Divergências Internas e Unidade de Fachada
Apesar de uma trajetória marcante, nesses últimos seis anos, o SINDSERM passou por sérios problemas de direção, que se tornaram visíveis e insuportáveis durante a gestão “Resistência e Luta”, eleita em dezembro/2004 para o triênio 2005-2207.
Para começo de conversa, aquela Diretoria já nasceu rachada. Os grupos que faziam parte de sua composição juntaram-se, numa unidade de fachada, para barra uma suposta tentativa da Prefeitura de Teresina, de apropriar-se do Sindicato.
Depois da eleição, as diferenças cruciais na concepção política e estratégica de condução da luta, ficaram evidentes e se agravaram logo no início da gestão. Daí em diante, para garantir o funcionamento do SINDSERM e dar conta da tarefa de organizar e dirigir as lutas da categoria, um grupo reduzido de Diretores teve que unir forças para combater o imobilismo e a falta de respeito e ética de alguns companheiros (bons de platéia e microfone, mas ausentes do dia a dia do Sindicato).
Para se ter uma idéia, nos últimos dois anos de mandato, com a implementação do “rodízio de diretores liberados”, alguns que, até então se encontravam nessa condição, insatisfeitos com o retorno ao local de trabalho, e outros que não conseguiram acompanhar a demanda da categoria (por incapacidade, falta de compromisso, ou por priorizar seus projetos partidários e pessoais), somaram-se aos ataques da PMT, boicotando atividades, apresentando propostas vazias e inconseqüentes e fazendo “queimações” àqueles(as) que permaneceram firmes e atuantes, acusando-os de "julgarem-se donos do Sindicato".
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