O presidente da Adufpi (Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí), Mário Ângelo Sousa, solicitou a prisão do reitor da Universidade Federal do Piauí (Ufpi), Luís Junior, por descumprimento de decisão judicial. Mário Ângelo alega que há pelo menos dois anos, o reitor continua celebrando convênios com a Fundação Cultural e de Fomento à Pesquisa, Ensino e Extensão (FADEX), mesmo estando proibido pela Justiça.
A decisão do juiz Márcio Braga Magalhães, da 2ª Vara da Justiça Federal do Piauí de proibir a concepção de contratos ou qualquer outro instrumento jurídico congênere, aconteceu em 2009.
“Há mais de dois anos a decisão judicial vem sendo acintosamente descumprida, basta verificar as páginas do Diário Oficial de julho de 2009 até julho deste ano. A maior parte dos contratos e convênios é de obras de engenharia, construção, ampliação, manutenção e reforma, que constam contratos firmados entre a UFPI e a FADEX”, declara o presidente da Adufpi.
Sousa entrou com uma representação no Ministério Público Federal, “a fim de que cessem, definitivamente, os abusos e irregularidades do reitor da UFPI”. E também protocolou uma manifestação ao juiz Márcio Braga para “dar ciência do descumprimento de sua decisão há dois anos, para as providências previstas em lei, seja o afastamento temporário do gestor, seja a decretação de sua prisão ou através da notificação do Ministério Público Federal para que abra Inquérito Civil para Apuração de Improbidade Administrativa, bem como a instituição de multa”.
Resposta do Reitor Luís Júnior
O reitor Luís Júnior disse que até as 20 horas de ontem (15) não recebeu nenhum comunicado judicial. Júnior afirmou que tanto ele, quanto sua equipe obedece a todos os órgãos que fiscalizam e regulamentam a Universidade.
“A nossa equipe se curva às Leis, às instituições credenciadas, ao cumprimento do nosso dever. Documentos comprovam nosso trabalho. Isso são inverdades plantadas por uma minoria que não quer reconhecer o desenvolvimento da Universidade com o nosso trabalho. Somos reconhecidos pelo MEC. Somos uma das poucas instituições que cumpriu todas as metas. Querem destruir a imagem de um cidadão que se qualificou e trabalha dia e noite pela universidade, pelo desenvolvimento do Piauí”, destacou o reitor.
Luís Júnior disse ainda que as declarações já visam a eleição para reitor no próximo ano. “Fui eleito reitor com maioria dos votos nos três segmentos. Essa minoria visa apenas a eleição, como perderam, já estão pensando na do próximo ano. Fazem oposição por oposição. É muito fácil criticar qualquer gestão”.
O reitor enumerou ainda vários avanços de sua gestão à frente da Ufpi. “Não sabia que trabalhar para o desenvolvimento do Piauí fosse provocar tanto ódio. Mas, hoje a Ufpi deixou de ser o patinho feio e é reconhecida por sua expansão, internacionalização e tem indicadores competitivos”.
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