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sábado, 2 de maio de 2009

Rio Poti baixa, mas estragos na cidade continuam

O nível do rio Poti começou a baixar. Na última sexta-feira nível das águas era de 9,52 metros e a previsão é de que tenha baixado pelo menos um metro. A situação pôde ser percebido ao passar por alguns pontos da cidade. No Balneário Curva São Paulo, localizado na zona sudeste da cidade, a água, que na quarta-feira chegou até o estacionamento, ontem já havia descido até a calçada das barracas.

No bairro Primavera, a marca da água em algumas paredes de casas que foram atingidas pela cheia do rio também mostram a redução do nível. Na avenida Marechal Castelo Branco continua o bombea-mento das águas na região da Lagoinha, situada também no bairro Primavera, zona norte.

O rio Parnaíba atingiu a altura de 6,34 metros em Teresina na manhã de ontem, segundo dados da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf). O índice está apenas 53 centímetros abaixo da cota de restrição da Chesf para a liberação de água no leito do rio que é de 6,87m.

Segundo o gerente regional da Chesf, José Airton Feitosa, a situação, no entanto, não é preocupante. Ele explica que as chuvas na cabeceira do rio diminuíram muito e que o rio Canindé (que deságua no Parnaíba), vem caindo bastante. A queda das precipitações na cabeceira do rio fez com que o nível da Barragem de Boa Esperança também declinasse.

Ele explicou anda que o rio Poti também tende a diminuir em volume, de acordo com dados da Chesf, já que caiu cerca de um metro em Prata do Piauí (165Km da capital).

ESTRAGOS: A chuva que caiu na madrugada de ontem provocou mais estragos na capital. Na avenida Celso Pinheiro, próximo ao bairro Três Andares, o asfalto rompeu em pelo menos 10 metros, inviabilizando o trânsito na região e deixando os moradores apreensivos. No local, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito, já estava trabalhando interrompendo o trânsito e auxiliando os motoristas.

A Superintendência de Desenvolvimento Urbano Sul, foi informada ainda pela manhã do ocorrido e também já estava no local para autorizar os primeiros serviços.
“Como tem um bueiro que passa embaixo, provavelmente tenha entupido e água tenha subido para a avenida, que por sua vez não suportou a força da água e rompeu”, explicou João Pádua, superintendente da SDU-Sul.

O último levantamento da prefeitura aponta que das 1,5 mil famílias atingidas, 407 estão sendo atendidas pelo projeto “Família Acolhedora”. Sílvio Mendes afirmou que a prefeitura está fazendo o possível para amenizar a situação dessas famílias e para evitar que elas sejam removidas para abrigos coletivos. Há cerca de 57 famílias em abrigos, sendo 24 só na zona rural de Teresina.

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