Seja bem vindo(a) ao nosso blog!

sábado, 9 de maio de 2009

Segundo domingo de maio: "O Dia das Mães"

A origem desse dia
A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.

O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.

Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de "O Hino de Batalha da República".

Mas foi outra americana, Ana Jarvis, no Estado da Virgínia Ocidental, que iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães. Em 1905 Ana, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.

Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.

Finalmente, em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis. Em breve tempo, mais de 40 países adotaram a data.

"Não criei o dia das mães para ter lucro"

O sonho foi realizado, mas, ironicamente, o Dia das Mães se tornou uma data triste para Anna Jarvis. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse uma dia lucrativo para os comerciantes, principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a maternidade. "Não criei o dia as mães para ter lucro", disse furiosa a um repórter, em 1923. Nesta mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, sem sucesso.

Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães. Na maioria das ocasiões, utilizava o próprio dinheiro para levar a causa a diante. Dizia que as pessoas não agradecem freqüentemente o amor que recebem de suas mães. "O amor de uma mãe é diariamente novo", afirmou certa vez. Anna morreu em 1948, aos 84 anos. Recebeu cartões comemorativos vindos do mundo todos, por anos seguidos, mas nunca chegou a ser mãe.

Cravos: símbolo da maternidade

Durante a primeira missa das mães, Anna enviou 500 cravos brancos, escolhidos por ela, para a igreja de Grafton. Em um telegrama para a congregação, ela declarou que todos deveriam receber a flor. As mães, em memória do dia, deveriam ganhar dois cravos. Para Anna, a brancura do cravo simbolizava pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza. Durante os anos, Anna enviou mais de 10 mil cravos para a igreja, com o mesmo propósito. Os cravos passaram, posteriormente, a ser comercializados.

No Brasil

O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio.

Mães!

Mãe branca, mãe preta, mãe amarela

Mãe loura, morena ou ruiva Mãe caseira ou cigana itinerante Mãe de todas as raças, de todas as cores Mãe que mendiga, mãe que trabalha Mãe que freqüenta alta sociedade Mãe que é mãe a todo momentoSem importar condição social Mãe é só uma palavra que soa Como favos de mel dentro da boca. Mãe guerreira, mãe preciosaMãe zelosa, preocupada Mãe cozinheira, lavadeira, até lixeiraMãe empresária, industriaria, comerciaria Mãe dona de casa, madame ou empregada Mãe que luta com todas as garras Mãe que batalha por um bem-estar Por querer muito para o seu filho ou filha Que sempre tenha em seu mundoMomentos de muita paz e amor Com um crescimento interior Que o faça um alguém nesta vida. Mãe biológica, mãe adotiva Mãe que reza, que abençoa Mãe que perde noites de sono Mãe que ensina a ler e escrever Mãe que nos mostra o que é a vida E o caminho certo a percorrer Mãe que é Pai em sua ausência, Pai que é Mãe em tempo integral Como o substituto adequadoSem ter medo de ser piegas Mas por necessidade primordial De chegar enfim ao final da estrada, Ver seu rebento crescido, vitorioso Como um grande ser humano real. Mãe que sempre incentivaA lutar, vencer, crescer Como gente, ser humanoSem pisar no semelhante Procurar ser alguém importante Acreditar em Deus, ter fé Mãe que só pensa no que é melhor Mãe que acarinha, que acalanta Mãe que bronqueia na hora certa Mostrando um caminho para seguir Mãe que está sempre presente Em todas as horas Mesmo que a distância se faça sentir. Mãe é mãe não importa onde esteja Não importa o que sejaNada tira o seu valor. E por você mãe presente, onipotente Que se orgulha por ser mãe, Por correr atrás do tempo Tentando suavizar suas marcas Por você que é mãe ausente Mãe que existe só na lembrança Que partiu tão de repente Deixando no ar só a saudade Eu te faço esta homenagem. Mãe de todo dia, ano por anoMãe, Mamãe, Mãezinha Mammy do meu, do seu coração Este é o nome mais lindo Suave, sonoro, abençoado Por Maria, rainha de todas as Mães. Que Deus guarda com todo carinho Bem no meio da palma de sua mão.

Autor Desconhecido

Nenhum comentário:

Postar um comentário