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quarta-feira, 28 de maio de 2008

Educação Municipal de Teresina

Professores e pedagogos submetem-se ao "provão" da SEMEC
De acordo com matéria publicada no site da Secretaria Municipal de Educação e Cultura - SEMEC, 997 profissionais que atuam no Sistema Municipal de Ensino compareceram, na tarde do último domingo (25), ao Centro Federal de Educação Tecnológica do Piauí - CEFET para submeterem-se ao "teste de habilidades e conhecimentos" (provas objetivas de conhecimentos gerais e específicos e uma questão discursiva).
O "provão" desse ano, a exemplo do ano passado, foi realizado través do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília – CESPE/UnB. Segundo as informações divulgadas, um número bem pequeno de inscritos, apenas 190 pessoas, não compareceu ao local das provas.
É incrível! dois militantes do PSTU, escondidos atrás do nome de um suposto grupo "Avançar com Lutas", que disputou nas eleições passadas a direção do SINDSERM, não sei se por burrice ou arrogância, resolveram fazer um "piquete", apostando que sozinhos conseguiriam puxar um boicote ao "provão" da SEMEC. É muita pretensão!
A tentativa desse subgrupo fracassou, graças à reação da categoria que, sentindo-se desamparada - sem uma diretoria autônoma no SINDSERM - viu-se convocada a fazer um "boicote" pelas mesmas pessoas que propuseram o piquete no ano passado e que, até hoje, não apresentaram nenhuma solução para aqueles(as) que, atendendo ao chamamento do Sindicato, recusaram-se a fazer o provão e não foram promovidos.
Na verdade, o que essas pessoas queriam mesmo era chamar a atenção dos(as) colegas e colocar-se como a única alternativa de luta, para poder capitalizar nas próximas eleições municipais. Veja um trecho do discurso deles:
"Com apenas o grupo Avançar com Lutas fazendo piquete e tentando garantir o boicote ao "provão" da semec, os(as) professores(as) e pedagoga(as) , infelizmente, entraram nos prédios do Cefet para realizarem as provas de aferição de conhecimento."
"Infelizmente, somente o grupo Avançar com Lutas fez oposição a esse "provão". Lançando boletim, visitando escolas e indo para a frente dos prédios da Cefet realizar "piquetes" de esclarecimentos."
Eles continuam com a política da "queimação" das pessoas consideradas "integrantes do grupo do Professor Pachêco". Essa política foi implementada em 03 anos de mandato e na campanha sucessória ao SINDSERM, contribuindo de modo determinante para a vitória da chapa do prefeito. Observem esses trechos da matéria postada no blog do Gervásio Santos (candidato a Deputado nas eleições passadas):
"(...), devido a cegueira e a arrogância por parte da maioria da direção do sindicato, representada pelo professor pacheco, o grupo que fazia oposição a essa e outras políticas excludentes da PMT e da Semec sofreu uma séria derrota e o sindserm passou para mãos dos representantes da prefeitura."
"Os outros grupos, que se dizem oposição, como o do professor Pacheco, por exemplo, fizeram-se de "mortos" e não compareceram ao local das provas e nem demonstraram nenhuma reação oposicionista à prova de aferição de conhecimento, que levará a mudança de nível automática ao seu fim por completo."
No auge das discussões, realizadas em Assembléias, no ano passado, nos posicionamos CONTRA O PROVÃO e propusemos uma campanha de esclarecimento e de convocação ao boicote. A divergência foi em relação ao piquete: pois defendemos que fosse respeitada a decisão daqueles(as) que - pensando diferente - comparecessem ao local para fazer a prova. Em seguida, acatamos e encaminhamos a deliberação da categoria que aprovou a realização de um piquete no local do provão. Quem esteve lá testemunhou o empenho do Professor Pachêco, entrando de sala em sala para convencer as pessoas a não fazerem o PROVÃO.
Este ano, sem alternativa, e fora da Direção do Sindicato, preferimos não nos manifestar publicamente. É verdade que não comparecemos "ao local das provas", até por que não íamos fazer o "provão", nem tínhamos legitimidade para convocar boicote.
E o fato de não termos nos inscrito em tal processo, por si só, já representa nossa posição. É, portanto, a mais legítima e viável forma de manifestação por parte daqueles(as) que não se encontram aparelhados(as) pela estrutura de nenhuma entidade. É claro, que não chama atenção, não dá ibope e, muito menos, capitaliza votos. Mas, não temos pretensões político-eleitoreiras, nem necessitamos desses frágeis e passageiros momentos de notoriedade. Discordar e agir coerentemente nos fazem bem e nos satisfazem.
Infelizmente, a miopia política do militante Gervásio Santos não lhe permite enxergar verdades históricas. Por isso, equivoca-se ao afirmar que não demonstramos "nenhuma reação oposicionista à prova de aferição de conhecimento".
Na verdade, Gervásio e Sinésio, gostariam muito que, em nome de uma suposta disputa por espaço, tivéssemos mobilizado a categoria para o "piquete", para que eles posassem de legítimas lideranças dos(as) servidores(as) municipais. Entretanto, a arrogância de ambos, não lhes permite enxergar que a falta de adesão ao ato por eles articulado demonstra que nem mesmo os membros da CHAPA AVANÇAR COM LUTAS - eram 18 da Educação - atenderam ao chamado. É também indício de que se tornaram diretores do SINDSERM graças ao trabalho e a credibilidade de outras pessoas e de que a votação obtida pela chapa deles foi conjuntural. Que sirva de lição!
A propósito, liderança e credibilidade não se impõe, conquista-se!

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