Seja bem vindo(a) ao nosso blog!

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Estrada sem ponte impede passagem de ambulância em Santa Rosa do PI


A falta de uma ponte impediu a passagem de uma ambulância na estrada que corta o Riacho da Rancharia, município de Santa Rosa do Piauí, a 283 km de Teresina. O veículo transportava um paciente idoso que seguia de Cajazeiras para tratamento na cidade de Oeiras. Ao chegar no riacho que estava cheio por conta das fortes chuvas, a ambulância não teve como seguir estrada e o passageiro foi carregado para o outro lado.

A estrada dá acesso às cidades cidade de Cajazeiras, Arraial, Francisco Aires e outras vizinhas. A construção de uma ponte na região já é uma antiga reclamação dos moradores. Existe apenas uma passarela improvisada, que serviu para atravessar o paciente até o outro lado, onde foi levado por outro transporte até Oeiras.



O caso foi registrado por pessoas que passavam no local e se disseram indignadas com o fato. Segundo um portal de notícias da região, acidentes já deixaram vítimas na travessia, pela falta da ponte.

Prefeitura

Procurado pelo Cidadeverde.com, o prefeito de Santa Rosa do Piauí, se mostrou revoltado com a situação e alerta para "descaso do governo", para a construção da ponte. "O governador já fez a assinatura da ordem de serviço e nunca fizeram nada. É descaso do Governo do Estado, pois é uma obra exclusiva deles", alertou o prefeito.


A ponte que era de madeira, foi queimada em um incêndio criminoso em 2005 e desde então não foi reconstruída por nenhuma gestão. "Nós sofremos demais no período de chuvas porque os carros ficam mesmo impedidos de passar", afirmou o prefeito.

Estado

O Cidadeverde.com procurou a Secretaria de Infraestrutura do Estado que informou que a obra não é de responsabilidade da pasta e sim do DER, ou da Secretaria de Transportes.


Fonte: cidadeverde.com

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Ex-menino de rua vira conselheiro tutelar: ‘meu brinquedo foi o trabalho’

Quando criança, Djan Moreira pediu esmolas no Centro de Teresina.

'A expressão estrutura familiar nunca passou pela minha casa', disse.




“Meu brinquedo foi o trabalho”. A frase é do ex-menino de rua Djan Moreira, que essa semana tomou posse como conselheiro tutelar em Teresina. Aos 10 anos de idade, Djan viu faltar comida em casa e foi para as ruas pedir esmola para ajudar a família. Hoje, aos 30 anos e casado, o conselheiro diz que sua prioridade será a valorização do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) durante o trabalho no Conselho Tutelar.

Filho de mãe solteira e dividindo a casa com mais quatro irmãos, Djan teve que procurar trabalho desde cedo. Foi na Central de Abastecimento do Piauí (Ceapi) que ele conseguiu os primeiros trocados. Ele também ia para as ruas do Centro da capital pedir dinheiro para ajudar em casa.

“Minha mãe teve que criar todos nós sem o auxilio paterno. Mesmo contando com o apoio dos meus tios a situação era precária. Quando vi que estava faltando comida em casa, fui trabalhar na antiga Ceasa e, com os trocados que recebia das compras que carregava e algumas frutas e verduras, ajudava no sustento da minha famíli”, relembra o conselheiro.


Aluno do curso de Filosofia da Universidade Federal do Piauí, antes de se candidatar ao cargo de conselheiro tutelar, aos 13 anos Djan Moreira ingressou no Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua, onde ocupou a função de Representante da Comissão Nacional de Animação (CNA).
Da infância na Vila Coronel Carlos Falcão, antigo Mulambinho, na Zona Sudeste de Teresina, ao trabalho no Conselho Tutelar, Djan diz que o estalo para se engajar na política e nas atividades sociais foi a sua própria história.


“Meu brinquedo foi o trabalho, seja na antiga Ceasa ou fazendo serviço de capina e pedindo dinheiro. Isso atrapalhou muito minha infância. A expressão palavra ‘estrutura familiar’ não passou na minha casa. Não tivemos a figura do pai que considero uma falta grave. Hoje tenho um irmão que vive solto no mundo por vários motivos”, disse.

Djan Moreira será um dos conselheiros com atuação no II Conselho Tutelar da capital que presta assistências aos moradores das Zonas Sudeste e Leste de Teresina.

“A nossa prioridade é que o Conselho Tutelar chegue ao povo,chegue às crianças e aos adolescentes sejam eles excluídos ou não. Iremos fazer um trabalho em parceria com as escolas, associações, igrejas e com a imprensa para fazer valer os artigos 131 e 136 do Estatuto da Criança e do Adolescente”, destacou.


Fonte: g1.globo.com

domingo, 7 de abril de 2013

Eleição para Conselheiro Tutelar acontece nesse domingo (07)


HOJE É DIA DE AÇÃO CONTRA O TRABALHO INFANTIL, O ABUSO SEXUAL, A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E A EXPLORAÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS DE TERESINA. COMPAREÇA AO SEU LOCAL DE VOTAÇÃO, MUNIDO DA CARTEIRA DE IDENTIDADE E DO TÍTULO DE ELEITOR E VOTE EM DJAN MOREIRA PARA CONSELHEIRO TUTELAR. 
Confira os locais de votação!























PARTICIPE!

sábado, 6 de abril de 2013

Federação dá 'diploma' de defensor dos direitos humanos a Feliciano

Entidade com sede em Salvador entrega prêmio por trabalhos sociais
 desenvolvido pelo pastor; em nota, FBDH diz que eleição de deputado
 para comissão da Câmara é legítima e ainda é 'cedo' para julgá-lo
A Federação Brasileira de Defesa dos Direitos Humanos (FBDH), com sede em Salvador, entregou na noite dessa quinta-feira, 4, ao deputado Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos, um diploma em que o parlamentar é reconhecido como "defensor dos direitos humanos". Em seu perfil no Twitter, o deputado disse ter ficado "emocionado" com a homenagem.

A federação, composta por representantes da sociedade civil e de líderes de igrejas católica, evangélica, entre outras, fez a entrega do diploma - que identifica o deputado como "Marcos" e não Marco - durante a visita do deputado a Salvador, onde participou de um culto. Segundo o presidente da FBDH, Elizeu Rosa, esse tipo de diploma é entregue a qualquer pessoa que desenvolva atividades sociais e tenha o nome aprovado pelos membros da federação. Anualmente são homenageadas sete pessoas. Além de Feliciano, seis representantes de ativistas da causa gay na cidade também teriam recebido o diploma.
Elizeu Rosa explica que Feliciano foi homenageado em razão de seus trabalhos sociais, como apoio a usuários de droga. "Era para o deputado ter recebido esse diploma há seis meses, mas ele não tinha agenda. Ele é ficha limpa, tem um trabalho social também. Então a instituição achou por bem que ele recebesse o diploma", explica Elizeu Rosa. Na tarde desta sexta-feira, 5, o deputado presta depoimento ao Supremo Tribunal Federalem processo em que é denunciado por estelionato.
Feliciano vem sendo pressionado a deixar a presidência da comissão em razão de declarações consideradas racistas e homofóbicas. Para o presidente da federação, no entanto, o debate não inviabiliza a entrega do prêmio. "O deputado teve seus momentos de erro. Sou afrodescendente e sou contra a qualquer perseguição contra meus irmãos africanos. Mas não podemos pegar ao pé da letra. Ele já se desculpou", afirma.
A Conectas Direitos Humanos, organização não-governamental internacional, informou desconhecer a FDBH e definiu a premiação como uma "afronta". "O prêmio é uma afronta inaceitável aos milhares de brasileiras e brasileiros que se sentem discriminados pelas conhecidas declarações do deputado Feliciano e àqueles que lutam historicamente pelos direitos humanos no Brasil", disse a diretora-executiva da ONG, Lucia Nader.
Elizeu Rosa afirma que a federação é contrária às declarações recentes do deputado e que acompanhará sua atuação à frente da comissão. "Não concordamos de forma alguma com aquilo que ele disse. Se ele amanhã ficar contra homossexuais ou contra os negros, ficaremos contra ele. Se a Câmara julgá-lo por homofobia ou racismo, o diploma dele será cassado automaticamente."
Em nota publicada no site da FBDH, a federação afirmou que ainda é "muito sedo" (sic) para julgar o trabalho de Feliciano e considera sua eleição "legítima, democrática e legal". "Acredito que [quem o critica] deveria dar oportunidade a ele, no mínimo de três meses. Acho que deveria deixar ele trabalhar. Todo mundo está sujeito a erro", reforçou Elizeu Rosa, que acredita que o deputado vai saber separar sua visão religiosa de seu trabalho na comissão.
Durante sua passagem pela cidade, Feliciano evitou a imprensa. Durante o culto, falou sobre as críticas que vem recebendo e manteve seu posicionamento de continuar na presidência da comissão. "Deixem falar, deixem criticar, logo seremos exaltados, aqueles que debocham verão a nossa vitória", afirmou.
Fonte: estadao.com.br

MENSALÃO: MPF pede inquérito para investigar Lula no mensalão

Procuradoria instaurou 1ª apuração formal após depoimento de Valério, 
que acusou petista de negociar com Portugal Telecom repasse ilegal ao PT

BRASÍLIA - A Procuradoria da República no Distrito Federal (PRDF) instaurou nesta sexta-feira, 5, um inquérito para apurar suposto envolvimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no esquema do mensalão. O inquérito foi aberto para investigar a acusação de que Lula negociou com Miguel Horta, então presidente da Portugal Telecom, o repasse de recursos para o PT.
É o primeiro inquérito aberto formalmente para investigar as acusações feitas pelo operador do mensalão, o empresário, Marcos Valério em depoimento prestado em 24 de setembro do ano passado e revelado pelo Estado. A investigação tramitará na Justiça Federal.
Até o momento, a Procuradoria havia instaurado seis novos procedimentos preliminares para analisar todas as acusações feitas por Valério no depoimento, como noticiou o Estado nesta semana. Outros dois procedimentos já estavam abertos. Ao analisar as acusações que envolveram a Portugal Telecom e o ex-presidente, os procuradores decidiram abrir um inquérito para aprofundar as investigações.
De acordo com Valério, Lula e o então ministro da Fazenda, Antonio Palocci, reuniram-se com Miguel Horta no Palácio Planalto e combinaram que uma fornecedora da Portugal Telecom em Macau, na China, transferiria R$ 7 milhões para o PT. O dinheiro, conforme Valério, chegou ao Brasil por meio de contas bancárias de publicitários que prestaram serviços para campanhas petistas.
As negociações com a Portugal Telecom estariam por trás da viagem feita em 2005 a Portugal por Valério, seu ex-advogado Rogério Tolentino, e o ex-secretário do PTB Emerson Palmieri. Segundo o presidente do PTB, Roberto Jefferson, Dirceu havia incumbido Valério de ir a Portugal para negociar a doação de recursos da Portugal Telecom para o PT e o PTB. Essa missão e os depoimentos de Jefferson e Palmieri foram usados à exaustão ao longo do julgamento do mensalão para comprovar o envolvimento de José Dirceu no esquema criminoso.
O dinheiro, segundo as acusações de Valério, foi usado para pagar a dupla sertaneja Zezé Di Camargo e Luciano, além do publicitário Nizan Guanaes. As operações teriam ocorrido em 2005. Além de terem sido garotos-propaganda de Lula na campanha presidencial de 2002, os músicos trabalharam em campanhas petistas em 2004. Nesse mesmo ano, Nizan comandou a campanha derrotada de Jorge Bittar (PT) à prefeitura do Rio - dois anos antes, tinha sido o marqueteiro de José Serra na derrota pela disputa ao Planalto. Os publicitários e a dupla sertaneja negaram ter recebido qualquer pagamento de forma ilegal.
A existência do depoimento de Valério com novas acusações do empresário foi revelada pelo Estado em 1.º de novembro do ano passado. Após ser condenado pelo Supremo como o "operador" do mensalão, Valério procurou voluntariamente a Procuradoria-Geral da República. Buscava com isso obter proteção e possíveis benefícios, como redução de sua pena de 40 anos, 2 meses e 10 dias de prisão pelos crimes de corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e formação de quadrilha.
Depois que o teor do depoimento foi revelado pelo Estado, Miguel Horta divulgou nota, negando as acusações: "Como é de conhecimento público, em devido tempo tive a oportunidade de prestar todos os esclarecimentos que me foram solicitados pelas autoridades brasileiras. Na ocasião, tive condições de refutar de forma transparente que não tive qualquer ligação com este processo. Esta é uma questão de política interna brasileira à qual sou totalmente alheio". Todas as acusações feitas por Valério ocuparam apenas 13 páginas do depoimento. Em alguns momentos, ele foi quase telegráfico. De acordo com pessoas próximas, Valério queria apenas mostrar que tinha mais detalhes a contar do esquema. Por isso teria sido sucinto em vários momentos. Com os procedimentos preliminares instaurados e agora com o primeiro inquérito aberto, o empresário deverá ser chamado a esclarecer suas acusações e a dar mais elementos sobre o que disse. 

Fonte: estadao.com.br