Os servidores das empresas que integram a Emgerpi (Empresa de Gestão de Pessoas e Recursos do Piauí) reclamaram que a direção da empresa está descontando dos salários deles sem autorização dos servidores.
Segundo o presidente da Associação dos Servidores da antiga Comdepi, Zenóbio Lustosa, está havendo uma arbitrariedade. Ele disse que os servidores descontavam 2% do salário para um plano de saúde, e este percentual passou para 50% do valor do plano, sem informação ou anuência dos servidores. “Estamos vivendo uma ditadura”, reclamou.
Zenobio alegou que houve uma reunião do plano de saúde com a direção da Emgerpi e resolveram aumentar o percentual de desconto para pagar o plano. “Não fomos informados de nada. Houve uma acerto com o Conselho Administrativo e foi homologado pela presidente Lucile Moura”.
Segundo o sindicalista, o desconto ainda é retroativo a 2008. “Estamos passando por maus momentos e ainda temos estas surpresas. Não houve consulta prévia á categoria. É uma coisa imposta e que temos que pagar. Não houve negociação. A Emgerpi envolve hoje os funcionários da Comdepi, Comepi, Cohab, Ceasa e Prodepi”.
A diretora de Gestão de Pessoas da Emgerpi, Deuselita Araújo, desde 2007 a Emgerpi iniciou a negociação para instituir um plano de saúde para todas as empresas, porque não tinha. Foram definidos planos de forma a beneficiar a todos, porque apenas a Prodepi e a Cohab tinham plano. O modelo adotado foi o da Prodepi. A idéia era uniformizar o plano para as empresa da Emgerpi e beneficiar a todos igualmente, explicou Deuselita.
Ela informou que o plano era deficitário, porque numa empresa tinham seis pessoas e noutra tinham pessoas com até nove dependentes. Isso tornava o plano muito oneroso. “O plano é optativo, o servidor que não quer é só pedir para retirar. Ele pode fazer a opção, porque antes era subsidiado e agora os valores do plano estão sendo rateados por todos e aumentou o valor”, explicou Deuselita Araújo
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