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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Prefeito suspende decreto e passagem volta a R$ 1,90.

O prefeito Elmano Férrer vai conceder coletiva à imprensa, às 13h30, para falar sobre as manifestações e a tarifa de ônibus. Férrer vai anunciar que suspendeu o decreto até que seja concluída a auditoria. A passagem volta a ser R$ 1,90.
A decisão surge após uma reunião com o secretariado e de que pode admitir ao Cidadeverde.com que poderia suspender o decreto.
No carro de som, os estudantes divulgam a informação que a passagem caiu para R$ 1,90. Os estudantes comemoram e se abraçam. Eles se organizam para subir a avenida Frei Serafim.
Muito tumulto e confusão em frente à Câmara Municipal de Teresina, onde estudantes se concentram. Cerca de dez militares da Cavalaria faziam a segurança do local quando começou um tumulto e os estudantes com os ânimos acirrados, foram para cima dos cavalos, cantando “Que país é esse?” da banda Legião Urbana.
A cavalaria foi afastada e policiais a pé tomaram a frente do tumulto. Para a coordenadora do gerenciamento de Crises, tenente coronel Julia, na realidade houve um mal entendido, um dos cavalos disparou e os estudantes pensaram que estavam indo contra eles. “A polícia está aqui para resguardar a manifestação. Não havendo excessos, como está acontecendo um movimento pacífico a polícia não está intervindo. Só garante a segurança da manifestação”, explicou a coronel Júlia.
O helicóptero da Polícia Militar sobrevoa a manifestação enquanto, o carro de som toca o repertório da banda Legião Urbana. Houve um reforço no efetivo da Polícia Militar, com a presença do comandante de Policiamento da Capital, coronel José Albuquerque.
O líder estudantil disse que o que aconteceu ontem foi um momento que o movimento se radicalizou devido à negativa do prefeito Elmano Férrer, porque segundo ele, tinha que ter dado uma resposta. “Foi proposta uma auditoria de dois meses e nós não vamos aceitar. Queremos a revogação do decreto”, admitindo que o movimento é muito complexo e há entidades estudantis, de classes e de moradores, com várias linhas de pensamento.
“Existem aqueles que defendem a radicalização e há casos, como o nosso, que não defende. Mas, todos estão em busca do bem comum que é o melhor sistema de ônibus para todos”, finaliza.

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