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domingo, 11 de março de 2012

TERESINA - ASSEMBLEIA DA EDUCAÇÃO PARA FORTALECER A GREVE

“A proposta absurda do Prefeito veio, sem qualquer diálogo, na sexta-feira e com a ressalva de que esse reajuste será para março.(...) Assim sendo, precisamos reunir a categoria, imediatamente, em asssembleia para fortalecer a greve e decidir o que fazer diante dessas novidades.”

José Professor Pachêco
A PMT anunciou o reajuste. Se existe alguém que não entendeu ou que se enganou com a notícia, eis aqui a proposta (diga-se decisão) do Prefeito, dita de acordo com o nosso entendimento: Reajuste geral de 6,22%, na remuneração.
No caso específico do Magistério, depois de aplicado esse índice de 6,22%, se o seu Vencimento ficar inferior a R$ 1.451,00 você receberá um complemento para atingir esse valor.
Trata-se de proposta inaceitável. Para não ser prolixo, registramos três razões. Primeira: se aceitarmos o nivelamento por baixo, em breve deixará de existir Plano de Carreira e o Magistério municipal passará a ter um salário único (Todos receberão apenas o Piso, que foi criado para fixar o vencimento inicial da carreira). Segunda: o custo aluno/ano - que vincula o reajuste do Piso - destina-se ao custeio de todos os alunos e não apenas dos alunos daqueles professores de nivel médio no início da carreira. Terceira: o índice que foi aplicado ao Piso pelo MEC (22,24%) já foi executado, no custo/aluno de 2011. Para este ano (2012) a PMT já está recebendo os recursos do FUNDEB, com acréscimo de mais 21,24%, desde janeiro.
Por essas e por outras razões o reajuste do Piso (22,24%) deve ser linear para todos(as) os(as) professores(as): do início ao final da carreira.
De nosso lado, a última assembleia ocorreu na quinta-feira (08.03), quando inexistia a proposta. Naquela data foi marcada outra Assembleia para a quarta-feira (14.03) unificada com o SINTE. A proposta absurda do Prefeito veio, sem qualquer diálogo, na sexta-feira e com a ressalva de que esse reajuste será para março. Isso quer dizer que na próxima semana essa aberração chegará à Câmara para ser votada em regime de urgência.
Assim sendo, precisamos reunir a categoria, imediatamente, em asssembleia para fortalecer a greve e decidir o que fazer diante dessas novidades. Não podemos esperar somente pela assembleia da quarta-feira, principalmente, porque, além de distante, será um evento compartilhado com outra entidade o que dificulta os encaminhamentos específicos. 

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