Isabella: defesa de pai e madrasta tem semana decisiva
Esta semana será decisiva para a defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados pela morte da menina Isabella Nardoni. O legista George Sanguinetti, de Alagoas, apresenta hoje à imprensa sua avaliação sobre os laudos periciais do crime. Também nesta semana o casal sai das penitenciárias, onde estão presos, em Tremembé, no Vale do Paraíba (SP), para prestar depoimento ao juiz Maurício Fossen, o mesmo que decretou a prisão preventiva do casal.
E foram essas expectativas que pautaram as conversas do casal com seus pais, que foram visitá-los ontem. Os encontros ocorreram na Penitenciária Feminina de Tremembé e na Penitenciária José Augusto César Salgado, a P2, no mesmo município, na região do Vale do Paraíba.
Antônio Nardoni e a mulher chegaram ao presídio por volta das 10h30 e lá permaneceram por cinco horas. Levaram livros, materiais de higiene pessoal, água, refrigerante, bolachas e o almoço de domingo. Parte da bagagem ficou retida na portaria por passar da quantidade correta. Segundo ele, Alexandre está bastante ansioso para o depoimento à Justiça na quarta-feira. "Eu não sei o que o perito avaliou, mas estou bastante tranqüilo, acredito na inocência do meu filho e de Anna Carolina e estamos confiantes. Quero que a lei seja cumprida. Não estou pedindo favor a ninguém. Muita gente neste país, muitas vezes réu confesso, está solta e eles estão presos", disse Antônio Nardoni, que afirmou que a família não contratou Sanguinetti. "Ele se ofereceu para rever os laudos."
Na Penitenciária Feminina de Tremembé, os pais de Anna Carolina, Alexandre Jatobá e a mulher, chegaram meia hora depois do permitido para a entrada no presídio. Depois de uma hora e meia eles saíram emocionados e o pai disse que Anna Carolina tem recebido muitas cartas. "Ela me deu a missão de agradecer a todos que estão mandando cartas de solidariedade." As informações são do Jornal da Tarde.
_______________________
15 mulheres são queimadas vivas no Quênia acusadas de bruxaria
NYAKEO, Quênia (AFP) - Uma multidão descontrolada queimou vivas quinze mulheres acusadas de bruxaria em um povoado do Quênia, segundo um correspondente da AFP.
Dezenas de pessoas tomadas pela fúria foram de porta em porta no povoado de Nyakeo, 300 km a oeste de Nairóbi, prendendo as vítimas antes de imolá-las, informou à AFP um responsável local e vários habitantes do povoado.
"É inaceitável. As pessoas não podem fazer justiça por si mesmas porque suspeitam de alguém", declarou o responsável local do distrito, Mwangi Ngunyi.
Dezenas de pessoas acusadas de bruxaria foram assassinadas no oeste do Quênia nos anos noventa. Na região, corria o boato de que essas pessoas atraíam o azar e tornavam as pessoas canibais, surdas, mudas ou sonâmbulas. A região passou a ter a reputação de ser uma "área de bruxas".
Nenhum comentário:
Postar um comentário