Centenas de pessoas se reuniram na tarde desta sexta-feira (29) e com gritos contra a discriminação, violência contra mulher e liberdade de escolha, realizaram a primeira Marcha das Vadias de Teresina, que percorreu a avenida Frei Serafim e as principais ruas do Centro da Capital.
A marcha é um movimento internacional que tem se espalhado pelas principais cidades do Brasil, trazendo não só bandeiras de luta feminista, mas também contextos sociais e políticos e contra o machismo na sociedade.
Para Dalila Cristina, da comissão de comunicação da Marcha, destacou a intenção do movimento. “Hoje nós queremos que as pessoas parem e reflitam sobre as forças de opressão e violência que as mulheres sofrem no mundo inteiro.Nós também temos reivindicações como a implantação de mais delegacias da mulher no Estado, além de plantões 24 horas inclusive nos fim de semana, o que hoje não há”, destaca.
A dona de casa e aposentada, Maria do Socorro, de 57 anos, que passava pelo centro e parou a marcha, o movimento é liberal de mais. “Eu até que concordo com algumas condições em que as mulheres são obrigadas a se submeter, mas não podemos também radicalizar e banalizar. Eu não entendi a ideia que elas quiseram passar, a finalidade, acho que é muito radical. Temos que ser liberal, mas nem tanto”, ressaltou.
Já o estudante, Rodrigo Sousa, que fazia compras no Centro, o movimento é muito bonito e reflete o mundo e os problemas encontrados atualmente. “Esse são os desafios dos jovens hoje, o futuro está aí para que barreiras do preconceito, da descriminação, e das mazelas sócias, sejam quebradas. Nós jovens queremos um mundo com mais liberdade, sem querer ferir o denigrir ninguém. Mas que todos respeitem suas diferenças e convivam em sociedade”, destacou.
Após a marcha pelas ruas do Centro da cidade, o movimento chegou à Praça da Liberdade, próximo a Igreja São benedito, onde foi realizado um show musical.
Sobre a Marcha
“Uma Marcha que não é sobre sexo, mas sobre a violência”, informa a organização. O objetivo do ato é lutar contra a discriminação e a violência contra a mulher.
O nome Marcha das Vadias é polêmico e foi escolhido como contraponto ao comentário de um policial de Toronto, no Canadá, que orientou as mulheres a não se vestirem como “vadias” para evitar o estupro.
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Fonte: http://portaldaclube.com
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