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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Piauí é o segundo em analfabetismo

Números mostram conquistas e derrotas no Piauí
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) colocam o Piauí em segundo lugar no ranking dos Estados com o maior número de jovens e adultos analfabetos. O percentual já atinge 24,37%, ou seja, 563 mil pessoas em todo o Piauí. Os dados do IBGE foram tabulados pelo Ministério da Educação.

O Piauí é também o segundo colocado no País em trabalho infantil. Segundo o IBGE, através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio-Pnad, 15,07% de pessoas, com idade entre 5 e 17 anos realizam algum tipo de serviço de forma irregular no Estado. No Piauí, o número da população nessa faixa etária é de 763 mil. Desse total, 115 mil está ocupada. O Piauí fica atrás apenas do Estado do Tocantins, que registra um percentual de 15,71% de crianças ocupadas.

Na assistência à saúde, os dados do IBGE, apontam para um cenário positivo, pelo menos no que diz respeito à mortalidade infantil. Em 1990 a taxa de mortalidade infantil era de 63,7%, caiu para 36,2% em 2000. Para o IBGE, os dados refletem na melhoria do acesso aos serviços de saúde, inclusive ao acompanhamento pré-natal. De acordo com a direção da Maternidade Dona Evangelina Rosa, os dados mostram a redução da mortalidade neonatal (em crianças de 0 a 28 dias) que era de 17,96% em 2006 em 2007 foi de 15,2%.

O Piauí é um dos Estados com maior cobertura do Programa Saúde da Família (PSF), com mais de 90% de sua população atendida, mas o trabalho ainda é intenso no sentido de melhorar, ainda mais, seus indicadores de saúde, como taxas de mortalidade materna e neonatal, saúde da criança, controle de diabetes, de tuberculose, eliminação da hanseníase, saúde bucal, entre outros.

O Piauí também detém outros índices positivos, como em relação às exportações e à geração de empregos formais. De acordo com dados apresentados pela secretaria de Fazenda do Estado, as exportações tiveram um aumento de 170%. O Estado não chegava a exportar R$ 100 milhões e a expectativa é saltar para R$ 150 milhões. Os números revelam ainda que todas as fontes de receita do Estado aumentaram mais de 100% de 2003 a 2008. A receita corrente, por exemplo, cresceu 130% e a arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, 116%.

Em relação aos empregos formais, Teresina ficou recentemente com a 18° posição do ranking das cidades que mais geraram empregos com carteira assinada no país, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho. Em agosto, na capital do Piauí, 3.737 pessoas foram demitidas e um saldo de 1.972 continuaram empregados. Teresina ficou à frente de capitais como Maceió (AL), Aracaju (SE), de cidades como Joinville (SC) e das cidades do ABC Paulista: Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.

Na área da educação, apesar do Piauí não ocupar lugar de destaque quando o assunto é ensino público, uma escola privada do Estado já conseguiu o título de melhor escola do país, após avaliação do Enem, de 2006.

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