Depois tentativa de fuga nesta terça-feira, sindicato
da categoria acionou a Justiça para interditar o local.
O Sindicato dos Servidores da Sasc - Secretaria Estadual de Assiscência Social e Cidadania - anunciaram nesta terça-feira (23) que vão pedir a interdição do CEM - Centro de Educação Masculino.
O presidente Francisco Vieira da Silva denuncia a falta de segurança e as péssimas condições de estrutura dentro do Cem. Segundo ele, o Centro virou um “barril de pólvora” no meio de um bairro, local inapropriado para as instalações.
A categoria alega que o problema perdura desde 2004, e relatórios feitos ao Governo não lograram êxito. "É como se estivéssemos falando com as paredes", declarou Francisco Vieira, que mostrou fotos da estrutura do prédio com rachaduras.
Além disso, ele reclama que educadores são feridos e viram reféns dos infratores nas tentativas de fuga. A insegurança dos 56 profissionais que trabalham no local aumenta porque, segundo o sindicato, policiais não querem trabalhar no local por falta de pagamento de diárias e estrutura precária.
O pedido será oficializado ao juiz da Infância e Juventude, Antônio Lopes, não localizado pela manhã. Hoje, dois menores iniciaram um motim e tentaram fugir do Centro. "Estamos tentando fechar o CEM para encontrar alguma solução", concluiu.