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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Em coletiva, João Vicente ataca PT: "Foi um ato covarde, uma traição"

Em tom de desabafo, o senador João Vicente Claudino (PTB) criticou a retirada do apoio do PT à reeleição do prefeito Elmano Férrer (PTB). Em entrevista coletiva, no início da tarde desta quinta-feira (28), o senador afirmou que o rompimento "foi uma covardia, uma traição".





“Os adjetivos são muitos para definir isso. Acho um ato de covardia, uma traição. Fiquei muito surpreso com essa decisão”. 
De acordo com João Vicente, a atitude dos petistas poderá ter reflexo nas eleições de 2014. "Agora é o presente que repercute o passado, mostrando que o futuro estará da mesma maneira. Se não há palavra, não há confiança e não havendo isso, não podemos conviver com o partido", avisou.
O senador disse ainda que está descrente na política. "É preciso ter palavra na política. O que mais me surpreende foram os fatos que ocorreram em cima da hora. A política está se tornando um vale tudo. Havia uma coligação formada, com tudo definido e construído e fomos surpreendidos por esse processo", disse o senador.


O político lembrou a coligação feita em 2002 entre o PT e o PTB, que, segundo ele, viabilizou a eleição de Wellington Dias (PT) como governador. "Eu retroajo a 2002, quando ele foi candidato. O nome dele nem aparecia nas pesquisas e ele foi vitorioso com o apoio de todos nós". 


O senador se negou a comentar sobre a escolha do vice-prefeito. "O prefeito é quem vai definir isso, é quem vai fazer esse entendimento. O que posso dizer é que Elmano Férrer mantém sua candidatura para a prefeitura".

Quem comanda

O senador garantiu que o prefeito Elmano Férrer é o “comandante” e quem vai coordenar a campanha em Teresina. “Toda decisão municipal, política e coligação, quem decide é Elmano. Ele é o comandante”.
Segundo João Vicente, o rompimento do PT com o PTB gerou uma crise política até mesmo de conceito e que deixou “marcas profundas”.
“Eu fico triste com o andamento de tudo isso e que provoca uma reflexão para as eleições futuras”, disse o senador. Ele informou ainda que não esteve com Wellington Dias após o anúncio do rompimento.


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