Seis anos de Luta: Breve Retrospectiva
Após a amarga experiência de pertencer a um Sindicato controlado pela Prefeitura, os servidores públicos municipais de Teresina, a partir de janeiro/2002, passaram pela experiência de ter uma direção livre e independente das ordens palacianas. Sob o lema "sem pressão não há negociação", o grupo prometia defender a categoria com autonomia, competência e compromisso de classe. Suas metas eram: estancar a retirada de direitos iniciada pelo então prefeito Firmino Filho; recuperar os direitos retirados; e conquistar novos direitos, trazendo melhoria dos salários e das condições de trabalho. A reação da PMT foi terrível!
Firmino Filho acionou seus "fiéis escudeiros" e mandou detonar o SINDSERM: suspendeu o recolhimento da contribuição associativa e sindical anual, deixando a Entidade sem filiados e sem receita; reduziu os salários dos diretores que se encontravam de licença para mandato classista; e perseguiu servidores.
De lá para cá, muitas águas rolaram. A nova diretoria, encabeçada pelo Professor Pachêco, conseguiu, com o apoio da categoria, estagnar o processo de retirada de direitos, Tudo isso às custas de muita luta: passeatas, greves, acampamentos, pancadarias e ações judiciais. Não foi à toa que servidores(as) municipais batizaram o 11 de abril como o dia da "Infâmia Municipal".
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