiros possui condições de vida privilegiadas; que um terço da população brasileira hoje sobrevive em condições miseráveis (com renda inferior a R$ 80,00); e que a grande massa trabalhadora recebe, por mês, um salário mínimo (R$ 415,00). Para uma família, de apenas três pessoas, manter-se com água, luz, aluguel, transporte, meidcamentos, calçados e roupas, precisa deixar de comer, principalmente o feijão que está custando quase R$10,00 o kilo. A velha história se repete e, como diria o Bóris Casoy, “precisamos passar o Brasil a limpo”.
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