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terça-feira, 10 de março de 2009

Lula quer transformar secretaria para mulheres em ministério

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou na segunda-feira que pretende enviar um projeto ao Congresso com o objetivo de transformar a Secretaria Especial das Mulheres da Presidência da República em um ministério.

Lula rebateu as críticas de que a elevação dos status de órgãos do governo para ministérios gere mais gastos públicos. Para o presidente, estes comentários são uma "tremenda hipocrisia", e esses órgãos devem ser transformados em ministérios porque o país é grande e com muita diversidade.

"Parece que não, mas o fato de transformar em ministério, a liberdade orçamentária ajuda muito na elaboração e execução de políticas públicas", afirmou Lula em discurso durante o evento sobre a presença da mulher no poder.

"Se alguém depois achar que é muito ministério e quiser acabar, que ouse", acrescentou.

O governo já transformou a secretaria da Igualdade Racial em ministério e pretende fazer o mesmo com as secretarias da Pesca e Aquicultura e Direitos Humanos.

Lula também ironizou a oposição, dizendo que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, só participaria do debate deste evento na terça-feira, para evitar polêmicas. "Eu até tinha pedido para a Dilma vir me representar aqui porque eu estou com umas tarefas hoje, mas eu resolvi vir junto... senão vão dizer que tudo o que ela fizer daqui para a frente é política", disse, referindo-se a potencial candidatura da ministra à Presidência em 2010.

O presidente voltou a comentar a excomunhão da mãe e dos médicos de uma menina de nove anos que realizou aborto para interromper a gravidez. A garota havia sido estuprada pelo seu padrasto.

"Como cristão, eu sou contra o aborto. Mas como chefe de Estado, eu tenho que tratar como questão de saúde pública", destacou, lembrando que também distribuiu preservativos durante o Carnaval como forma de incentivar o combate contra a Aids.

Por fim, Lula ressaltou que apoia soluções criativas sugeridas por seus subordinados porque não quer ficar para a história como um presidente omisso.

"Eu prefiro pagar pelo erro de ter feito errado do que pagar pelo erro de ter me omitido em alguma coisa nesse país", frisou.

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