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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Renan, o Rei Momo do Brasil


Ele não pesa 100 quilos, mas foi coroado Rei Momo ao receber de mascarados as chaves do Senado, a Câmara alta do país. O peemedebista Renan Calheiros, eleito com votos secretos dos camaradas, presidirá sua primeira farra: 14 dias de folia. A festa prolongada foi decretada depois de um mês e meio de recesso e apenas dois dias de “trabalho”. Isso não existe em nenhum país com um Congresso que se preze. Mas quem exatamente se orgulha do atual Congresso brasileiro?

É prudente rasgar a fantasia de representantes do povo se saírem em algum bloco. O blocão dos envergonhados e sem-vergonhas só escapa de ovos e tomates porque está encastelado em Brasília e goza férias em ilhas da fantasia. Segundo uma enquete do jornalFolha de S. Paulo, 56 senadores votaram em Renan, mas só 35 admitiram que sim. Ausente e alheio, o senador tucano Aécio Neves foi visto em cima de um muro, com cara de paisagem. Os tucanos fazem parte de uma espécie em extinção no Brasil: a oposição.

Enquanto os passistas assalariados precisam voltar ao batente na Quarta-feira de Cinzas à tarde ou na quinta-feira de manhã, a corte momesca de Renan e de sua rainha – o deputado Henrique Alves, presidente da Câmara – poderá prorrogar o Carnaval sem culpa ou temor. Renan determinou que não haja votação quinta e sexta. Uma pequena manobra para pagar na íntegra os contracheques de R$ 26.700 aos travestidos de senadores. Está na hora de gastar o 14o e 15o salários a que têm direito, pelo regimento interno.

“Quando voltarmos do Carnaval (dia 19, terça-feira), vamos ter quórum para votar”, disse Renan, o ético. Nada foi votado na semana passada. Compreensível. A prioridade é coisa pouca – o Orçamento de 2013, que deveria ter sido aprovado no ano passado. Você lembra por que não foi. O Congresso, em greve branca, produziu uma pantomima antes do Natal para resistir às cassações de parlamentares pelo Supremo Tribunal Federal.



Agora, o Orçamento não foi votado por um motivo, segundo Renan: “O óbice foi que a oposição não queria votar”. Óbice? Nosso idioma é muito rico, mas “óbice”? Olhei no dicionário. Sinônimos: atravanco, embaraço, empecilho, estorvo, impedimento, obstáculo. Não aguento Renan falando “óbice”. Soava mais convincente quando cantava para a amante Mônica Veloso “o que faço da minha vida sem você”.

Mônica o descreve, em seu livro O poder que seduz, de 2007, como “o docinho meigo e meio gordinho” que queria pular Carnaval de rua com ela na Bahia. O óbice era o casamento. Renan foi gravado em fitas por Mônica, já grávida, e tachado de “bobo” pela mulher, Verônica. Em epoca.com.br, há uma resenha minha, chamada “Um livro escrito nas coxas. Mas que coxas”. Num trecho do relato, Mônica escreve que “a vida caminha mesmo em círculos”. Hoje, o clichê parece profecia.

Nem a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra Renan nem a petição pública com mais de 400 mil assinaturas comoveram políticos. No país da Ficha Limpa e do julgamento do mensalão, soa retrocesso. Sua foto rindo com Collor não me incomodou nem surpreendeu. O mesmo estofo, o mesmo cinismo, conterrâneos da safadeza... por que não dariam gargalhadas? Algum talento cara de pau Renan deve ter herdado, como marimbondo-mor de José Sarney. O padrinho agora pretende escrever sua autobiografia, escondendo, claro, a miséria a que ele e sua filha condenaram o Maranhão.

Surpreendente e positiva foi a reação organizada de centenas de milhares de brasileiros, que se insurgiram contra a dança viciada das cadeiras no Congresso. E em pleno verão, estação das consciências derretidas pelo calor. Não desanimem. Renan preside o Senado por culpa do corporativismo, do rabo preso dos senadores e da falta de cultura política. Não será assim para sempre. Renovar o Congresso exige tempo, investimento em educação, reforma partidária, voto consciente – e, a meu ver, não compulsório.

Quem lê, sabe que não foi concluído o processo contra Renan. Ele é acusado de usar notas falsas e bois-fantasmas para justificar o pagamento de uma pensão para a filha Catarina, da ex-amante. Há documentos provando que mentiu. Os R$ 16.500 eram entregues mensalmente em dinheiro a Mônica pelo lobista da empreiteira Mendes Júnior, beneficiada com uma obra no porto de Maceió. Segundo a denúncia do procurador Roberto Gurgel, Renan também desviou dinheiro do Senado. Em sua posse, Renan falou em nome da ética. Muitos pensaram ser ironia. Leitores se sentiram ridicularizados.

Segundo a mitologia grega, o deus Momo acabou expulso do Olimpo porque se divertia ridicularizando as outras divindades. Na Roma antiga, o Rei Momo era coroado anfitrião de três dias de orgia. Desfrutava todas as regalias durante a festa, como comidas, bebidas e mulheres. A lenda é trágica: no fim, o Rei Momo era sacrificado no altar de Saturno. Por onde anda esse Saturno?

Fonte: revistaepoca.globo.com

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

CNBB se diz surpresa com notícia de renúncia de Bento XVI


A notícia da renúncia do papa Bento XVI hoje (11) foi recebida com surpresa pelos católicos brasileiros, segundo o secretário-geral da Conferência Nacional  dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner. Na avaliação do religioso, Bento XVI entrará para a história da Igreja como o papa que sempre abordou a questão mais essencial do Cristianismo, a do amor de Deus.
“Surpresa é a expressão para dizer que não esperávamos um gesto tão importante dentro da Igreja, apesar de sabermos que não é o primeiro papa que renuncia. Mas, em plena atividade, ele dizer que não tem mais condições físicas e, nos tempos atuais, isso exige uma presença mais forte, mais viva já que tudo corre rapidamente”, disse dom Leonardo Steiner.
Ao lembrar textos e pronunciamentos de Bento XVI ao longo de quase oito anos de pontificado, dom Leonardo avalia que ele deixará aos católicos o legado de ter sido o papa do amor. “Se dissemos que João Paulo II foi o para da paz, provavelmente o futuro no dirá que Bento XVI foi o papa do amor. Ele muitas vezes falou da civilização do amor, falou aos jovens da necessidade de amar, de testemunhar a fé como caridade, como amor.”
Para o próximo pontífice a ser eleito, a expectativa é que ele dê continuidade ao diálogo ecumênico com outras religiões e também com povos em conflito. “O atual papa vivia um momento de diálogo importante com os anglicanos, as igrejas ortodoxas, e não só igrejas, mas também com os muçulmanos, os hebreus. Ele prezava muito isso. Creio que o novo papa dará continuidade a esse diálogo, a essa sensibilidade, e terá também muita sensibilidade para a realidade que estamos vivendo”, acrescentou o secretário-geral.
No mês de julho, o Rio de Janeiro será a sede da Jornada Mundial da Juventude. O evento representa uma oportunidade para a primeira visita de um novo papa ao Brasil.
O para Bento XVI anunciou a renúncia alegando idade avançada. O alemão Joseph Ratzinger, de 85 anos, assumiu o comando da Igreja Católica em 19 de abril de 2005, aos 78 anos. Ratzinger foi um dos cardeais mais idosos a ser eleito papa.
Fonte: Jornal do Brasil

Papa Bento XVI vai renunciar ao pontificado em 28 de fevereiro


Ele fez o anúncio pessoalmente nesta segunda-feira (11).
Pontífice disse que deixa o cargo por não ter mais forças para exercê-lo.




O anúncio foi feito pelo próprio papa em um pronunciamento em latim. Bento XVI disse que deixa o cargo devido à idade avançada - 85 anos - e por não ter mais força para cumprir os deveres.
"Por esta razão, e bem consciente da gravidade deste ato, eu declaro que renuncio", explicou Bento XVI, de acordo com uma declaração do Vaticano. Esta é a primeira vez que um papa renuncia em quase 600 anos.
O alemão Joseph Ratzinger, de 85 anos, assumiu o comando da Igreja Católica em 19 de abril de 2005, após a morte de João Paulo 2º. Aos 78 anos, Ratzinger foi um dos cardeais mais idosos a ser eleito papa. Ele assumiu o posto em meio a um dos maiores escândalos enfrentados pela Igreja Católica em décadas - as revelações de abusos sexuais de crianças cometidos por clérigos católicos em paróquias de vários países.

Leia íntegra do anúncio de renúncia do Papa Bento XVI

"Convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando.
Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20h, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.
Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus."
Fonte: estadao.com.br

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Prefeitura denunciará médicos que não atenderem pelo IPMT

Através de nota, o IMPT garante que empenhos de novembro

e dezembro de 2012 estão feito. Veja comunicado inteiro.




O Instituto de Previdência do Município de Teresina (IPMT) reagiu a nota divulgada pelo Sindicato dos Médicos do Piauí (Simepi) informando que os atendimentos de saúdes através do plano para servidores municipais estão suspensos.


Os médicos justificam que as consultas serão suspensas devido a falta de repasses por parte do IPMT. A representante da categoria afirmou ao Cidadeverde.com que médicos credenciados estão sem receber desde agosto de 2012.

Através da Secretaria Municipal de Comunicação, o Instituto revelou que os pagamentos referentes a novembro e dezembro do ano passado já estão emprenhados. O órgão revela ainda que os médicos que não atenderem pelo IPMT durante os plantões de carnaval serão denunciados.


Confira nota do IPMT

A Prefeitura de Teresina, por meio do IPMT - Instituto de Previdência do Município de Teresina, informa que até sexta-feira não foi comunicada oficialmente sobre a suspensão do atendimento médico dos servidores municipais. 

A Prefeitura já empenhou o pagamento dos médicos credenciados referente aos meses de novembro e dezembro. O que causa estranheza à direção do IPMT é que, segundo a nota do próprio sindicato, a dívida está acumulada desde agosto do ano passado. E por que motivo esse valor não foi cobrado ainda no ano passado, na gestão do ex-prefeito? 

 A atual administração assumiu a Prefeitura há pouco mais de 30 dias e está honrando todos os pagamentos feitos a partir de primeiro de janeiro, além dos débitos que foram deixados pela gestão passada, como aconteceu com o pagamento dos servidores da saúde, da educação e dos empréstimos consignados dos servidores. 

Portanto, não é justo que queiram penalizar os servidores justamente no momento em que a Prefeitura assume o compromisso de honrar seus pagamentos, e mesmo os da gestão passada. 

Cláudia Brandão 
Secretária Municipal de Comunicação

Confira nota na íntegra do Simepi

O Sindicato dos Médicos Estado do Piauí - SIMEPI,  informa que está suspenso o atendimento médico ao plano de saúde  IPMT, devido à falta de pagamento desde agosto de 2012.  Os atendimentos dos casos de urgência e emergência estão mantidos.
Sindicato dos Médicos do Piauí - SIMEPI

Fonte: cidadeverde.com

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Médicos suspendem atendimento do plano de saúde IPMT e afirmam que estavam pagando para trabalhar



O Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí - SIMEPI, informa que está suspenso o atendimento médico ao plano de saúde IPMT, devido à falta de pagamento desde agosto de 2012 pela prefeitura de Teresina.


Segundo a presidente do Simepi, Lúcia Santos, o último pagamento recebido pela categoria foi em julho do ano passado, "sempre pagam em atraso e com a mudança de governo atrasou mais ainda, a prefeitura tem muitas demandas e decidimos em reunião que não podemos mais esperar, por isso optamos pela suspensão", disse.

Ainda na quinta-feira (07), o Simepi encaminhou e protocolou um ofício na prefeiturainformando sobre a suspensão, "a prefeitura já foi informada da suspensão bem como o presidente do IPMT, Paulo Dantas, os médicos estavam pagando para trabalhar, há despesas nos consultórios com equipamentos, internet, por exemplo, e desde agosto sem receber ficou inviável o atendimento nos consultórios", relata a presidente.


De acordo com Lúcia Santos, a suspensão dos atendimentos só irá acabar quando uma solução for apresentada pela prefeitura. "Não tem previsão para acabar a suspensão, vai depender mesmo da prefeitura, nós esperamos a nova gestão se organizar em janeiro, mas já são sete meses de atraso", conclui.

Os atendimentos dos casos de urgência e emergência estão mantidos.

Fonte: gp1.com.br

DENÚNCIA: PSTU e CSP Conlutas são acusados de provocar escândalos e perseguições políticas em sindicato no Piauí



Há dois anos, vários militantes se uniram em torno de um objetivo comum: resgatar o Sindicato dos Servidores Municipais de Teresina para o lado dos trabalhadores. Os agrupamentos reunidos: PSTU, PSOL, PCO, PCB e Independentes. Naquele momento, passamos por cima de diferenças com o intuito de lutar em prol da nossa categoria. Ganhamos as eleições. Fomos vitoriosos.

Durante todo este período, tentamos organizar nossas lutas específicas e também lutas gerais de interesse dos trabalhadores. Fomos firmes e combativos nos momentos de maior acirramento contra o ex-prefeito Elmano Férrer/PTB.

Agora, diante da volta do carrasco Firmino Filho/PSDB, temos a mesma disposição de luta. Por isto, defendemos de imediato a construção de uma greve geral de toda a categoria. Em nossa opinião, é o caminho mais viável para barrar o arrocho que Firmino já começa a aplicar.

No entanto, em meio aos muitos desafios e inúmeros ataques dos dirigentes da PMT,  temos enfrentado também a política exclusivista e sectária do PSTU-Conlutas, que insiste em  tentar fazer do nosso sindicato um mero satélite deste partido. Esquecem que fomos eleitos com o compromisso de transformar o sindicato num espaço democrático, onde as opiniões de todos fossem respeitadas.

O que vivenciamos hoje, na prática, é a implantação de  uma ditadura. Concentram informações e fazem políticas de queimação de colegas que divergem de seus pontos de vista. Chegaram ao absurdo de conduzir uma reunião onde, dos dez presentes, sete eram do PSTU-Conlutas. Nessa ocasião, acusaram e condenaram pelas costas, sem direito a defesa, vários militantes de outras correntes que não estavam na reunião. No final, cassaram as atribuições da Tesoureira Geral eleita do sindicato e militante da APS, sob argumentos sórdidos e caluniosos. E fabricaram um novo tesoureiro, do próprio PSTU, para manipularem sozinhos os recursos financeiros da entidade. Veja isso de forma detalhada mais abaixo. É o aparelhismo do PSTU, que, reafirmamos, insiste em não compreender que os sindicatos devem ter não só INDEPENDÊNCIA em relação aos governos e patrões, mas também AUTONOMIA em relação aos partidos políticos.

Para que se tenha uma pequena ideia de como esses colegas têm atuado, empurraram  goela abaixo da categoria uma filiação artificial de nosso sindicato a um embrião de Central Sindical, a CSP-Conlutas. Isto sem fazer  um debate aprofundado e uma consulta sistemática ao conjunto dos servidores municipais de Teresina.

Este embrião de central, que pelos seus próprios registros legais descobriu-se que é uma mera ASSOCIAÇÃO, exige agora pagamentos de 5% da arrecadação mensal total do Sindserm-THE, que é hoje em média R$ 60.000 (sessenta mil reais). Este verdadeiro saque serve para que lutas da classe trabalhadora? Essa ASSOCIAÇÃO Conlutas faz concretamente o quê? Abaixo, saiba mais sobre as manobras que envolveram essa "filiação".

Mas os delírios e desvios stalinistas do PSTU não param por aí. Há algo de mais podre no ar. Desde o início do mandato, convivemos com o autoritarismo do presidente do Sindserm-THE, Sinésio Soares, que é da direção desse partido. Como quem vive em constante desequilíbrio, esse moço desconsidera as contribuições de quem é alheio a sua corrente e cria picuinhas, fofocas e intrigas contra quem não lhe bate continência. E tem ainda como marca  o desrespeito, o deboche e o método vil de praticar assédio moral.

Agora recentemente, em ato de desespero por não ter o controle da tesouraria do sindicato, Sinésio e o PSTU tentam de todas as formas desqualificar  e anular as atribuições da TESOUREIRA-GERAL ELEITA ANA CRISTINA VERAS, que é militante da APS-PSOL. E persegue também, de forma canalha, vários outros dirigentes eleitos do sindicato, como veremos a seguir.

No dia 26.01.2013, houve uma reunião que contou com  a assinatura de 10 (dez) presentes, dos quais, 9 (nove) diretores do Sindserm-The e um membro do Conselho Fiscal.  Deste total, 7 (sete) são militantes do PSTU-Conlutas.

Nesse encontro, o PSTU-Conlutas deu um show de perseguições, manobras e, com o perdão da palavra, picaretagem.

Vejam abaixo alguns dos principais pontos registrados em ATA, assinada pelos nove diretores do Sindserm-THE (sete do PSTU-Conlutas) e pelo membro do Conselho Fiscal. Ressalte-se que pela própria Ata, os diretores Zilton Duarte, CSol-PSOL, Ana Cristina Veras, PSOL-APS e Maria de Jesus Oliveira, PSOL-APS,  justificaram suas ausências nessa reunião ao presidente Sinésio Soares, PSTU. E Albetisa Moreira, PCO, justificou sua ausência na reunião através do facebook. Vamos aos pontos:

1.     O dirigente Renato Rodrigues (PSTU) deu informes de que as diretoras Maria Luísa, vice-presidente e PSOL,  e Osmarina Lopes, diretora social e PCO se “enquadram” no art. 78 do estatuto do sindicato, ou seja,” estariam com seus mandatos suspensos”. Motivo: “teriam faltado a várias reuniões de diretoria”. Renato não informou na reunião, contudo, que ele próprio abandonou em 2012, sem justificativas à base,  a tarefa de representante do Sindserm-The numa Comissão de Sindicância da PMT, deixando muitos servidores órfãos da experiência e do bom trabalho que lá desenvolvia. Há algum artigo nesse Estatuto onde essa conduta do colega Renato poderia se enquadrar? Ou o estatuto do sindicato só serve para punir quem não é do PSTU-Conlutas?

2.     Ainda sobre esse ponto que trata de “ausência de diretores”, há um dado no mínimo cômico. Rogério Chaves Bezerra (PSTU), 1º Secretário  Geral do sindicato e relator da Ata da Reunião Gopista, ausentou-se desde o início do mandato (2011) por conta de problemas pessoais, segundo teriam justificado seus pares de partido. Esse colega sequer participou das greves e outras lutas da categoria nesse período. O mesmo também se aplica a Paulo Martins, secretário de comunicação, que também é ausente do cotidiano do sindicato, principalmente das greves, mas assina o documento que acusa sem direito a defesa diretores que não são do PSTU. Não há também nenhum artigo para enquadrar esses dois colegas no estatuto da entidade?

3.     De acordo ainda com essa Ata e supostas declarações de Carla Mata, assessora contábil do sindicato, “a Tesoureira Geral  eleita, Ana Cristina Veras, APS-PSOL, estaria dificultando a prestação de contas do sindicato com o intuito de prejudicar politicamente o presidente Sinésio Soares, PSTU”.

4.     Há ainda o relato feito por Gervásio Santos, PSTU, de que Ana Veras, APS-PSOL, “estaria chateada pela filiação do sindicato à CSP-Conlutas”. A Ata fala também de “atitudes provocativas e sumiços inesperados e constantes” da tesoureira. E faz ainda outras acusações contra a mesma e ao diretor do sindicato Chiquinho Motorista, histórico ativista da categoria, destacado militante de esquerda e dirigente da APS no Piauí. Essa Ata traz também insinuações imundas e caluniosas contra a moral da dirigente Albetisa Moreira, PCO.

5.     Por fim, como DELIBERAÇÃO MAIOR dessa reunião, ficou registrado em Ata que Raimundo Nonato de Brito, “coincidentemente” do PSTU, passaria dali por diante a assinar os cheques do sindicato junto ao Banco do Brasil com Sinésio Soares (PSTU).  Ou seja, na prática cassaram as atribuições do mandato da Tesoureira Geral Ana Cristina Veras, APS-PSOL. E os recursos do sindicato ficaram sob o comando exclusivo do PSTU-Conlutas.

Assim, numa ação comum ao que o próprio PSTU e os trotskystas vivem a alcunhar de stalinismo e picaretagem, eles conduziram uma reunião onde a maioria absoluta era de militantes e dirigentes deles mesmos.E acusaram e julgaram pelas costas combativos socialistas de outras correntes, que sequer  tiveram o direito de se defender,  pelo simples fato de não estarem nesse encontro e ainda por outra manobra do PSTU-Conlutas.

Na prática, moralmente, essa reunião sequer poderia ocorrer, pois estava sem quórum político, uma vez que todos os diretores eleitos das outras correntes não participaram. Ou seja, o PSTU aproveitou a ausência dos seus companheiros de direção que militam em outras correntes para persegui-los. Mas os absurdos não pararam por aí.

Sem dar conhecimento aos acusados e condenados das discussões e decisões da traiçoeira reunião, Gervásio Santos, principal dirigente do PSTU no Piauí, Sinésio Soares, também do PSTU e outros militantes desse partido, sorrateiramente registraram a Ata dessa falsificada reunião em um cartório de Teresina. Foram terminar de burocratizar, no sentido estrito do termo, a picaretagem que fizeram.

Em seguida, foram até ao Banco do Brasil e apresentaram esse documento. Com isso, conseguiram tapear a gerência, pegaram dezenas de cheques e começaram a fazer saques utilizando a assinatura do novo tesoureiro que fabricaram, Brito, PSTU. O maior, de R$ 6 mil, teria sido destinado ao primeiro pagamento da Associação Conlutas. Os demais, não se tem conhecimento até agora a que ou a quem foram direcionados.

Aliás,  e fazendo um parêntese, em relação às finanças do sindicato e às retaliações feitas pelo PSTU contra a Tesoureira Geral Ana Veras, é público que a causa maior disso é porque, em acordo com as outras correntes (exceto o PSTU, é óbvio), ela é contra que se envie dinheiro do Sindserm –THE  à Associação Nacional Conlutas. Isto se dá por várias razões.

O Congresso onde a “filiação” do Sindserm-THE a essa Associação nacional ocorreu não foi suficiente para esclarecer à categoria sobre se de fato é positivo ou não filiar nosso sindicato a essa entidade. Seus estatutos não foram divulgados. Nunca foi esclarecido à base, nem pelos militantes do PSTU, que haveria contribuição financeira (5% da arrecadação total do sindicato) a essa organização. E, o mais grave: os poucos que votaram pela filiação, cerca de 65 (sessenta e cinco servidores, de uma base de mais de 20 mil), o fizeram sob os argumentos de que estariam votando pela filiação do nosso sindicato a uma Central Sindical. No entanto, quando a Tesoureira Geral Ana Veras recebeu o primeiro boleto para pagamento, surpreendentemente estava lá que a CSP-Conlutas é apenas uma Associação, algo muito distante do que foi propagandeado pelos militantes do PSTU. Ora, há ou não há muitos pontos obscuros envolvendo essa filiação?

Voltando às questões da reunião golpista e da Ata, é importante ressaltar que todos os que assinam o documento que ora apresentamos só tomaram conhecimento do teor dessa reunião golpista e de sua Ata no dia 07.02.2013, isto é,12 (doze) dias após ela ter ocorrido. E isso só foi possível porque o Banco do Brasil, após insistentes solicitações, nos informou o nome do cartório onde a tal Ata fora registrada. Foi esse estabelecimento cartorial que nos cedeu uma cópia da mesma.

Vejam, reiteramos, a gravidade política do caso. O PSTU-Conlutas dirige uma reunião onde várias acusações e condenações são feitas contra militantes de esquerda de outras correntes com quem compõem em um sindicato. Dentre os militantes acusados e condenados, nenhum estava presente nessa reunião. Ou seja, ninguém pôde se defender dos ataques. O PSTU-Conlutas se apropria então da Ata que fora relatada por um militante seu, o colega Rogério Bezerra, dirige-se a um cartório e a registra. Depois, vai ao Banco do Brasil, engana o gerente e habilita um militante do PSTU, Raimundo Brito, a assinar cheques do sindicato, ao tempo em que cassa na prática essa atribuição que, política e estatutariamente, é da Tesoureira Geral eleita Ana Veras, APS-PSOL. Em seguida, passa a atuar como se nada tivesse acontecido, sem dar qualquer justificativa formal, sobretudo em relação ao teor da Ata aqui mencionada, que ocultaram dos companheiros que lhes ajudaram a tomar o Sindserm-THE dos pelegos governistas.

Com esse tipo de política, o PSTU-Conlutas quer se notabilizar como o quê? Meros picaretas baratos da História? Burocratas atrapalhados dos movimentos sociais?

Parece-nos que as duas coisas. Em meio a todo esse dilema, mas sem que tivéssemos conhecimento ainda do teor da tal Ata, ocorreu uma grande Assembleia Geral dos servidores municipais no último dia 06.02.2013. Nesse encontro, o dirigente Chiquinho Motorista, APS-PSOL, e as dirigentes Albetisa Moreira, PCO, e Ana Veras, APS-PSOL, propuseram que se discutisse e deliberasse sobre fatos aqui elencados, mais especificamente sobre os porquês da indicação do colega Brito, PSTU, para assinar cheques do sindicato e das retaliações absurdas contra a Tesoureira Geral. Os militantes do PSTU, meio que no desespero, disseram não. Em seguida, utilizaram o velho, demagogo e pelego discurso dos burocratas da articulação petista, que, à falta de argumentos que justifiquem suas próprias malandragens, tentam desqualificar  as críticas no debate sindical com a baboseira de que “isso é uma postura que só favorece os governos e patrões”. O próprio PSTU é vítima disso em todo o país.

Mas, vendo que dezenas de servidores queriam explicações sobre saques feitos no Banco do Brasil referentes ao dinheiro do sindicato, sem a assinatura da Tesoureira Geral e apenas com o aval de militantes do PSTU, o dirigente-mor desse partido, Gervásio Santos, concordou com a proposta de que os presentes à assembleia ratificassem, através de votação, os mandatos de todos os diretores eleitos com suas respectivas atribuições político-estatutárias.

A categoria então votou e fez a ratificação tal como proposto. Na prática, deliberou que quem assina os cheques do sindicato é o presidente, atualmente Sinésio Soares, PSTU, e Ana Veras, APS-PSOL. Aliás, esse é na verdade o legítimo acordo feito no final de 2010 entre todas as correntes que se aglutinaram para tomar o Sindserm-The das mãos dos burocratas e pelegos sindicalistas da PMT.

No entanto, em desrespeito à decisão dessa Assembleia, o presidente Sinésio, PSTU, com o aval de todo o seu partido, continua a espezinhar a Tesoureira Geral Ana Veras e emitir cheques do Sindserm-THE apenas com a sua própria assinatura e a do tesoureiro fabricado, o colega Brito, também PSTU. Creem, pelo que nos parece, que podem consolidar o golpeOu seja, debocham da situação e da base da categoria.

Ainda em relação ao sectarismo e golpismo do PSTU, o presidente Sinésio, sempre em acordo com o seu partido, quer também cassar liberações sindicais de militantes de outras correntes. Sob o argumento pífio de que desde o último congresso da categoria só há duas forças na direção do sindicato, eles mesmos e os que não comungam com suas ideias, decretaram que são maioria e, por isso, têm direitos a mais liberados. Neste sentido, devolveram recentemente uma liberada do PCO à prefeitura, sem sequer comunicar a essa dirigente. E quer liberar mais diretores do PSTU. Eles só esquecem que as correntes são autônomas em relação às outras. Qualquer unidade que façam entre si é mera circunstância. Assim, eles não podem meter o bico sujo deles nas questões que envolvem as outras organizações. O PCO, é bom que saibam, não abre mão de sua liberação. Ela não foi dada pelo PSTU-Conlutas. Mas sim pela base dos servidores municipais de Teresina.     
        
Por fim, deixamos claro que as outras correntes de pensamento que dirigem o Sindserm-THE não vão se submeter aos interesses de nenhum grupelho político, seja PSTU-Conlutas ou não. Temos respeito por todos os que se aglutinam em organizações partidárias. Mas também temos responsabilidades com todos os servidores municipais!

Neste sentido, exigimos que os colegas do PSTU revejam imediatamente suas posturas e respeitem os acordos feitos quando nos juntamos nas eleições sindicais de 2010. E ainda que compreendam que não são donos do sindicato ou do pensamento das outras correntes.

Todas as demais pendências, inclusive o caso da Associação Conlutas,  vamos resolver o mais breve possível junto à base, nas assembleias gerais que virão. O que elas decidirem é o que valerá!

Fazemos um chamado a todos para a construção da Greve Geral da categoria a se iniciar dia 18. Nada de divisionismo, exclusivismo e sectarismo de ninguém. A luta é o que nos interessa.

Assinam este documento os seguintes diretores do Sindserm-The:

Maria Luisa – Vice Presidente; 
Chiquim Motorista – Assuntos Intersindicais;  
Maria de Jesus Oliveira – Assuntos da Mulher Trabalhadora;  
Albetisa Moreira - Assuntos da Mulher Trabalhadora;  
Ana Cristina Veras – Finanças;  
Lourdes Melo – Secretaria Geral; 
Ana Moreira Brito  - Assuntos Jurídicos; 
Osmarina Moura – Assuntos Jurídicos; 
Osmarina Lopes – Diretora Social e Cultural; 
Zilton Duarte – Formação Sindical

Fonte: 
deverdeclasse.org


CONTADORA DO SINDSERM, CARLA MATA, POSTA ESCLARECIMENTOS, EM REDE SOCIAL,  ACERCA DAS Divergências na diretoria do SINDSERM Teresina:


Percebo que há um erro aqui nesse caso: - Existe luta partidária dentro de uma instituição Apartidária.

Eu compareci a essa reunião de diretoria do SINDSERM, mas só fui para participar do ponto de pauta que era da minha competência, até porque meu filho de 3 anos, não estava bem de saúde nesse dia e eu só pude chegar por volta de 11horas. Vendo essa postagem, fiquei espantada com a informação sobre minha fala, porque fui convocada, como técnica para reunião em cuja pauta constava o tema organização das Finanças e Tesouraria, que é meu departamento. Fiz várias recomendações sobre as propostas de mudança que foram sugeridas sempre tentando ser imparcial e profissional. Minha fala não foi curta, pois naquilo que acredito costumo ser até prolixa. O tema ausência de prestação de contas do ano 2012 não foi o centro do debate no ponto de pauta no qual eu estava inserida, mas sim capacidade de pagamento e disponibilidade financeira para contratações de pessoal e aquisições de patrimônio.

Na minha exposição, ao contrário do que está resumido nesse texto, justifiquei a minha impossibilidade técnica pela falta das prestações de contas bimestrais em 2012, como havia sendo praticado em 2011. Eu coloquei e cobrei dos presentes a colaboração com a tesouraria para que ajudem na organização dos pagamentos e apresentação dos comprovantes de despesas em tempo hábil, pois conforme me justificou a tesoureira geral, alguns diretores não haviam repassado a ela recibos e comprovantes e desde a greve do mês de abril/2012 havia falhas nas pastas, o que acabou deixando o sistema de prestação de contas que vinha sendo executado inviabilizado. Ressaltei que as divergências e diferenças entre os vários grupos que compõe a entidade estavam deixando os profissionais e técnicos que prestam serviços para o SINDSERM em situação desconfortável e alguns casos até constrangedora, pois no meu caso em particular, cresci no movimento social, político e sindical sempre trafegando entre todas as correntes sem qualquer constrangimento, porque sempre me comporto como um ser político e não como um ser partidário, e sou amiga de quase todos os sujeitos dessa polemica.

Ainda sobre a recusa da prestação de contas pela tesoureira, vejo essa informação como algo triste e doloroso, porque esse assunto eu tenho conhecimento, mas não os reconheço como ponto de pauta e nem foi discutido abertamente nessa reunião, porque esse fato não se deu em relação as contas de 2012, mas sim relativo às contas de 2011, onde publicamente a colega Ana Cristina informou que não prestaria contas sem a exatidão das mesmas, porque restavam documentos e comprovantes para compor as pastas, o que somente foi resolvido próximo as reuniões de avaliação pelo conselho fiscal em fev/2012. Isso também foi falado na reunião pelo conselheiro Paulo Reis, mas eu não me pronunciei sobre a hipótese levantada pelos mesmos para não cometer nenhuma injustiça.

Não sei como foi transcrita a ata e não tinha visto o conteúdo dela até o dia de hoje, quando recebi a copia da mesma, mas esse pensamento partiu do amigo Sinésio, pois o mesmo declarou sentir-se prejudicado pela demora na apresentação das contas, o que ele deduziu ser proposital, e meu comentário, foi que poderia ser proposital ou não, mas a tesoureira tinha parcela de razão em protelar a analise das contas para que todos os comprovantes de despesas fossem apresentados. Eu, cobrada por alguns diretores e funcionários que precisam dos relatórios de contas para divulgar em folhetos da entidade, me senti mal por não ter respostas a dar, porque algumas informações fazem parte do sigilo profissional, mas não fiz essa afirmação, muito menos diante de uma parcela da diretoria. Demonstro sim preocupação e afirmei estar constrangida com a situação porque as pastas com comprovantes de despesas do ano 2012, realmente até a data da reunião, ainda não haviam sido repassadas por total, restando ainda os meses de setembro em diante, pois assim como estava ocorrendo em 2011, alguns colegas ainda tinham pendências a ajustar com a tesouraria.

Eu me coloquei a disposição do SINDSERM para ajudar e recebo bem para isso. Em reunião afirmei que me empenharia em realizar junto com a estagiária de administração e tesoureira a coleção dos documentos para preparar os relatórios, o que passei a fazer logo na semana seguinte.

Quando me tornei profissional da contabilidade em 2000, resolvi militar no campo do trabalho voluntário para entidades de classe e entidades sociais sem fins lucrativos. Gosto do que faço, e hoje já consigo a até viver da contabilidade para entidades do Terceiro Setor, mas ultimamente me sinto constrangida com as informações e acusações de bastidores, feitas por pessoas que amo e admiro pela contribuição e defesa da causa dos trabalhares e dos direitos sociais.

O que transparece nas falas é que eu, como profissional contradata para assessoria contábil da entidade, estou falhando ou colaborando com o interesse de algum grupo! Tenho humildade suficiente para reconhecer que não sou a melhor profissional da cidade, mas nunca quis prestar serviços ou ganhar dinheiro a qualquer custo. Eu vivo e batalho pelas coisas que acredito serem corretas e valorosas. Prezo pelo que é lícito e moral. Penso e defendo que paixões políticas não seja objeto de conversas entre pessoas que divirjam ou militem em correntes apostas porque sempre tem briga. Isso é uma verdade antiga. Dentro de uma entidade como o SINDSERM isso é inaceitável. Tem a máxima bíblica para esse tipo de conflito que afirma - Reino dividido se autodestrói!

O SINDSERM não precisa de mais polemicas. Vamos nos mobilizar para a greve e logo mais para as eleições internas no SINDSERM. Para o bem da entidade e todos os envolvidos nesse caso, sugiro que a base e os profissionais estejam de fora dessa disputa partidária.

Eu não sou neutra, mas sim procuro sempre ser imparcial e profissional, apesar da simpatia pela luta, não me sinto a vontade para ir à defesa de qualquer dos grupos que compõe a entidade sob pena de ser injusta, porque vendo de fora, todos estão batalhando pelo bem da entidade e dos trabalhadores e trabalhadoras que a compõe.

Saudações socialistas,

Carla Mata, militante social, contadora e profissional contratada pelo SINDSERM.
Sábado às 16:25

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

A ESTUPIDEZ HUMANA


Estou longe, em Londres. A noite dos desesperados de Santa Maria provocou em mim um sufocamento típico das testemunhas impotentes de um massacre estúpido.

Não foi um avião que caiu, não foi um maluco que saiu atirando, não foi uma tormenta que destruiu casas, não foi uma bomba terrorista que explodiu. Foi um conjunto de omissões e incompetências primárias, de Quinto Mundo. Segundos ou minutos bastaram para asfixiar, queimar, envenenar e matar 200 e tantos jovens num espaço de lazer. Eles eram ou poderiam ser nossos filhos. Saíram para dançar, voltaram num caixão. Irmãos, namorados, amigos.

Há uma faixa preta no braço de cada brasileiro. Há uma torcida emocionada pelos pais e mães que se internaram em quartos de hospital para acompanhar o drama dos filhos em UTIs.

Nosso luto é pela estupidez humana que transformou uma boate numa câmara de gás sem chance de salvação para centenas de rapazes e moças. O assassinato coletivo na boate Kiss ficará na história como uma das tragédias que poderiam ser evitadas se houvesse uma coisa apenas: responsabilidade. Faltou responsabilidade. Do prefeito. Dos donos da boate. Do Corpo de Bombeiros. Dos músicos. Dos seguranças.

Santa Maria, rogai por nós, pecadores do Rio de Janeiro, de São Paulo e de todas as capitais e cidades do Brasil. Em qualquer canto deste país, há armadilhas engatilhadas contra a vida. Boates e casas noturnas estão com alvará vencido, superlotam, não têm suficientes saídas de emergência nem sinalização, os extintores são poucos, velhos, falsos ou não funcionam, as janelas dos banheiros estão lacradas, os músicos usam substâncias proibidas e baratinhas, o isolamento acústico é inflamável, os seguranças são treinados para intimidar, e não para salvar, os bombeiros demoram e não têm equipamento adequado.

Se uma boate em chamas precisa ser esvaziada em quatro minutos, um minuto de fechamento da única porta de saída para evitar “calote” equivale a um crime escabroso. Como dizia Einstein: “Só duas coisas são infinitas, o Universo e a estupidez humana, mas não estou seguro sobre o primeiro”. O país assiste agora, envergonhado, a um jogo de empurra sem vencedores. Ninguém assume nem responsabilidade parcial.

As leis existem. Mas, por corrupção, ganância, descaso, ignorância e, principalmente, por falta de fiscalização e punição, crianças caem de rodas-gigantes defeituosas, grupos afundam em barcos superlotados, moradores de prédios antigos são soterrados, bujões, fogos de artifício e bueiros explodem. Ninguém vai preso, a culpa se dilui e a mídia esquece. Até a próxima “fatalidade anunciada”.

Em alguns países, como a Inglaterra, onde vivi sete anos, o risco é muito mais controlado. Sim, houve o Grande Incêndio de 1666, parte do centro de Londres foi dizimada em quatro dias de fogo, as casas são antigas com muita madeira – a História explica a obsessão contra o fogo. Mas é bem mais que isso. No DNA dos ingleses, existe a cultura da prevenção. Transmitida de geração a geração.

Pubs pequenos têm diversas saídas de emergência e vários extintores, os letreiros de Fire Exit são enormes e luminosos, o staff é treinado. Há ensaios frequentes e sem aviso prévio em estabelecimentos públicos e prédios particulares, chamados fire drills. Alarmes soam. As simulações ensinam a salvar nossa vida e a dos outros, com risco calculado. O país não quer celebrar heróis anônimos mortos em incêndios.

O correspondente da Globo News em Londres, Sílio Boccanera, esteve na British American Tobacco Company para uma palestra internacional. Um dos diretores abriu assim o encontro: “Bem-vindos. Algumas regras. Se tocar o alarme de incêndio, levem a sério, porque não há ensaio programado para hoje. E é proibido fumar”.

Sílio quis instalar uma tomada em seu banheiro. O eletricista se negou: “A Inglaterra proíbe tomada em banheiros. É muito risco”. Todas as tomadas precisam ser aparentes, nenhuma abafada. Qualquer apartamento alugado tem de ser vistoriado anualmente por técnicos de gás e eletricidade. Por lei, o responsável é sempre o proprietário. As multas por violar as Fire Regulations variam de 5 mil libras (R$ 17 mil) a dois anos de prisão. Sem ferir ou matar.

A obsessão com segurança se revela em muitos aspectos da vida na Inglaterra. Ninguém senta em corredores de teatros. Em dia de chuva, o funcionário do metrô pede por alto-falante que todos andem com cautela na plataforma subterrânea. Motorista que se aproxima demais de um ciclista ou um pedestre é reprovado no exame de habilitação. Só se atravessa rua na faixa.

Essas histórias mostram nossa única saída. A responsabilidade, pública e individual, com o espaço comum e com a vida de todos.

Fonte: revistaepoca.globo.com

Henrique Alves é eleito presidente da Câmara dos Deputados

Peemedebista substitui o deputado Marco Maia (PT-RS) no cargo



Há 42 anos na Câmara, o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) foi eleito nesta segunda-feira (4) presidente da Casa para o biênio 2013-2014. Ele substitui o deputado Marco Maia (PT-RS). Alves conseguiu 271 votos. Júlio Delgado (PSB-MG) ficou em segundo lugar, com 165 votos. Rose de Freitas (PMDB-ES) ficou em terceiro, com 47. E Chico de Alecar (PSOL-RJ) teve 11. Foram 3 votos brancos. No total, votaram 497 deputados.  
Antes da votação, Alves discursou sobre suas propostas. Ele prometeu aprovar o Orçamento impositivo, distribuir as relatorias de projetos para os deputados de forma proporcional ao tamanhos das bancada e fazer mudanças nos veículos de comunicação da Câmara.
O peemedebista prometeu ainda limpar a pauta de vetos do Parlamento, apesar de o presidente da Câmara não fazer parte da Mesa Diretora do Congresso. Sobre as denúncias contra ele veiculadas nas últimas semanas, o potiguar disse que “não há fogo que chamusque o alicerce" que construiu a vida inteira. 
Após a divulgação do resultado da eleição, Alves preferiu fazer um discurso mais emotivo. Falou sobre sua história de vida, a de sua família, seus 11 mandatos consecutivos e seis anos como líder do PMDB na Casa. O deputado disse que é do tempo em que a Casa "se orgulhava de se abrir ao povo brasileiro, a comunhão de pensamentos e ideias". Mas também lembrou a luta contra a ditadura. "Eu vivi tudo isso. Mas vivi também tempos em que hoje é fácil em arroubos se bancar o valentão e destemido. Sou de um tempo em que era preciso ter coragem para não sucumbir, ter coragem para resistir", afirmou. 
O novo presidente disse ainda que "o parlamento não foi feito para enrolar". "Queremos fazer uma pauta propositiva. Este parlamento não foi feito para empurrar com a barriga. Foi feito para debater e decidir." 
Citando a relação com outros poderes, Alves afirmou que não faltará respeito ao Executivo e ao Judiciário. "Mas tanto um quanto outro não se esqueçam que aqui nesta Casa só tem parlamentar abençoado pelo voto popular."  
Despedida de Marco Maia
Em seu último discurso antes da eleição para a Mesa Diretora da Casa, Marco Maia defendeu o trabalho dos deputados federais e criticou a cobertura da imprensa e as "interpretações circunstanciais" da Constituição feitas pelo Poder Judiciário. O presidente da Câmara questionou a competência do STF de decretar a perda de mandato dos deputados condenados no processo do mensalão. Para o petista, ao contrário da decisão do Supremo, somente por meio de um processo de quebra de decoro os parlamentares podem ter os mandatos cassados.
Atribuições
Segundo na linha sucessória do país, o presidente da Câmara é o responsável pela condução dos trabalhos e a definição das matérias a serem votadas pelo plenário. Cabe a ele ainda a última palavra sobre questionamentos feitos por parlamentares e partidos políticos. Na ausência do presidente e do vice-presidente da República, é o presidente da Câmara que assume o comando do país. Além disso, ele integra o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional.
De acordo com Regimento Interno da Câmara, o presidente da Casa tem 46 cargos de livre nomeação - o primeiro e segundo-vice, 33 cargos. Também têm direto a nomear 33 pessoas o primeiro, o segundo, o terceiro e o quarto-secretário. Já os suplentes podem indicar 11 assessores cada um. Os salários desses cargos variam entre R$ 2,6 mil e R$ 14 mil.
Fonte: revistaepoca.globo.com

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Deputados escolhem próximo presidente da Câmara nesta segunda


Quatro deputados disputam, mas favorito é Henrique Alves (PMDB-RN).

Se ele for confirmado, PMDB presidirá Senado e Câmara de 2013 a 2015.




A Câmara dos Deputados elege na manhã nesta segunda-feira (4) o deputado que presidirá a Casa pelos próximos dois anos, até o término do mandato da presidente Dilma Rousseff. A disputa deverá ter quatro candidatos: Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Rose de Freitas (PMDB-ES), Júlio Delgado (PMDB-MG) e Chico Alencar (PSOL-RJ).


O candidato oficial do PMDB, maior bancada da Câmara, e que conta com o apoio do PT, é Henrique Alves. Se a eleição dele se confirmar, o PMDB passará a comandar as duas casas do Congresso. Na última sexta (1º), Renan Calheiros (PMDB-AL) foi escolhido presidente do Senado e do Congresso Nacional.

A eleição na Câmara é secreta, assim como a realizada pelo Senado. A diferença é que enquanto senadores tiveram que votar com cédulas de papel, os deputados registrarão a escolha em um painel eletrônico. Foram instaladas no plenário 19 cabines de votação, uma delas destinada a deficientes físicos. 


A tela apresenta foto e nome dos quatro candidatos. O parlamentar terá apenas que selecionar a opção desejada. O quórum mínimo para a votação é de 257 deputados e para vencer em primeiro turno o candidato precisa receber mais que a metade dos votos computados. Se isso não ocorrer, os dois deputados mais votados vão ao segundo turno. Pelas regras da Câmara apenas candidatos poderão discursar. Cada um terá 15 minutos.

No momento em que forem escolher o presidente da Câmara, os deputados também elegerão os ocupantes da primeira-vice-presidência, segunda vice-presidência e quatro secretarias.
Os líderes partidários já entraram em acordo sobre os deputados que devem ser escolhidos para esses cargos. Confira abaixo os nomes indicados:

Primeira vice-presidência da Câmara: André Vargas (PT-PR)
Segunda vice-presidência da Câmara: Fábio Faria (PSD-RN)
Primeira-secretaria: Márcio Bittar (PSDB-AC)
Segunda-secretaria: Simão Sessim (PP-RJ)
Terceira-secretaria: Maurício Quintella Lessa (PR-AL)
Quarta-secretaria: Carlos Biffi (PT-MS)

O deputado Júlio César (PSD/PI) se registrou como candidato avulso à vaga de 2º vice-presidente, e Waldir Maranhão (PP/MA) e Vilson Covatti (PP/RS), registraram-se como candidatos avulsos à vaga de 2º secretário. 


Henrique Eduardo Alves

Favorito dentre os parlamentares para assumir a presidência da Câmara, o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves, é deputado há 42 anos, atualmente no 11º mandato consecutivo. Nas últimas semanas foi alvo de denúncias de que teria beneficiado a empresa de um assessor com emendas parlamentares destinadas a obras no Rio Grande do Norte. No mês passado, Aloizio Dutra de Almeida, que trabalhava há 13 anos no gabinete de Alves, pediu demissão.

Além disso, reportagem da revista "Veja" revelou que o deputado destinou verbas de gabinete para contratar serviços de uma locadora de carros de fachada, em nome de uma laranja.


Alves é formado em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ele assumiu o primeiro mandato como deputado em 1970, aos 22 anos, quando o Brasil ainda vivia sob o regime militar. O peemedebista foi reeleito sucessivamente e assumiu a liderança do partido em 2007. Ele foi derrotado em duas disputas pela prefeitura de Natal, em 1988 e 1992.

Rose de Freitas

Atual vice-presidente da Câmara e do Congresso Nacional, a deputada Rose de Freitas (PMDB-ES) se lançou candidata contrariando a orientação do PMDB, que apóia oficialmente Henrique Alves.

Rose de Freitas está no 6º mandato parlamentar, tendo sido eleita pela primeira vez em 1987. Como vice-presidente, a deputada já presidiu sessões plenárias da Câmara e do Congresso nos últimos dois anos.

Ao registrar oficialmente a candidatura na última sexta (1º), ela afirmou esperar votos de parcela dos deputados do PMDB e disse que o partido está "rachado". "Teremos votos em todos os partidos. Agora, o PMDB, sem dúvida, está rachado."

Júlio Delgado

O deputado Júlio Delgado é o nome do PSB para a candidatura à Câmara. O partido, aliado ao governo federal, ganhou espaço nas eleições de 2012 e é visto com cautela pelo PT, que teme o lançamento pela sigla de candidato próprio à presidência da República em 2014.

Indagado na última sexta (1), se o lançamento de candidato ao comando da Câmara seria uma estratégia de expansão do PSB, Delgado afirmou: "O presidente do partido, Eduardo Campos [governador de Pernambuco], tem acompanhado a eleição aqui separando esse processo de qualquer processo futuro. Essa candidatura mostra que o PSB tem quadros e segue sua linha de crescimento das eleições de 2010 e 2012."

Nascido em 1966, Delgado foi duas vezes prefeito de Juiz de Fora (MG). Assumiu o primeiro mandato como deputado federal em 1999.

Chico Alencar

Em seu terceiro mandato como deputado federal, o professor de história carioca Chico Alencar será o candidato do PSOL na disputa pela presidência da Câmara. Aos 63 anos, ele faz parte do grupo de parlamentares independentes da Casa, que não se aliam à base governista nem aos partidos de oposição.

Militante do antigo MDB, partido que fazia oposição ao regime militar, Chico ingressou nas fileiras do PT em 1987. Nos partido, se elegeu vereador, deputado estadual e federal.

Em 2005, Chico integrou o grupo de petistas que foi expulso da legenda após divergir de orientações da cúpula. No mesmo ano, os dissidentes fundaram o PSOL. Desde que integrou a sigla, Chico Alencar é voz ativa na crítica tanto ao governo quanto a parlamentares da oposição acusados de irregularidades.

Fonte: g1.globo.com