Seja bem vindo(a) ao nosso blog!

sábado, 21 de novembro de 2009

Câmara aprova o fim do fator previdenciário

Depois de muita pressão dos aposentados
a Câmara dos deputados aprovou o fim do
chamado fator previdenciário. Entenda o que é
e por que ele provoca tanta discussão.
O debate sobre as mudanças na aposentadoria é no congresso. Mas será que as pessoas sabem o que está em discussão? “Eu gostaria ate de saber o que é esse fator previdenciário”, declara Francisco Azevedo, farmacêutico.
O fator previdenciário funciona como um redutor do valor da aposentadoria. Foi criado para desestimular o trabalhador a se aposentar cedo. Quanto mais tempo ele paga a previdência, maior fica o valor da aposentadoria.
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou o fim do fator previdenciário. “Pelas informações que obtive é bom para o trabalhador, agora o governo já disse que vai vetar”, comenta Vicente de Macedo Filho funcionário público.
Para o governo o projeto Poe em risco o caixa da Previdência Social. Ainda não está valendo, faltam várias votações, mas a base aliada trabalha para aprovar uma outra proposta que inclui condições para que o fator previdenciário deixe de ser aplicado. Ela beneficia, principalmente, quem começou a trabalhar cedo.
Pela proposta o fator deixaria de ser aplicado quando a soma da idade e do tempo de contribuição do trabalhador alcançar pelo menos 85 para as mulheres e 95 para os homens.
Na prática: uma mulher que começou a pagar a previdência com 18 anos poderia se aposentar com 52 anos com beneficio integral. 34 anos de contribuição, mais a idade, 52, somam 86. Pela regra atual ela teria direito a 75,8% do benefício.
“Eu queria saber se isso que esta sendo discutido no Congresso é bom para o aposentado ou se é ruim”, pergunta Domiciano Rodrigues, taxista.
Quem responde é a advogada Marcelise Azevedo. “Eu acho que se a mudança for uma combinação da extinção do fator previdenciário com a criação de regras mais claras com relação a aposentadoria vai ser positivo. É importante que as pessoas tenham presentes no dia a dia delas quais são as questão relacionadas com a sua aposentadoria”, declara Marcelise Azevedo, advogada.

Um comentário:

  1. Gente apesar das lutas, que não queremos o fator previdenciário, também temos de pensar num plano B, isso é fato.Caso não ocorra o acordo, e realmente seja discutido o maldito 85/95, devemos além de insistir com o fim do fator, também dar alternativas como por exemplo: Enviar aos deputados mas em massa, uma carência, uma regra de transição de pelo menos cinco anos.Deixa explicar: Para quem faltar até cinco anos para atingir o tempo, não incidirá nem o fator previdenciário, nem o 85/95, a partir daí, entra a nova fórmula do Pepe legal.Será uma maneira de pelo menos aos políticos um estress menor, além de acalmar os ânimos de quem está prestes à aposentar.Isso não significa que devemos esquecer os outros projetos.
    Pensem bem nisso, e se houver concenso entre nós, precionamos os deputados e senadores, ok?MUito obrigado.

    ResponderExcluir