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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Michael Jackson: o fim do mito

Uma das maiores estrelas da música internacional se apagou,
Michael Jackson, após sofrer uma parada cardíaca.

Michael Jackson, 50 anos, faleceu nesta quinta-feira (25). A informação é oficial do Hospital da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Às vésperas de uma turnê de shows em Londres, o cantor sofreu uma parada cardíaca e foi levado, de ambulância, para o hospital. Segundo o jornal Los Angeles Times, fontes policiais afirmaram que Michael Jackson foi declarado morto pelos médicos após chegar ao hospital em coma profundo

O "Rei do Pop" começou sua carreira ainda menino, com o grupo Jackson 5. Ao lado de seus irmãos, o garoto de apenas cinco anos conquistou o mundo nas décadas de 1960 e 1970. Esta fase foi marcada por sucesso, mas também por polêmicas. Anos mais tarde, Joe Jackson, pai de Michael, confessou que bateu muito nos filhos. Isso explicaria as diversas manias que se seguiram na vida do cantor. Depois do Jackson 5, ele se lançou em carreira solo e se tornou um dos maiores mitos do showbizz. Hit após hit, os discos de Michael vendiam como água e seus singles batiam recordes de execução nas rádios. Sozinho gravou dez álbuns, mas só considerava cinco como trabalhos solos – "Off The Wall" (1979), "Thriller" (1982), "Bad" (1987), "Dangerous" (1991) e "Invincible" (2001). No entanto, "Thriller" chegou ao topo. O disco vendeu 120 milhões de cópias e até hoje é considerado o mais vendido do mundo. Além de cantor, Michael era um excelente dançarino. Ele criou um estilo próprio de dançar e consagrou passos como o "Moonwalk". No Brasil, o "Rei do Pop" aterrissou por três vezes. A primeira, nos anos 1970, com o Jackson 5. Depois com a "The Dangerous Tour", em 1993. Naquele ano apresentou dois shows aos seus fãs - um em São Paulo e outro do Rio de Janeiro. Além disso, em 1996, gravou o videoclipe "They Don't Care About Us", no Pelourinho, na Bahia, e no Morro Dona Marta, no Rio de Janeiro. O eterno Rei do Pop não brilhou apenas no meio musical. No cinema, participou da versão de 1978 do longa "O Mágico de Oz" (1978) e protagonizou o filme "Moonwalker" (1988).

Lado B

Com o passar o tempo, Michael foi mostrando um lado desconhecido do público. Tudo começou quando ele, que é afrodescendente, foi modificando a aparência. À princípio, as mudanças se concentraram em plásticas no nariz. Depois, a pele negra do ídolo foi clareando até se tornar branca. Na época, o cantor alegou ser vítima de vitiligo - uma doença que, basicamente, se caracteriza pelo aparecimento de manchas brancas na pele. Denúncias de casos de pedofilia abalaram a vida e a carreira do artista. A gota d'água foi o documentário britânico "Living With Michael Jackson". Na reportagem, o astro foi filmado afirmando que crianças dormiam em sua cama, mas que nunca havia abusado delas. Em uma das acusações, Michael acabou preso, porém foi absolvido em 2005. Sem grana Gastos astronômicos como compras de obras de artes, intervenções cirúrgicas, viagens e casas caras dilapidaram o patrimônio do artista. Nessa bola de neve, Michael quase perdeu a própria casa, o Rancho Neverland. Trapalhadas como afirmar que é o Peter Pan e balançar o filho ainda bebê numa sacada também mancharam a imagem do músico. Confusões sobre quebras de contrato marcaram os últimos dias do astro. Processos foram abertos em países como Estados Unidos e Dubai. Michael voltaria aos palcos em 13 de julho na O2 Arena, em Londres. Ao todo, ele faria 50 apresentações na capital britânica.

sábado, 6 de junho de 2009

Creche pega fogo no México; 31 crianças morrem

Professores e vizinhos tentaram resgatar as crianças,
que tinham até 3 anos de idade.
Do lado de fora, pais se desesperavam.
Comoção no México: pelo menos 31 crianças morreram em um incêndio em uma creche. O fogo teria começado em um depósito de pneus, próximo à escola. As chamas se espalharam rapidamente. Professores e vizinhos tentaram resgatar as crianças, que tinham até 3 anos de idade. Do lado de fora, pais se desesperavam. Mais de 20 pessoas estão internadas com queimaduras graves. A polícia ainda investiga as causas do incêndio.

Encontrados dois corpos de vítimas da tragédia com o voo 447

Seis dias depois da tragédia, veio o anúncio.
Os corpos e os destroços encontrados no mar devem
chegar a Fernando de Noronha domingo.
A Marinha e a Aeronáutica anunciaram neste sábado (6) que retiraram do mar os corpos de duas pessoas que estavam no voo 447 da Air France. As equipes também recolheram uma mochila, uma pasta e uma poltrona. Foi o dia mais movimentado em Fernando de Noronha desde o início das buscas. Duas câmeras frigoríficas chegaram ao arquipélago. Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) trouxe mantimentos para as equipes e combustível para as aeronaves.
No início da tarde deste sábado (6), no Recife, os comandos da Marinha e da Aeronáutica convocaram uma entrevista coletiva.
“Hoje pela manhã, às 8h14, tivemos a confirmação do resgate na água de peças e de corpos que pertenciam ao voo da Air France”, afirmou o vice-chefe de comunicação da FAB, coronel Jorge Amaral.
Os corpos e os objetos foram localizados numa área a 900 quilômetros ao norte de Fernando de Noronha e a 70 quilômetros do ponto onde o Airbus teria emitido o último aviso de pane.
Os trabalhos que levaram à descoberta começaram de madrugada. Às 4h, o avião R-99 da FAB, que é equipado com radares, localizou objetos no oceano. Outros pontos foram localizados entre 5h e 6h.
O R-99 solicitou o deslocamento da Corveta Caboclo até o local. Às 8h07, a tripulação de um avião Hércules C-130 confirmou visualmente a presença dos objetos. Às 8h14, a Corveta recolheu o primeiro objeto: uma poltrona azul, com um número de série, que ainda precisa ser confirmado pela Air France.
Às 9h10, a Corveta avistou o primeiro corpo, que foi recolhido. Às 9h50, foi encontrada uma mochila com um computador portátil e um cartão de vacinação, e minutos depois uma pasta de couro com um bilhete de voo da Air France. Segundo a companhia, o número do bilhete corresponde ao da reserva de um dos passageiros do voo 447.
Às 11h13, o segundo corpo foi encontrado e retirado do mar. A Aeronáutica informou que nomes foram encontrados na pasta e na mochila, mas que não é possível fazer uma ligação entre esses nomes e os corpos que foram retirados do mar.
A Marinha e a Aeronáutica confirmaram que os dois corpos são do sexo masculino. Da Corveta Caboclo, eles foram levados para a Fragata Constituição. A fragata já seguiu em direção a Fernando de Noronha. Quando estiver a 300 quilômetros do arquipélago, um helicóptero, que já está em Fernando de Noronha, irá até um determinado ponto para trazer os corpos e os objetos.
Cinco peritos da Polícia Federal chegaram sábado ao arquipélago. Eles vão ajudar na identificação dos corpos, que depois serão levados para o Recife.

Na última entrevista da Marinha e da Aeronáutica, falou-se em assentos encontrados e também em um pedaço de asa. O que foi dito é que esses objetos foram encontrados. Estão sendo recolhidos todos os objetos que possam pertencer ao avião da Air France.
A Marinha e Aeronáutica estão recebendo ajuda de outros países para fazer essas buscas, mas é a França que está dando a ajuda mais substância. Porque a missão do avião americano, que estava na região, terminou neste sábado. A aeronave deve ter voltado. Na semana que vem, deve chegar um submarino francês. Foi dito que o encontro desses corpos e desses destroços foi feito com ajuda dos aviões da Marinha brasileira e da equipe francesa que também trabalha nessa frente de busca.
A imprensa internacional, principalmente europeia, está com um noticiário muito forte, dizendo um satélite da Alemanha e dos Estados Unidos, por exemplo, é que teriam levado os aviões brasileiros até o lugar. Mas autoridades da Aeronáutica negaram e disseram que, realmente, o trabalho fio feito por quem já está trabalhando no local. Ou seja, basicamente a Marinha e a Aeronáutica do Brasil e os franceses.
Durante a tarde, foram localizadas outras áreas, onde também foram avistados destroços, a oeste da área onde foram recolhidos os corpos e em uma outra área. As autoridades disseram que, diante dessas evidências de que há outros pedaços e objetos do avião boiando, a área vai ser ampliada. A essa altura, já está em 200 mil quilômetros quadrados, na região do Oceano Atlântico.
A Aeronáutica e a Marinha não informaram se as poltronas são mesmo do Airbus. Durante a tarde, havia a dúvida se elas realmente eram do voo 447. Disseram que se encontrarem qualquer objeto de uso pessoal não vão informar para a imprensa e sim aos parentes dos passageiros.
Os corpos recolhidos já estão no navio Fragata Constituição, mas só chegam amanhã à base militar em Fernando de Noronha, porque a embarcação navega a uma velocidade muito lenta de 24 nós, ou seja, 40 km/h. Por isso, só deve chegar amanhã à tarde.
O navio vai ficar a uma distância de 300 quilômetros da ilha para que o helicóptero da FAB que está estacionado no aeroporto possa decolar e ir até o local recolher os corpos e o material e levar para a ilha.
Toda estrutura para receber os corpos já está montada. A câmeras frigoríficas estão lá. Os peritos da Polícia Federal também, e devem começar a trabalhar assim que o helicóptero pousar em Noronha. Esses corpos serão catalogados, pré-identificados e depois encaminhados ao IML do Recife.
Os militares brasileiros têm condições de prosseguir as buscas mesmo à noite. A Aeronáutica faz questão de frisar que a operação continua sem alterações e que as buscas foram até intensificadas no local onde os corpos foram encontrados. Um avião radar R99 que identificou os pontos no oceano vai partir de Fernando de Noronha às 4h e voltar para o local das buscas para continuar a operação.
Militares disseram que o avião Hércules estão voando a uma altura de 300 metros do mar, ou seja, muito perto. Mesmo assim, estão tendo dificuldades de identificar os destroços. Em uma nota, a Air France agradece os esforços das forças armadas do Brasil e da França em continuar as buscas, mesmo sob condições meteorológicas extremamente adversas. A companhia diz também que o momento de descoberta dos corpos e dos objetos do avião é de muita emoção.

Militares acham partes da asa do avião da Air France, informa Aeronáutica

Avião da Air France desapareceu no trajeto
entre Rio e Paris.Pela manhã, oficiais anunciaram
resgate de dois corpos.

O tenente-coronel aviador Henry Wilson Munhoz Wender, do Centro de Comunicação da Aeronáutica, disse que, além dos dois corpos achados pela manhã, foi encontrada neste sábado (8) uma parte da asa da aeronave e assentos do Airbus da Air France desaparecido desde o último dia 31 no trajeto entre Rio e Paris.

"Além de dois corpos, vários destroços [foram encontrados], assentos do avião, bem como partes da asa e diversos outros itens localizados ao longo do dia", declarou em entrevista no início da noite deste sábado.

Munhoz afirmou que as buscas vão continuar, ininterruptamente. O procedimento, segundo ele, será o mesmo adotado desde o início da manhã deste sábado, quando foram encontrados dois corpos: saída incial do avião R-99, aeronave dotada de radar e capaz de localizar objetos sobre a superfície do mar; na sequência, seguem voos de outras aeronaves para reconhecimento visual e posterior acionamento de navios no mar para possível resgate de corpos.

De acordo com Munhoz, as partes da asa e assentos foram encontrados em um novo sobrevoo da aeronave R-99, às 11h39. No primeiro sobrevoo, entre 5h e 6h, o R-99 identificou o ponto onde estavam os dois corpos e outros destroços.

"Às 11h39, o R-99 da Força Aérea Brasileira decolou de Fernando de Noronha para continuar a varredura eletrônica e captou, durante a tarde, diversos objetos a oeste da área de onde os corpos foram retirados. Como previsto, as aeronaves de busca visual decolaram em seguida para esclarecer estes pontos. Por volta das 16h00 um C-130 da FAB avistou outros locais com possíveis destroços", informou nota da Aeronáutica.

A corveta Caboclo e o navio-patrulha Grajaú continuam vasculhando os pontos identificados pelas aeronaves para o recolhimento de destroços ou corpos durante a noite deste sábado e madrugada do domingo.

Os dois corpos já localizados têm previsão de chegar neste domingo a Fernando de Noronha, transportados pela fragata Constituição. A cerca de 300 km do arquipélago, um helicóptero irá ao encontro da fragata para buscar os corpos e acelerar a chegada ao arquipélado, onde serão catalogados antes de serem transferidos para o Recife. Os corpos dependerão da identificação por DNA para que sejam devolvidos a seus familiares.

O tenente-coronel Munhoz afirmou que detalhes sobre tudo o que a operação encontrar serão revelados unicamente aos familiares das vítimas.

“Nossa operação visa busca de sobreviventes, corpos e destroços, nessa seqüência de prioridades. Todos os detalhes em relação aos itens coletados serão divulgados aos familiares e somente aos familiares. O planejamento de deslocamento desses corpos será informado aos familiares e nesse momento não será divulgado à imprensa", declarou.

Prioridade: outros corpos
A Marinha informou que, a partir dos resultados das buscas neste sábado, a prioridade é encontrar corpos de vítimas do acidente com o avião da Air France, desaparecido desde o último dia 31. "A prioridade é encontrar corpos e depois os destroços. Vale ressaltar que a cada achado isso se traduz na ampliação da área de buscas", afirmou o capitão-de-fragata Giucemar Barbosa Cardoso, chefe do centro de comunicação da Marinha.

Na manhã deste sábado, operação da Marinha e da Aeronáutica anunciou ter resgatado dois corpos de ocupantes da aeronave. Também foram resgatados no mar pela manhã uma mochila, uma pasta e uma poltrona azul semelhante às do avião da Air France.

Para encontrar mais corpos, a Marinha ampliou a frota de embarcações que está à procura de novos vestígios do avião.

O acidente

O Airbus da Air France transportava 228 pessoas de 32 nacionalidades, entre passageiros e tripulantes na noite do último dia 31.

O voo, de número 447, deixou o Rio de Janeiro às 19h30 (horário de Brasília) e fez o último contato de voz às 22h33. Às 22h48, o avião saiu da cobertura do radar de Fernando de Noronha. De acordo com investigadores franceses, em um intervalo de quatro minutos, o avião emitiu 24 mensagens automáticas com sinais de anomalias no voo, das quais 14 entre 23h10 e 23h11.

Airbus da Air France emitiu 24 mensagens antes de desaparecer

Informação foi repassada em entrevista coletiva
na França.Buscas entram no sexto dia.
O Airbus A330 da Air France que desapareceu na madrugada de segunda-feira quando fazia a rota Rio-Paris emitiu 24 sinais de anomalias em seus sistemas durante quatro minutos antes de sua saída da zona de monitoramento do radar do Rio de Janeiro, informaram neste sábado (6) os investigadores franceses em entrevista coletiva.
Embora por enquanto ainda não seja possível estabelecer a causa destes problemas, os investigadores declaram que, no dia do ocorrido, as condições meteorológicas não eram "particularmente excepcionais".

A hipótese de bomba a bordo não foi "excluída 100%", mas o diretor do escritório francês de investigação e análise, Paul-Louis Arslanian, disse que não é o mais provável com os elementos que se tem até agora.

Segundo Arslanian, os sinais enviados pela aeronave mostram que o piloto automático não estava ligado, mas não está claro se ele foi desligado pelos pilotos ou pararam de funcionar pois receberam informações contraditórias de velocidades.